Único integrante da bancada da Paraíba sem parente na política, Luiz Couto diz que predomínio de famílias inibe renovação de ideias e perpetua prática do ‘toma lá, dá cá’
Único parlamentar paraibano a não ter familiares na política, o deputado Luiz Couto (PT) critica a influência política de parentes nas eleições. Para Couto, a sucessão de poder em um mesmo núcleo familiar preocupa por impedir, entre outras coisas, a renovação das propostas políticas. O deputado afirma que, em seu estado, muitos políticos ainda adotam a prática do coronelismo, mas um “coronelismo moderno”. “Continuam tendo um discurso bonito, mas a prática é do ‘toma lá, dá cá’, com forte poder econômico e fortalecimento das relações familiares, na lógica de ‘primeiro, os meus’. É o chamado nepotismo político. Essa é uma realidade que nos preocupa”, disse. O deputado paraibano critica também a indicação de parentes para a suplência de senadores, prática ainda comum no Senado. Como mostrou o Congresso em Foco em novembro, cinco dos 54 senadores eleitos em outubro têm parentes na própria suplência.
“Na reforma política, nós temos que acabar com isso. Há senadores que colocam filho, tio, pai de suplente. Isso é nepotismo politiqueiro. Precisamos mudar isso. Precisamos mudar isso numa reforma política que não seja apenas pano novo em roupa velha”, disse Couto. O ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara também avalia que é preciso criar uma nova cultura política, em que os eleitores percebam a coerência entre o que se fala e o que se faz. “São duas coisas: coerência e ética. Precisamos ter uma cultura onde a consciência política cresça. E isso passa pela educação, não só a educação de conhecimento, mas para a cidadania. O eleitor precisa saber que o voto é uma arma, que se ele der o tiro errado, o tiro se volta contra ele”, compara Couto.
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“Na reforma política, nós temos que acabar com isso. Há senadores que colocam filho, tio, pai de suplente. Isso é nepotismo politiqueiro. Precisamos mudar isso. Precisamos mudar isso numa reforma política que não seja apenas pano novo em roupa velha”, disse Couto. O ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara também avalia que é preciso criar uma nova cultura política, em que os eleitores percebam a coerência entre o que se fala e o que se faz. “São duas coisas: coerência e ética. Precisamos ter uma cultura onde a consciência política cresça. E isso passa pela educação, não só a educação de conhecimento, mas para a cidadania. O eleitor precisa saber que o voto é uma arma, que se ele der o tiro errado, o tiro se volta contra ele”, compara Couto.
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