O Campinense é o campeão do Nordeste. Em partida emocionante, realizada na
tarde deste domingo no Estádio Amigão, em Campina Grande, o time
paraibano venceu o ASA por 2 a 0 e ficou com o título da Copa do
Nordeste de 2013. Os gols da vitória saíram no segundo tempo do jogo e a
conquista, a mais importante da história do futebol paraibano, fez com
que mais de 20 mil torcedores rubro-negros que lotavam o estádio
fizessem uma festa espetacular. O time da Paraíba podia até perder por 1 a 0 que ainda assim seria
campeão, devido a vantagem que conquistou ao vencer o jogo de ida em
Arapiraca, no domingo anterior, por 2 a 1. Mas jogando melhor durante
quase todo o jogo e com um goleiro Panteira extremamente seguro quando
precisou, o time conseguiu mais uma vitória.
Primeiro tempo tenso.
O Campinense tinha a vantagem, mas não quis saber de retranca. Foi para
cima nos primeiros minutos e tinha bem mais posse de bola. Chegava
principalmente a partir das armações do meia Bismarck, que distribuía a
bola para diferentes jogadores do setor ofensivo raposeiro. O primeiro
deles foi Zé Paulo, que invadiu a área, mas foi desarmado pelo goleiro
Gilson. Na sequência, Jéfferson Maranhense teve a sua chance. Ele entrou na
área pelo lado direito, dividiu com o zagueiro e caiu no chão. A torcida
pediu pênalti, mas o árbitro nada marcou. O Campinense gostava do jogo e
aos 14 minutos teve outra bela chance. Zé Paulo de fora da área chutou
forte e a bola passou muito perto da trave adversária. Aos poucos, contudo, o ASA começava a gostar do duelo. O primeiro bom
lance do time de Arapiraca foi aos 16 minutos. Wanderson chutou forte e
rasteiro. Pantera fez uma bonita defesa. Era o primeiro susto que a
torcida raposeira, que lotava o estádio, levava. Algum tempo depois, o ASA chegava mais uma vez. E mais uma vez com
Wanderson. Ele avançou em velocidade, cortou do zagueiro e soltou uma
bomba para outra difícil defesa de Pantera. Desta vez em dois tempos. Nos minutos finais do primeiro tempo, a Raposa voltou a atacar com mais
ferocidade. Zé Paulo, Bismarck, Panda e Jéfferson Maranhense começaram a
tramar uma série de jogadas ofensivas, quase sempre pelo lado direito, e
levavam bastante perigo ao gol de Gilson. Foram pelo menos três boas
chances, mas a finalização insistia em sair errado. Numa das oportunidades, Bismarck lançou Panda, que cruzou para Zé
Paulo. A jogada foi muito rápida e por pouco não saiu o gol. Já nos
acréscimos, mais uma vez Bismarck. Ele chutou a bola para Dedé. O
volante deixou ela quicar uma vez no campo e soltou a bomba. Mais uma
vez a bola passou muito perto.
Festa da Raposa no segundo tempo.
O treinador Oliveira Canindé não gostou nada do time no primeiro tempo.
E no vestiário, gritou muito com os jogadores. Ainda assim ele voltou
ao segundo tempo sem modificações. E ao que parece apenas os gritos
foram suficientes. Logo no primeiro minuto de segundo tempo, Zé Paulo partiu com extrema
velocidade para o ataque. Ele entrou na área e passou para Jéfferson
Maranhense fazer de peixinho 1 a 0. Festa no Estádio Amigão. Uma
multidão gritava e comemorava a abertura do placar. E o time do Campinense se empolgou com o gol. Bismarck cruzou na área e
Edvânio quase amplia. Aos 13 minutos, outra boa chance de Zé Paulo.
Sempre com muita velocidade ele venceu do zagueiro, chutou e obrigou
Gilson a fazer bela defesa. O ASA também atacava, mas já sem tanta efetividade. Num dos lances,
Pedro Silva, que entrara pouco antes, chutou para fora. Aos 20, mais uma
vez Pedro Silva. Esta passa mais perto, mas vai novamente para fora.
Pouco depois, contudo, o time alagoano sofre um grave revés, quando
Glaybson foi expulso ao fazer falta dura, parando o ataque raposeiro.
Ele já tinha cartão amarelo, levou o segundo e foi para o vestiário sob
vaias da torcida da casa. Aos 26 minutos, o torcedor da Raposa já soltava gritos de “olé” e de “é
campeão”, mas o ataque do Campinense queria mais. E com 34 minutos de
jogo Danilo Portugal tocou para Dedé, que saiu em disparada. Ele entrou
na área e até poderia chutar em gol. Mas ao invés disto passou para
Ricardo Maranhão livre marcar e fazer 2 a 0. Os dois times depois disto seguiram num jogo franco. O ASA teve mais
uma chance de gol com Glaybson. E o Campinense também teve a sua
oportunidade de ampliar. Mas o resto do jogo foi mesmo de posse de bola
do Campinense, toques curtos entre um e outro até o apito final.
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