Campinense e ASA de Arapiraca são duas zebras na final da Copa do
Nordeste. Sem o favoritismo no início da competição, os dois times
conseguiram desbancar tradicionais clubes do futebol nacional como
Sport, Fortaleza e Ceará. Apesar de enfrentar um rival que está na Série B do Nacional, o
Campinense venceu por 2 a 1, fora de casa, e leva a vantagem para o
segundo duelo no Amigão, diante de sua torcida, neste domingo, às 16h. Mesmo com o êxito no primeiro confronto na disputa do título, o técnico
do Campinense, Oliveira Canindé, prega cautela contra o favoritismo. "Já estive dos dois lados. Com vantagem e com a desvantagem que o ASA
está agora", ponderou o comandante em entrevista à TV oficial do clube. Canindé também comentou sobre o gol marcado pelo ASA no fim do jogo de ida, em Arapiraca. "É o gol dos pés no chão. É o gol que nos mantém sem acharmos que já
ganhamos alguma coisa. Ainda não conseguimos nada. Faltam 90 minutos,
outro jogo. É para ficarmos espertos e não darmos outra oportunidade ou
ocasião ao adversário", disse.
HISTÓRIA. A história de fundação do Campinense é curiosa. O clube nasceu em 12 de
abril de 1915, quando jovens empreendedores de Campina Grande decidiram
criar uma sociedade dançante. Em 1917, o então presidente Arnaldo Albuquerque criou um Departamento de
Esportes. O primeiro time de futebol durou poucos meses, foi desativado
e só voltou às atividades em 12 de março de 1954. Atualmente na série D do Campeonato Brasileiro, o time coleciona 19
títulos estaduais, sete a menos do que o maior vencedor do estado: o
Botafogo-PB. O Campinense é o segundo clube mais laureado do estado, à
frente do arquirrival municipal Treze.
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