domingo, 31 de março de 2013

Preso por embriaguez ao volante, vereador de Igaracy paga fiança e vai responder em liberdade


Parlamentar foi detido após se envolver em acidente no centro de Igaracy. Por Redação da Folha - O vereador de Igaracy, Geraldo Batista de Sousa, conhecido como Geraldo Regina, de 46 anos, foi autuado em flagrante no final da noite dessa sexta-feira, 29, por embriaguez ao volante pelo delegado plantonista Joáis Marques, mas pagou fiança de dois salários mínimos e vai responder ao processo em liberdade. Ele também sofrerá uma multa administrativa de quase dois mil reais.  Geraldo foi preso no começo da noite pela Policia Militar, minutos depois de bater o seu carro, um gol  prata, em outro veículo que se encontrava estacionado na praça central de Igaracy. O dono do carro atingido, o funcionário público estadual Joilton Herik Soares de Oliveira, de 33 anos, que é de Aguiar, acionou a polícia e acusou o vereador de ter deixado o local do acidente para tentar fugir de suas responsabilidades civis. Segundo os policiais militares, o parlamentar mirim, encontrado em outro local da cidade, apresentava sintomas de embriaguez e negou que tivesse provocado o acidente. Contrariado, ele também afirmou, conforme ainda o relatório da PM, que tem influência política junto ao governador e que iria transferir todos os PMs que estavam na ocorrência. "No correr da investigação, ele também poderá ser indiciado por ameaça contra os policiais", comentou o delegado. Levado à delegacia de Itaporanga, o vereador foi autuado, mas negou que tivesse bebido, no entanto, em um vídeo gravado pela PM, o parlamentar mirim confessa ter ingerido bebida alcoólica.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Coreia do Norte e Coreia do Sul em pé de guerra. "Salve-se quem puder"

A Coreia do Norte vai cortar o último canal de comunicação com o Sul porque uma guerra pode estourar "a qualquer momento", afirmou o país nesta quarta-feira, dias depois de advertir os Estados Unidos e a Coreia do Sul sobre um  ataque nuclear.  O movimento é o mais recente em uma série de ameaças belicosas da Coreia do Norte em resposta a novas sanções da ONU, impostas após um terceiro teste nuclear realizado em fevereiro, e de exercícios militares "hostis" entre os EUA e a Coreia do Sul.  O Norte já tinha parado de responder às chamadas em uma linha direta com o Exército norte-americano, que supervisiona a fortemente armada Zona Desmilitarizada (DMZ), e a linha da Cruz Vermelha, que era utilizada por governos de ambos os lados.   "Na situação em que uma guerra pode estourar a qualquer momento, não há nenhuma necessidade de manter comunicações militares entre o norte e o sul, que foram estabelecidas entre as Forças Armadas de ambos os lados", afirmou um porta-voz militar, segundo a agência de notícias norte-coreana KCNA.  Não existe nenhum canal de diálogo e meios de comunicação entre a República Popular da Coreia do Norte e os EUA e entre o norte e o sul."  As Coreias do Norte e Sul ainda estão tecnicamente em guerra, após o conflito civil entre 1950 e 1953 terminar com um armistício, e não um tratado. Recentemente, o Norte afirmou que suspendeu a validade do armistício.  O "canal de diálogo" é usado diariamente para registrar sul-coreanos que trabalham no projeto industrial Kaesong, onde 123 empresas sul-coreanas empregam mais de 50.000 norte-coreanos para produzir bens domésticos.  É o último projeto conjunto que resta em operação entre as Coreias, após o Sul cortar a maior parte da ajuda e do comércio em resposta à morte a tiros de um turista sul-coreano e o naufrágio de uma embarcação naval sul-coreano, que foram considerados de responsabilidade do Norte.

segunda-feira, 25 de março de 2013

TJPB determina pagamento de salários dos servidores municipais de Cacimba de Areia até o 5º dia útil.

A Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, por unanimidade, que a Prefeitura de Cacimba de Areia efetue o pagamento dos salários dos servidores do município até o 5º dia útil subsequente ao mês trabalhado. Com a decisão, nesta segunda-feira (25), os membros do órgão fracionário mantiveram a sentença do juízo de primeiro grau, que havia concedido a segurança em favor do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (Sinfemp). O relator do processo nº 025.2011.003293-2/002 foi do desembargador João Alves da Silva. Em seu voto, o desembargador-relator afirmou que o município deve proporcionar aos servidores um critério razoável de pontualidade e certeza quanto ao pagamento do salário, considerando que a verba visa, unicamente, à sobrevivência do cidadão que, tendo seus proventos pagos em datas não determinadas, fica vulnerável e impossibilitado de garantir a manutenção adequada de seu sustento e de sua família. A retenção salarial constitui uma ilegalidade, já que o salário trata-se de verba de natureza alimentar, indispensável à sobrevivência dos servidores públicos, daí porque, impõe-se ao pagamento em período determinado, possibilitando sua utilização nos moldes do artigo 7º, IV, da Constituição Federal (moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social)”, disse o desembargador João Alves.  A Prefeitura de Cacimba de Areia alegou, em suas razões, que o ato de pagamento encontra-se na seara da discricionariedade administrativa do executivo municipal, estando proibida a ingerência do Judiciário. Para o relator, não há uma ingerência do Poder Judiciário na imposição de data limítrofe para o pagamento mensal dos salários, tampouco desrespeita o princípio constitucional da separação e harmonia entre os Poderes, visto que, pelo contrário, há um dever legal de cumprimento das obrigações pontualmente, especialmente no tocante aos proventos.

sábado, 23 de março de 2013

Evo Morales anuncia processo contra o Chile em Haia por acesso ao mar 13

La Paz, 23 mar (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou neste sábado que nos próximos dias seu país apresentará na Corte de Haia um processo contra o Chile para buscar uma restituição da saída soberana ao mar perdida em uma guerra há 134 anos. "Decidi que nos próximos dias uma comissão viajará a Haia para apresentar um processo para retornar ao mar com soberania", disse Morales em seu discurso para lembrar a invasão do território litorâneo boliviano em 1879 e comemorar o Dia do Mar.  "Com a força da razão e com o calor da união do povo boliviano faremos valer perante o mundo nosso direito a ter um acesso soberano ao mar", acrescentou. O presidente explicou que a Bolívia, após fazer uma consideração "vigorosa e prudente da situação", decidiu iniciar as ações legais no tribunal internacional para resolver a controvérsia com o Chile por meio de mecanismos jurídicos para a solução pacífica.  Segundo Morales, a Assembleia Legislativa boliviana aprovará nesta semana uma lei para ratificar a integridade do Pacto de Bogotá de 1948, que reconhece a jurisdição da Corte de Haia, para definir o processo que será apresentado. 
Leia mais: 
O presidente criticou, ainda, que o Chile tenha ignorado durante 134 anos a reivindicação do povo boliviano de uma reintegração de sua saída para o Pacífico, perdida na guerra de 1879.   "Ao ignorar a reivindicação do povo boliviano, o Chile lhe nega a paz, a solidariedade e a irmandade e nega a integração latino-americana e destrói o sonho dos povos de viver em paz e harmonia, compartilhando benefícios mútuos", disse Morales.   A Bolívia, aliada ao Peru, entrou em guerra contra o Chile no final do século XIX, depois que tropas chilenas ocuparam o território litorâneo boliviano em seu departamento Litoral. A guerra do Pacífico custou à Bolívia 400 quilômetros de costa e 120 mil quilômetros quadrados de superfície.
 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Sertanejo Hudson é detido em Limeira por porte ilegal de armas

O cantor Udson Cadorini, mais conhecido como Hudson, da dupla Edson e Hudson, foi detido na madrugada desta quarta-feira (20), em Limeira, por porte ilegal de armas, informou a polícia da cidade localizada no interior de São Paulo. O músico foi liberado após pagar fiança de R$ 6 mil. A assessoria de imprensa do cantor confirma a passagem dele pela polícia.
De acordo com o boletim de ocorrência, ao qual o UOL teve acesso, o cantor ligou para a ex-mulher, Giovana Higa, na madrugada e em tom de ameaça disse que passaria na casa dela para pegar o carro que pertence à filha dos dois, Letícia, de 21 anos. Assustada, a mulher acionou a polícia. Quando Hudson chegou ao local, policiais já esperavam pelo cantor em frente à casa da ex-mulher, localizada na Vila Claudia. Ao avistar a polícia, Hudson deu meia volta, mas foi seguido pelas autoridades. Ao ser abordado, foram encontradas no carro duas armas, uma pistola e um revólver calibre 38, um soco inglês e um canivete. De acordo com o delegado que atendeu o caso, José Henrique Ventura, o cantor tem o registro das armas, mas não tem autorização para tirá-las de casa.  À reportagem, o marido de Giovana, Paulo Sérgio de Oliveira, contou que Hudson mandou mensagens de celular com provocações durante toda a terça. Com isso, ele queria me ridicularizar, humilhar", contou Paulo Sérgio. À noite, Hudson mandou uma nova mensagem, dessa vez para o celular de Letícia Higa, filha de Hudson e Giovana. "Ele disse que iria até nossa casa para resolver o problema. Como sabemos que ele sempre anda armado, resolvi chamar a polícia", afirmou Paulo Sérgio. 
Outros problemas com a polícia:
Em janeiro de 2012, a Justiça de Limeira chegou a expedir um mandado de prisão a Hudson por falta de pagamento de pensão à filha, Letícia Higa da Silva. Hudson, no entanto, conseguiu evitar a prisão com um acordo e pagou cerca de R$ 90 mil.  Em dezembro de 2012,  outra  ex-mulher de Hudson, Larissa Lopes, morreu , também em Limeira. A assessoria de imprensa do 1º Distrito Policial de Limeira, onde o caso foi registrado, afirma que Larissa, de 26 anos, se suicidou com um tiro na cabeça. Um dia depois da morte, Hudson divulgou uma carta póstuma a sua ex-mulher. "Estou arrasado, moído e até agora não entendi nada", afirmou Hudson. Na carta, o cantor também exalta a seriedade da relação que teve com Larissa e diz que acreditava que ficariam juntos novamente.

Município não cumpre contrato e terá de pagar por serviços prestados no transporte de estudantes

A Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve, por unanimidade, sentença do Juízo de Primeiro grau que condenou a Prefeitura de Marcação a honrar contrato no valor de R$ 5 mil na ação de cobrança, em favor de Wilson Dantas, pelo descumprimento de pagamento de serviços efetivamente prestados. A apelação cível nº 058.2008.001110-7/001 foi julgada na manhã desta segunda-feira (18), durante sessão ordinária do órgão fracionário.  Ao desprover o recurso da municipalidade, o relator do processo, desembargador João Alves da Silva, afirmou que fora celebrado contrato entre as partes, tendo por objeto o transporte de estudantes da zona rural de Marcação para o município de Rio Tinto. “Havendo documentos nos autos que comprovam a efetiva prestação de serviço de transportes de estudantes pelo autor ao Município, e não tendo este demonstrado fato modificativo, impeditivo ou extinto do direito daquele, consoante previsto previsto no artigo 333, do CPC, deve ser mantida a sentença que condenou o Município a pagar o valor devido”, observou o relator.  O desembargador ressaltou também que a prefeitura de Marcação não apresentou um documento sequer a afastar sua alegação, limitando-se afirmar ter havido fraude na contratação, sem qualquer indício de prova. “Ainda que a prestação de serviços tivesse se dado de maneira irregular, tal fato, por ele apenas, não inviabilizaria o pagamento ao autor, eis que o Município não pode se valer de irregularidades para as quais ele mesmo concorreu para justificar o descumprimento de suas obrigações, sob pena de enriquecimento indevido”, disse.
O Município aduziu, no mérito, que o contrato firmado não poderia ter sido celebrado sem que houvesse licitação, haja vista seu valor superar o limite legal da dispensa licitatória.
Gecom – Marcus Vinícius Leite

domingo, 17 de março de 2013

O Campinense é o campeão do Nordeste

 
O Campinense é o campeão do Nordeste. Em partida emocionante, realizada na tarde deste domingo no Estádio Amigão, em Campina Grande, o time paraibano venceu o ASA por 2 a 0 e ficou com o título da Copa do Nordeste de 2013. Os gols da vitória saíram no segundo tempo do jogo e a conquista, a mais importante da história do futebol paraibano, fez com que mais de 20 mil torcedores rubro-negros que lotavam o estádio fizessem uma festa espetacular.  O time da Paraíba podia até perder por 1 a 0 que ainda assim seria campeão, devido a vantagem que conquistou ao vencer o jogo de ida em Arapiraca, no domingo anterior, por 2 a 1. Mas jogando melhor durante quase todo o jogo e com um goleiro Panteira extremamente seguro quando precisou, o time conseguiu mais uma vitória.
Primeiro tempo tenso.
O Campinense tinha a vantagem, mas não quis saber de retranca. Foi para cima nos primeiros minutos e tinha bem mais posse de bola. Chegava principalmente a partir das armações do meia Bismarck, que distribuía a bola para diferentes jogadores do setor ofensivo raposeiro. O primeiro deles foi Zé Paulo, que invadiu a área, mas foi desarmado pelo goleiro Gilson.  Na sequência, Jéfferson Maranhense teve a sua chance. Ele entrou na área pelo lado direito, dividiu com o zagueiro e caiu no chão. A torcida pediu pênalti, mas o árbitro nada marcou. O Campinense gostava do jogo e aos 14 minutos teve outra bela chance. Zé Paulo de fora da área chutou forte e a bola passou muito perto da trave adversária.   Aos poucos, contudo, o ASA começava a gostar do duelo. O primeiro bom lance do time de Arapiraca foi aos 16 minutos. Wanderson chutou forte e rasteiro. Pantera fez uma bonita defesa. Era o primeiro susto que a torcida raposeira, que lotava o estádio, levava.  Algum tempo depois, o ASA chegava mais uma vez. E mais uma vez com Wanderson. Ele avançou em velocidade, cortou do zagueiro e soltou uma bomba para outra difícil defesa de Pantera. Desta vez em dois tempos.  Nos minutos finais do primeiro tempo, a Raposa voltou a atacar com mais ferocidade. Zé Paulo, Bismarck, Panda e Jéfferson Maranhense começaram a tramar uma série de jogadas ofensivas, quase sempre pelo lado direito, e levavam bastante perigo ao gol de Gilson. Foram pelo menos três boas chances, mas a finalização insistia em sair errado.  Numa das oportunidades, Bismarck lançou Panda, que cruzou para Zé Paulo. A jogada foi muito rápida e por pouco não saiu o gol. Já nos acréscimos, mais uma vez Bismarck. Ele chutou a bola para Dedé. O volante deixou ela quicar uma vez no campo e soltou a bomba. Mais uma vez a bola passou muito perto.
Festa da Raposa no segundo tempo.
O treinador Oliveira Canindé não gostou nada do time no primeiro tempo. E no vestiário, gritou muito com os jogadores. Ainda assim ele voltou ao segundo tempo sem modificações. E ao que parece apenas os gritos foram suficientes.  Logo no primeiro minuto de segundo tempo, Zé Paulo partiu com extrema velocidade para o ataque. Ele entrou na área e passou para Jéfferson Maranhense fazer de peixinho 1 a 0. Festa no Estádio Amigão. Uma multidão gritava e comemorava a abertura do placar.  E o time do Campinense se empolgou com o gol. Bismarck cruzou na área e Edvânio quase amplia. Aos 13 minutos, outra boa chance de Zé Paulo. Sempre com muita velocidade ele venceu do zagueiro, chutou e obrigou Gilson a fazer bela defesa.  O ASA também atacava, mas já sem tanta efetividade. Num dos lances, Pedro Silva, que entrara pouco antes, chutou para fora. Aos 20, mais uma vez Pedro Silva. Esta passa mais perto, mas vai novamente para fora. Pouco depois, contudo, o time alagoano sofre um grave revés, quando Glaybson foi expulso ao fazer falta dura, parando o ataque raposeiro. Ele já tinha cartão amarelo, levou o segundo e foi para o vestiário sob vaias da torcida da casa.  Aos 26 minutos, o torcedor da Raposa já soltava gritos de “olé” e de “é campeão”, mas o ataque do Campinense queria mais. E com 34 minutos de jogo Danilo Portugal tocou para Dedé, que saiu em disparada. Ele entrou na área e até poderia chutar em gol. Mas ao invés disto passou para Ricardo Maranhão livre marcar e fazer 2 a 0.  Os dois times depois disto seguiram num jogo franco. O ASA teve mais uma chance de gol com Glaybson. E o Campinense também teve a sua oportunidade de ampliar. Mas o resto do jogo foi mesmo de posse de bola do Campinense, toques curtos entre um e outro até o apito final. 

sábado, 16 de março de 2013

Final da Copa do Nordeste, time da Série D é favorito contra o da B

Campinense e ASA de Arapiraca são duas zebras na final da Copa do Nordeste. Sem o favoritismo no início da competição, os dois times conseguiram  desbancar tradicionais clubes do futebol nacional como Sport, Fortaleza e Ceará.  Apesar de enfrentar um rival que está na Série B do Nacional, o Campinense venceu por 2 a 1, fora de casa, e leva a vantagem para o segundo duelo no Amigão, diante de sua torcida, neste domingo, às 16h.  Mesmo com o êxito no primeiro confronto na disputa do título, o técnico do Campinense, Oliveira Canindé, prega cautela contra o favoritismo. "Já estive dos dois lados. Com vantagem e com a desvantagem que o ASA está agora", ponderou o comandante em entrevista à TV oficial do clube. Canindé também comentou sobre o gol marcado pelo ASA no fim do jogo de ida, em Arapiraca. "É o gol dos pés no chão. É o gol que nos mantém sem acharmos que já ganhamos alguma coisa. Ainda não conseguimos nada. Faltam 90 minutos, outro jogo. É para ficarmos espertos e não darmos outra oportunidade ou ocasião ao adversário", disse.
HISTÓRIA. A história de fundação do Campinense é curiosa. O clube nasceu em 12 de abril de 1915, quando jovens empreendedores de Campina Grande decidiram criar uma sociedade dançante. Em 1917, o então presidente Arnaldo Albuquerque criou um Departamento de Esportes. O primeiro time de futebol durou poucos meses, foi desativado e só voltou às atividades em 12 de março de 1954.  Atualmente na série D do Campeonato Brasileiro, o time coleciona 19 títulos estaduais, sete a menos do que o maior vencedor do estado: o Botafogo-PB. O Campinense é o segundo clube mais laureado do estado, à frente do arquirrival municipal Treze.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Mizael pega 20 anos pela morte de Mércia

O policial reformado Mizael Bispo da Silva foi condenado nesta quinta-feira (14) a 20 anos de prisão pelo assassinato da ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima, em 23 de maio de 2010. O corpo e o carro da advogada foram encontrados em uma represa na cidade de Nazaré Paulista, na Grande São Paulo. Mércia foi morta aos 28 anos. Na leitura da sentença, o juiz Leandro Bittencourt Cano descreveu os três agravantes aceitos pelo Conselho de Jurados ao analisar se o réu era inocente ou culpado.  Sobre o agravante de crime torpe, por exemplo --segundo a acusação, Mizael se sentia humilhado pelo fim do relacionamento --, o magistrado definiu: "Muitos crimes são cometidos em nome do amor, que mas que tipo de amor é esse?", indagou, para completar: ""Quando é amor o que se sente, não há o mínimo desejo de se livrar da pessoa amada", classificou.  Ao final, o juiz fez a leitura dos agradecimentos com a voz embargada. Ao todo, foram quatro dias de júri no Fórum de Guarulhos (Grande SP). Apos a leitura da sentença, Claudia Nakashima, irmã de Mércia que acompanhava o julgamento, gritou "Assassino maldito!" a Mizael, que deixará o prédio do fórum preso de volta ao presídio militar Romão Gomes, onde estava desde o ano passado.
A mãe de Mércia Nakashima, Janete (à direita), chega ao Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo, para o primeiro dia de julgamento do advogado e policial militar reformado Mizael Bispo de Souza, nesta segunda-feira (11). Durante o depoimento do filho Márcio, a primeira testemunha chamada pela acusação, Janete balançou a cabeça, chorou e chegou a fechar os olhos e apertar as mãos, como se fizesse uma oração Leia mais Diogo Moreira/Frame/Estadão Conteúdo. Mizael foi condenado por um júri de cinco mulheres e dois homens. Esse foi o primeiro júri do Estado –o segundo do Brasil, depois de um realizado em Rondônia –a ser todo transmitido em tempo real via rádio e internet.  Ao todo, os jurados analisaram seis quesitos para responder sim ou não e decidir se o policial reformado era ou não culpado pelo crime. Entre eles, figuraram, por exemplo, se o réu "concorreu para o crime", se "o jurado absolve o acusado?" e se o crime foi praticado "por motivo torpe, em razão da insatisfação com o rompimento" do relacionamento amoroso. Ainda foi questionado aos jurados se houve emprego de "meio cruel" à vítima. Eles se rreuniram para decidir às 16h25. Além do policial reformado, também é acusado pelo crime o vigia Evandro Bezerra da Silva, que está preso no presídio de Tremembé 2 e vai a júri popular em 29 de julho deste ano. Inicialmente, ele seria julgamento com Mizael, mas o júri foi desmembrado a pedido da defesa de Bezerra, que alegava tese conflitante entre os dois acusados.  Todos os jurados ouviram os depoimentos de nove testemunhas –cinco da acusação, três da defesa (que dispensou outras duas) e uma do juízo– e do réu, interrogado nessa quarta-feira (14) apenas pela defesa, uma vez que o promotor do caso, Rodrigo Merlin. Entre os depoimentos, se destacaram o de Márcio Nakashima, irmão da vítima, do delegado Antonio Assunção de Olim, responsável pela investigação do caso. Ambos foram arrolados pela acusação. Márcio, primeira testemunha a ser ouvida no júri, na última segunda-feira (11), chorou em vários momentos das cerca de quatro horas em que depôs e discutiu rispidamente com os advogados de Mizael, os quais acusou de macular a reputação da advogada, e acusou o réu de ter se "transformado" no segundo ano de namoro com a advogada. "Mizael era muito ciumento, possessivo e se transformou. Ele ligava várias vezes para a Mercia", afirmou Márcio, que, alegando medo, pediu para que Mizael fosse retirado do plenário durante o depoimento. Como é advogado e trabalha em sua própria defesa, o réu pediu para continuar na sala, mas o juiz negou. 
Relembre o caso Mércia. Delegado derruba álibi. Já o delegado do caso, ouvido na terça (12), derrubou a tese do réu de que teria se encontrado com uma prostituta no momento em que a advogada era assassinada em Nazaré Paulista.  Mizael alega que, na noite do crime, esteve por quatro horas com uma prostituta, dentro de um carro, em frente ao Hospital Geral de Guarulhos. "Ele não sabia o nome da mulher e, só depois de muita pressão, lembrou a cor do cabelo. Depois deu apenas R$ 20. Além do que, é estranho transar em um lugar de tanto movimento, sem chamar a atenção", disse o delegado, que foi taxativo aos jurados: "Eu não tenho dúvida nenhuma de que Mizael matou a Mércia", declarou. Depoimentos de peritos. Tanto defesa quanto acusação também lançaram mão de peritos para testemunhar em plenário.
O perito explicou que a terra encontrada no sapato de Mizael não era compatível com a encontrada na represa de Nazaré Paulista, onde o corpo de Mércia foi encontrado. "A quantidade de terra encontrada era pequena, mas dá para afirmar que não era compatível", disse Outro perito do caso, o biólogo Carlos Eduardo Bicudo, ouvido como testemunha no primeiro dia de julgamento, disse que algas não se fixam na terra, e sim, em um substrato. Por isso, a terra e a alga encontradas no sapato de Mizael podem ter vindo de locais diferentes.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Bruno confirma morte de Eliza e culpa Macarrão

Cabisbaixo, goleiro Bruno Fernandes ouve depoimentos no Salão do Júri do fórum de Contagem (MG). Em seu 3º dia de julgamento, o jogador negou ter sido o mandante da morte de sua amante, Eliza Samudio, mas admitiu parte de responsabilidade pelo crime. "Como mandante dos fatos, eu nego, mas, de certa forma, me sinto culpado", disse, referindo-se ao sequestro e morte de Eliza, bem como o sequestro do bebê.  Em interrogatório na tarde desta quarta-feira (6), o goleiro Bruno Fernandes culpou seu ex-assessor Luiz Henrique Romão, o Macarrão, pela morte de Eliza Samudio. De acordo com a versão de Bruno, a morte de Eliza ocorreu na sexta-feira, 11 de junho de 2010 a polícia diz que Eliza morreu em 10 de junho. O goleiro afirma que Eliza e o filho Bruninho Samudio deixaram o sítio com Luiz Henrique e Jorge Luiz Rosa, primo de Bruno, menor à época. O grupo teria deixado o local em um veículo EcoSport. Em novembro, Macarrão, 27, ,amigo de infância e ex-braço-direito do goleiro Bruno Souza, foi condenado pelo Tribunal do Júri de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), a 15 anos pelo sequestro, cárcere privado e morte da modelo Eliza Samudio, ex-amante do atleta, além do sequestro e cárcere de seu filho Bruninho. Ele foi inocentado da acusação de ocultação do cadáver. Bruno, chorando muito durante o depoimento, afirmou que Eliza lhe disse que "iria para um ponto de táxi" porque tinha de ir para a capital paulista. "Ela disse que precisava de dinheiro para resolver problemas pessoais em São Paulo. Até então eu acreditava que seria aquilo ali."  Na mesma noite, entre 22h e 23h, segundo Bruno, retornaram Macarrão, Jorge e o filho dele com Eliza. "Desceram do carro o Jorge, muito assustado, e o Macarrão um pouco mais tranquilo que o Jorge, mas também assustado", disse Bruno, aos prantos. "Estranhei que a criança estava na mão dele, chorando, e perguntei a ele: "Poxa, cadê a Eliza? Pelo amor de Deus, o que vocês fizeram com ela?", disse Bruno em seu depoimento.  De acordo com Bruno, nesse momento Macarrão disse a ele. "Resolvi o problema que tanto te atormentava". "O Jorge me disse que o Macarrão ajudou a matar Eliza. Nesse momento eu fiquei desesperado, chorei muito. Eu disse: "Macarrão, o que você fez? Não tinha necessidade". Ele falou que tinha resolvido o problema", disse Bruno, chorando muito.  Bruno afirmou que Macarrão não contou a ele como Eliza teria sido morta e quem descreveu como ocorreu o crime foi o primo. "Jorge falou comigo que o Macarrão foi até próximo ao estádio Mineirão, foi ao orelhão, e falou com uma pessoa que não sabe quem era." 
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De acordo com o goleiro, Jorge lhe relatou que ele e Macarrão começaram a seguir um homem em uma moto até a cidade de Vespasiano (MG), onde seria a casa do autor da morte de Eliza.  O goleiro descreveu como Eliza teria sido morta, a partir do relato que Jorge lhe deu, mas não citou quem foi a pessoa que matou Eliza. "O Macarrão chutou as pernas da Eliza. Isso foi o que o Jorge me falou. Ele ainda me falou que a pessoa esquartejou o corpo dela e tinha dado para os cachorros comerem", afirmou o goleiro. Após Jorge lhe relatar o crime, Bruno disse que repreendeu Luiz Henrique Romão. "Macarrão, o que você fez? Você acabou com a minha vida", disse o goleiro. Segundo Bruno, Macarrão não estava presente quando Jorge contou como Eliza foi morta. "O Luiz Henrique não confirmou a história e disse que Jorge estava louco."  Enquanto Bruno confessava a morte e esquartejamento de Eliza, a mãe da vítima, Sônia Moura tomava uma Coca-Cola em lata. Sônia Moura manteve-se impassível.

domingo, 3 de março de 2013

Campinense vence Fortaleza está na final da Copa do Nordeste

O Campinense escreveu mais um capítulo inédito na sua história ao vencer o Fortaleza, no estádio Amigão, em Campina Grande.Com gol de Zé Paulo, de pênalti, logo aos dois minutos do primeiro tempo, a Raposa derrotou o Leão pela primeira vez em jogos oficiais e ainda se classificou para a final da Copa do Nordeste, que será disputada contra o ASA, em duas partidas. No jogo de ida, o Campinense havia perdido por dois a um, na capital cearense.  Animado pela torcida que compareceu em massa ao estádio Amigão, o Campinense começou a partida com tudo, indo para cima do Fortaleza, tentando marcar o primeiro gol logo no início da partida. E o gol veio como havia sido planejado. Apesar do início desastroso, o Fortaleza foi para cima, dando trabalho ao Campinense que não se fez de rogado e não deu espaço ao adversário, procurando manter o resultado e, nos contra golpes tentar ampliar o placar até o final do segundo tempo. “Nós queríamos ampliar, mas como não deu, lutamos para evitar um gol do Fortaleza e assegurar nossa vitória que era o que importava”, disse Jefferson Maranhense. Num dos lances do primeiro tempo, o Fortaleza tentou alçar bolas na área do Campinense, mas zaga da Raposa estava atenta.
EMOÇÃO ATÉ O FIM.
Assizinho fez boa jogada individual pela esquerda, cruzou na área e a defesa do Campinense afastou. Apesar da pressão dos cearenses, o rubro-negro teve várias chances de fazer gol, mas perdeu as oportunidades pela forte marcação do adversário. Zé Paulo teve uma boa oportunidade de ampliar para o Campinense. Ele recebeu a bola em liberdade, entrou em alta velocidade, fez o drible em cima da marcação, mas chutou a bola na trave do goleiro do Fortaleza. Jefferson Maranhense também foi o nome do jogo, mas de forma negativa. Em um dos lances ele pegou a sobra, chutou, mas João Carlos defendeu. Jefferson perdeu um pênalti e a chance da Raposa ampliar o placar e ter mais tranquilidade para administrar o resultado.  De acordo com o técnico do Campinense, Oliveira Canindé, embora o time tenha perdido muitos gols, o resultado esperado foi alcançado e a equipe atuou motivada com o incentivo da torcida. “Nossa torcida foi fundamental com o incentivo que contagia e arrepia. Você tem que entrar e fazer. Eu ainda não consegui vencer na Paraíba, mas agora gostaríamos de conseguir este resultado positivo”.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Presidente paraguaio pede que Brasil devolva troféus de guerra

O canhão "Cristão", apreendido durante a guerra do Paraguaio, exposto no Museu Histórico Nacional no Rio. O presidente paraguaio, Federico Franco, voltou a pedir nesta sexta-feira que o Brasil devolva os troféus da Guerra do Paraguai (1864-70), travada entre o país e a Tríplice Aliança (Argentina, Brasil e Uruguai). O pedido foi feito durante um evento para marcar o 143º aniversário do confronto.  "Venho hoje ao altar da pátria para reivindicar e exigir a devolução do canhão cristão e do arquivo secreto da Tríplice Aliança que estão na República do Brasil", disse Franco, em discurso. "O canhão Cristão é propriedade do Paraguai. Os arquivos militares que estão no Rio de Janeiro também são propriedade do Estado paraguaio."  Franco disse que pedia "com respeito, mas com firmeza" à colega Dilma Rousseff "que restitua os troféus da guerra para que, de alguma maneira, traga paz à sociedade por aquele holocausto que significou a Tríplice Aliança para o país". Paraguai celebra no dia 1º de março de cada ano o Dia dos Heróis, como lembrança pela morte em 1870 do marechal Francisco Solano López, em Cerro Corá, pelas mãos das tropas brasileiras. A ocupação de Assunção se manteve até 1876.  A eliminação do condutor paraguaio do conflito colocou fim à guerra que devastou o país e reduziu em 10% a sua população masculina. Brasil, Argentina e Uruguai retiraram seus embaixadores de Assunção há oito meses, depois de classificarem de golpe a destituição do esquerdista Fernando Lugo e a substituição dele por Franco, que detinha o cargo de vice-presidente. O Congresso destituiu Lugo via julgamento político "por mau desempenho das funções".




Câmara Criminal do TJ nega recurso e mantém condenação a apresentador de rádio por crime de injuria e difamação

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, negou provimento ao recurso interposto por Alberto Vilar de Sousa, apresentador do programa de rádio “Os Segredos de Sumé”, em desfavor da sentença que o condenou por injúria e difamação contra o então prefeito da localidade Francisco Duarte da Silva Neto. O autor alega que o impetrado denegriu sua imagem perante a sociedade local. A Apelação Criminal de nº 045.2010.000653-0/001 teve como relator o desembargador João Benedito da Silva.
 Consta nos autos que o apresentador do programa “Os Segredos de Sumé”, veiculado na rádio Alternativa FM, fez comentários injuriosos contra sua pessoa e gestão. Citou trechos das gravações: “…mas ele liga pra lei? …a lei é ele! Ele faz o que ele quer! …ele não tá nem ligando para lei… a lei é ele… ele desmoraliza a justiça toda semana…” incidindo desta forma nas penas do art. 139 do Código Penal.   Em suas razões o apresentador alegou não ter tido a intenção de injuriar o ex-prefeito e que tudo não passou de uma injustificada animosidade política, gerando situações vexatórias para ambos. Afirmou ainda que não teve intenções em propagar sentimentos pessoais sobre uma eventual conduta ilícita praticada pelo gestor.  Para o relator, João Benedito da Silva, os argumentos da apelação não procedem, e conforme assinalado na sentença, a conduta do querelado consistiu em atingir a imagem do querelante: “O acusado, ao se dirigir a vítima através da rádio, se excedeu nos termos proferidos conta ele, atingindo sua honra subjetiva, o que parece ter sido prática corriqueira ao longo de vários anos”, explicou.