Parlamentar foi detido após se envolver em acidente no centro de Igaracy. Por Redação da Folha - O vereador de
Igaracy, Geraldo Batista de Sousa, conhecido como Geraldo Regina, de 46
anos, foi autuado em flagrante no final da noite dessa sexta-feira, 29,
por embriaguez ao volante pelo delegado plantonista Joáis Marques, mas
pagou fiança de dois salários mínimos e vai responder ao processo em
liberdade. Ele também sofrerá uma multa administrativa de quase dois
mil reais. Geraldo foi preso no começo da noite pela Policia Militar, minutos depois de bater o seu carro, um gol prata, em outro veículo que se encontrava estacionado
na praça central de Igaracy. O dono do carro atingido, o funcionário
público estadual Joilton Herik Soares de Oliveira, de 33 anos, que é de
Aguiar, acionou a polícia e acusou o vereador de ter deixado o local do
acidente para tentar fugir de suas responsabilidades civis. Segundo os policiais militares, o parlamentar mirim, encontrado em outro local da cidade,
apresentava sintomas de embriaguez e negou que tivesse provocado o
acidente. Contrariado, ele também afirmou, conforme ainda o relatório da
PM, que tem influência política junto ao governador e que iria
transferir todos os PMs que estavam na ocorrência. "No correr da
investigação, ele também poderá ser indiciado por ameaça contra os
policiais", comentou o delegado. Levado à delegacia de
Itaporanga, o vereador foi autuado, mas negou que tivesse bebido, no
entanto, em um vídeo gravado pela PM, o parlamentar mirim confessa ter
ingerido bebida alcoólica.
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domingo, 31 de março de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
Coreia do Norte e Coreia do Sul em pé de guerra. "Salve-se quem puder"
A Coreia do Norte vai cortar o último canal de comunicação com o Sul
porque uma guerra pode estourar "a qualquer momento", afirmou o país
nesta quarta-feira, dias depois de advertir os Estados Unidos e a Coreia
do Sul sobre um ataque nuclear. O movimento é o mais recente em uma série de ameaças belicosas da
Coreia do Norte em resposta a novas sanções da ONU, impostas após um
terceiro teste nuclear realizado em fevereiro, e de exercícios militares
"hostis" entre os EUA e a Coreia do Sul. O Norte já tinha parado de responder às chamadas em uma linha direta
com o Exército norte-americano, que supervisiona a fortemente armada
Zona Desmilitarizada (DMZ), e a linha da Cruz Vermelha, que era
utilizada por governos de ambos os lados. "Na situação em que uma guerra pode estourar a qualquer momento, não há
nenhuma necessidade de manter comunicações militares entre o norte e o
sul, que foram estabelecidas entre as Forças Armadas de ambos os lados",
afirmou um porta-voz militar, segundo a agência de notícias
norte-coreana KCNA. Não existe nenhum canal de diálogo e meios de comunicação entre a
República Popular da Coreia do Norte e os EUA e entre o norte e o sul." As Coreias do Norte e Sul ainda estão tecnicamente em guerra, após o
conflito civil entre 1950 e 1953 terminar com um armistício, e não um
tratado. Recentemente, o Norte afirmou que suspendeu a validade do
armistício. O "canal de diálogo" é usado diariamente para registrar sul-coreanos
que trabalham no projeto industrial Kaesong, onde 123 empresas
sul-coreanas empregam mais de 50.000 norte-coreanos para produzir bens
domésticos. É o último projeto conjunto que resta em operação entre as Coreias,
após o Sul cortar a maior parte da ajuda e do comércio em resposta à
morte a tiros de um turista sul-coreano e o naufrágio de uma embarcação
naval sul-coreano, que foram considerados de responsabilidade do Norte.
segunda-feira, 25 de março de 2013
TJPB determina pagamento de salários dos servidores municipais de Cacimba de Areia até o 5º dia útil.
A
Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba determinou, por
unanimidade, que a Prefeitura de Cacimba de Areia efetue o pagamento dos
salários dos servidores do município até o 5º dia útil subsequente ao
mês trabalhado. Com a decisão, nesta segunda-feira (25), os membros do
órgão fracionário mantiveram a sentença do juízo de primeiro grau, que
havia concedido a segurança em favor do Sindicato dos Funcionários
Públicos Municipais de Patos e Região (Sinfemp). O relator do processo
nº 025.2011.003293-2/002 foi do desembargador João Alves da Silva. Em
seu voto, o desembargador-relator afirmou que o município deve
proporcionar aos servidores um critério razoável de pontualidade e
certeza quanto ao pagamento do salário, considerando que a verba visa,
unicamente, à sobrevivência do cidadão que, tendo seus proventos pagos
em datas não determinadas, fica vulnerável e impossibilitado de garantir
a manutenção adequada de seu sustento e de sua família. “A
retenção salarial constitui uma ilegalidade, já que o salário trata-se
de verba de natureza alimentar, indispensável à sobrevivência dos
servidores públicos, daí porque, impõe-se ao pagamento em período
determinado, possibilitando sua utilização nos moldes do artigo 7º, IV,
da Constituição Federal (moradia, alimentação, educação, saúde, lazer,
vestuário, higiene, transporte e previdência social)”, disse o
desembargador João Alves. A
Prefeitura de Cacimba de Areia alegou, em suas razões, que o ato de
pagamento encontra-se na seara da discricionariedade administrativa do
executivo municipal, estando proibida a ingerência do Judiciário. Para
o relator, não há uma ingerência do Poder Judiciário na imposição de
data limítrofe para o pagamento mensal dos salários, tampouco
desrespeita o princípio constitucional da separação e harmonia entre os
Poderes, visto que, pelo contrário, há um dever legal de cumprimento das
obrigações pontualmente, especialmente no tocante aos proventos.
sábado, 23 de março de 2013
Evo Morales anuncia processo contra o Chile em Haia por acesso ao mar 13
La Paz, 23 mar (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou
neste sábado que nos próximos dias seu país apresentará na Corte de Haia
um processo contra o Chile para buscar uma restituição da saída
soberana ao mar perdida em uma guerra há 134 anos. "Decidi que nos próximos dias uma comissão viajará a Haia para
apresentar um processo para retornar ao mar com soberania", disse
Morales em seu discurso para lembrar a invasão do território litorâneo
boliviano em 1879 e comemorar o Dia do Mar. "Com a força da razão e com o calor da união do povo boliviano faremos
valer perante o mundo nosso direito a ter um acesso soberano ao mar",
acrescentou. O presidente explicou que a Bolívia, após fazer uma consideração
"vigorosa e prudente da situação", decidiu iniciar as ações legais no
tribunal internacional para resolver a controvérsia com o Chile por meio
de mecanismos jurídicos para a solução pacífica. Segundo Morales, a Assembleia Legislativa boliviana aprovará nesta
semana uma lei para ratificar a integridade do Pacto de Bogotá de 1948,
que reconhece a jurisdição da Corte de Haia, para definir o processo que
será apresentado.
Leia mais:
quarta-feira, 20 de março de 2013
Sertanejo Hudson é detido em Limeira por porte ilegal de armas
O cantor Udson Cadorini, mais conhecido como Hudson, da dupla Edson e
Hudson, foi detido na madrugada desta quarta-feira (20), em Limeira, por
porte ilegal de armas, informou a polícia da cidade localizada no
interior de São Paulo. O músico foi liberado após pagar fiança de R$ 6
mil. A assessoria de imprensa do cantor confirma a passagem dele pela
polícia.
De acordo com o boletim de ocorrência, ao qual o UOL
teve acesso, o cantor ligou para a ex-mulher, Giovana Higa, na madrugada
e em tom de ameaça disse que passaria na casa dela para pegar o carro
que pertence à filha dos dois, Letícia, de 21 anos. Assustada, a mulher
acionou a polícia. Quando Hudson chegou ao local, policiais já esperavam
pelo cantor em frente à casa da ex-mulher, localizada na Vila Claudia. Ao avistar a polícia, Hudson deu meia volta, mas foi seguido pelas
autoridades. Ao ser abordado, foram encontradas no carro duas armas, uma
pistola e um revólver calibre 38, um soco inglês e um canivete. De
acordo com o delegado que atendeu o caso, José Henrique Ventura, o
cantor tem o registro das armas, mas não tem autorização para tirá-las
de casa. À reportagem, o marido de Giovana, Paulo Sérgio de Oliveira, contou que Hudson mandou mensagens de celular com provocações
durante toda a terça. Com isso, ele queria me ridicularizar, humilhar",
contou Paulo Sérgio. À noite, Hudson mandou uma nova mensagem, dessa
vez para o celular de Letícia Higa, filha de Hudson e Giovana. "Ele
disse que iria até nossa casa para resolver o problema. Como sabemos que
ele sempre anda armado, resolvi chamar a polícia", afirmou Paulo
Sérgio.
Outros problemas com a polícia:
Em janeiro de 2012, a Justiça de Limeira chegou a expedir um mandado de
prisão a Hudson por falta de pagamento de pensão à filha, Letícia Higa
da Silva. Hudson, no entanto, conseguiu evitar a prisão com um acordo e
pagou cerca de R$ 90 mil. Em dezembro de 2012, outra ex-mulher de Hudson, Larissa Lopes, morreu
, também em Limeira. A assessoria de imprensa do 1º Distrito Policial
de Limeira, onde o caso foi registrado, afirma que Larissa, de 26 anos,
se suicidou com um tiro na cabeça. Um dia depois da morte, Hudson divulgou uma carta póstuma a sua
ex-mulher. "Estou arrasado, moído e até agora não entendi nada", afirmou
Hudson. Na carta, o cantor também exalta a seriedade da relação que
teve com Larissa e diz que acreditava que ficariam juntos novamente.
Município não cumpre contrato e terá de pagar por serviços prestados no transporte de estudantes
A
Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve, por
unanimidade, sentença do Juízo de Primeiro grau que condenou a
Prefeitura de Marcação a honrar contrato no valor de R$ 5 mil na ação de
cobrança, em favor de Wilson Dantas, pelo descumprimento de pagamento
de serviços efetivamente prestados. A apelação cível nº
058.2008.001110-7/001 foi julgada na manhã desta segunda-feira (18),
durante sessão ordinária do órgão fracionário. Ao desprover o recurso da municipalidade, o relator do processo,
desembargador João Alves da Silva, afirmou que fora celebrado contrato
entre as partes, tendo por objeto o transporte de estudantes da zona
rural de Marcação para o município de Rio Tinto. “Havendo documentos nos autos que comprovam a efetiva prestação de
serviço de transportes de estudantes pelo autor ao Município, e não
tendo este demonstrado fato modificativo, impeditivo ou extinto do
direito daquele, consoante previsto previsto no artigo 333, do CPC, deve
ser mantida a sentença que condenou o Município a pagar o valor
devido”, observou o relator. O desembargador ressaltou também que a prefeitura de Marcação não
apresentou um documento sequer a afastar sua alegação, limitando-se
afirmar ter havido fraude na contratação, sem qualquer indício de prova.
“Ainda que a prestação de serviços tivesse se dado de maneira
irregular, tal fato, por ele apenas, não inviabilizaria o pagamento ao
autor, eis que o Município não pode se valer de irregularidades para as
quais ele mesmo concorreu para justificar o descumprimento de suas
obrigações, sob pena de enriquecimento indevido”, disse.
O Município aduziu, no mérito, que o contrato firmado não poderia ter
sido celebrado sem que houvesse licitação, haja vista seu valor superar
o limite legal da dispensa licitatória.
domingo, 17 de março de 2013
O Campinense é o campeão do Nordeste
O Campinense é o campeão do Nordeste. Em partida emocionante, realizada na
tarde deste domingo no Estádio Amigão, em Campina Grande, o time
paraibano venceu o ASA por 2 a 0 e ficou com o título da Copa do
Nordeste de 2013. Os gols da vitória saíram no segundo tempo do jogo e a
conquista, a mais importante da história do futebol paraibano, fez com
que mais de 20 mil torcedores rubro-negros que lotavam o estádio
fizessem uma festa espetacular. O time da Paraíba podia até perder por 1 a 0 que ainda assim seria
campeão, devido a vantagem que conquistou ao vencer o jogo de ida em
Arapiraca, no domingo anterior, por 2 a 1. Mas jogando melhor durante
quase todo o jogo e com um goleiro Panteira extremamente seguro quando
precisou, o time conseguiu mais uma vitória.
Primeiro tempo tenso.
O Campinense tinha a vantagem, mas não quis saber de retranca. Foi para
cima nos primeiros minutos e tinha bem mais posse de bola. Chegava
principalmente a partir das armações do meia Bismarck, que distribuía a
bola para diferentes jogadores do setor ofensivo raposeiro. O primeiro
deles foi Zé Paulo, que invadiu a área, mas foi desarmado pelo goleiro
Gilson. Na sequência, Jéfferson Maranhense teve a sua chance. Ele entrou na
área pelo lado direito, dividiu com o zagueiro e caiu no chão. A torcida
pediu pênalti, mas o árbitro nada marcou. O Campinense gostava do jogo e
aos 14 minutos teve outra bela chance. Zé Paulo de fora da área chutou
forte e a bola passou muito perto da trave adversária. Aos poucos, contudo, o ASA começava a gostar do duelo. O primeiro bom
lance do time de Arapiraca foi aos 16 minutos. Wanderson chutou forte e
rasteiro. Pantera fez uma bonita defesa. Era o primeiro susto que a
torcida raposeira, que lotava o estádio, levava. Algum tempo depois, o ASA chegava mais uma vez. E mais uma vez com
Wanderson. Ele avançou em velocidade, cortou do zagueiro e soltou uma
bomba para outra difícil defesa de Pantera. Desta vez em dois tempos. Nos minutos finais do primeiro tempo, a Raposa voltou a atacar com mais
ferocidade. Zé Paulo, Bismarck, Panda e Jéfferson Maranhense começaram a
tramar uma série de jogadas ofensivas, quase sempre pelo lado direito, e
levavam bastante perigo ao gol de Gilson. Foram pelo menos três boas
chances, mas a finalização insistia em sair errado. Numa das oportunidades, Bismarck lançou Panda, que cruzou para Zé
Paulo. A jogada foi muito rápida e por pouco não saiu o gol. Já nos
acréscimos, mais uma vez Bismarck. Ele chutou a bola para Dedé. O
volante deixou ela quicar uma vez no campo e soltou a bomba. Mais uma
vez a bola passou muito perto.
Festa da Raposa no segundo tempo.
O treinador Oliveira Canindé não gostou nada do time no primeiro tempo.
E no vestiário, gritou muito com os jogadores. Ainda assim ele voltou
ao segundo tempo sem modificações. E ao que parece apenas os gritos
foram suficientes. Logo no primeiro minuto de segundo tempo, Zé Paulo partiu com extrema
velocidade para o ataque. Ele entrou na área e passou para Jéfferson
Maranhense fazer de peixinho 1 a 0. Festa no Estádio Amigão. Uma
multidão gritava e comemorava a abertura do placar. E o time do Campinense se empolgou com o gol. Bismarck cruzou na área e
Edvânio quase amplia. Aos 13 minutos, outra boa chance de Zé Paulo.
Sempre com muita velocidade ele venceu do zagueiro, chutou e obrigou
Gilson a fazer bela defesa. O ASA também atacava, mas já sem tanta efetividade. Num dos lances,
Pedro Silva, que entrara pouco antes, chutou para fora. Aos 20, mais uma
vez Pedro Silva. Esta passa mais perto, mas vai novamente para fora.
Pouco depois, contudo, o time alagoano sofre um grave revés, quando
Glaybson foi expulso ao fazer falta dura, parando o ataque raposeiro.
Ele já tinha cartão amarelo, levou o segundo e foi para o vestiário sob
vaias da torcida da casa. Aos 26 minutos, o torcedor da Raposa já soltava gritos de “olé” e de “é
campeão”, mas o ataque do Campinense queria mais. E com 34 minutos de
jogo Danilo Portugal tocou para Dedé, que saiu em disparada. Ele entrou
na área e até poderia chutar em gol. Mas ao invés disto passou para
Ricardo Maranhão livre marcar e fazer 2 a 0. Os dois times depois disto seguiram num jogo franco. O ASA teve mais
uma chance de gol com Glaybson. E o Campinense também teve a sua
oportunidade de ampliar. Mas o resto do jogo foi mesmo de posse de bola
do Campinense, toques curtos entre um e outro até o apito final.
sábado, 16 de março de 2013
Final da Copa do Nordeste, time da Série D é favorito contra o da B
Campinense e ASA de Arapiraca são duas zebras na final da Copa do
Nordeste. Sem o favoritismo no início da competição, os dois times
conseguiram desbancar tradicionais clubes do futebol nacional como
Sport, Fortaleza e Ceará. Apesar de enfrentar um rival que está na Série B do Nacional, o
Campinense venceu por 2 a 1, fora de casa, e leva a vantagem para o
segundo duelo no Amigão, diante de sua torcida, neste domingo, às 16h. Mesmo com o êxito no primeiro confronto na disputa do título, o técnico
do Campinense, Oliveira Canindé, prega cautela contra o favoritismo. "Já estive dos dois lados. Com vantagem e com a desvantagem que o ASA
está agora", ponderou o comandante em entrevista à TV oficial do clube. Canindé também comentou sobre o gol marcado pelo ASA no fim do jogo de ida, em Arapiraca. "É o gol dos pés no chão. É o gol que nos mantém sem acharmos que já
ganhamos alguma coisa. Ainda não conseguimos nada. Faltam 90 minutos,
outro jogo. É para ficarmos espertos e não darmos outra oportunidade ou
ocasião ao adversário", disse.
HISTÓRIA. A história de fundação do Campinense é curiosa. O clube nasceu em 12 de
abril de 1915, quando jovens empreendedores de Campina Grande decidiram
criar uma sociedade dançante. Em 1917, o então presidente Arnaldo Albuquerque criou um Departamento de
Esportes. O primeiro time de futebol durou poucos meses, foi desativado
e só voltou às atividades em 12 de março de 1954. Atualmente na série D do Campeonato Brasileiro, o time coleciona 19
títulos estaduais, sete a menos do que o maior vencedor do estado: o
Botafogo-PB. O Campinense é o segundo clube mais laureado do estado, à
frente do arquirrival municipal Treze.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Mizael pega 20 anos pela morte de Mércia
O policial reformado Mizael Bispo da Silva foi condenado nesta
quinta-feira (14) a 20 anos de prisão pelo assassinato da ex-namorada, a
advogada Mércia Nakashima, em 23 de maio de 2010. O corpo e o carro da
advogada foram encontrados em uma represa na cidade de Nazaré Paulista,
na Grande São Paulo. Mércia foi morta aos 28 anos. Na leitura da sentença, o juiz Leandro Bittencourt Cano descreveu os
três agravantes aceitos pelo Conselho de Jurados ao analisar se o réu
era inocente ou culpado. Sobre o agravante de crime torpe, por exemplo --segundo a acusação,
Mizael se sentia humilhado pelo fim do relacionamento --, o magistrado
definiu: "Muitos crimes são cometidos em nome do amor, que mas que tipo
de amor é esse?", indagou, para completar: ""Quando é amor o que se
sente, não há o mínimo desejo de se livrar da pessoa amada",
classificou. Ao final, o juiz fez a leitura dos agradecimentos com a voz embargada.
Ao todo, foram quatro dias de júri no Fórum de Guarulhos (Grande SP). Apos a leitura da sentença, Claudia Nakashima, irmã de Mércia que
acompanhava o julgamento, gritou "Assassino maldito!" a Mizael, que
deixará o prédio do fórum preso de volta ao presídio militar Romão
Gomes, onde estava desde o ano passado.
A
mãe de Mércia Nakashima, Janete (à direita), chega ao Fórum de
Guarulhos, na Grande São Paulo, para o primeiro dia de julgamento do
advogado e policial militar reformado Mizael Bispo de Souza, nesta
segunda-feira (11). Durante o depoimento do filho Márcio, a primeira
testemunha chamada pela acusação, Janete balançou a cabeça, chorou e
chegou a fechar os olhos e apertar as mãos, como se fizesse uma oração Leia mais Diogo Moreira/Frame/Estadão Conteúdo. Mizael foi condenado por um júri de cinco mulheres e dois homens. Esse
foi o primeiro júri do Estado –o segundo do Brasil, depois de um
realizado em Rondônia –a ser todo transmitido em tempo real via rádio e
internet. Ao todo, os jurados analisaram seis quesitos para responder sim ou não e
decidir se o policial reformado era ou não culpado pelo crime. Entre
eles, figuraram, por exemplo, se o réu "concorreu para o crime", se "o
jurado absolve o acusado?" e se o crime foi praticado "por motivo torpe,
em razão da insatisfação com o rompimento" do relacionamento amoroso.
Ainda foi questionado aos jurados se houve emprego de "meio cruel" à
vítima. Eles se rreuniram para decidir às 16h25. Além do policial reformado, também é acusado pelo crime o vigia Evandro
Bezerra da Silva, que está preso no presídio de Tremembé 2 e vai a júri
popular em 29 de julho deste ano. Inicialmente, ele seria julgamento
com Mizael, mas o júri foi desmembrado a pedido da defesa de Bezerra,
que alegava tese conflitante entre os dois acusados. Todos os jurados ouviram os depoimentos de nove testemunhas –cinco
da acusação, três da defesa (que dispensou outras duas) e uma do juízo– e
do réu, interrogado nessa quarta-feira (14) apenas pela defesa, uma vez
que o promotor do caso, Rodrigo Merlin. Entre os depoimentos, se destacaram o de Márcio Nakashima, irmão da
vítima, do delegado Antonio Assunção de Olim, responsável pela
investigação do caso. Ambos foram arrolados pela acusação. Márcio, primeira testemunha a ser ouvida no júri, na última
segunda-feira (11), chorou em vários momentos das cerca de quatro horas
em que depôs e discutiu rispidamente com os advogados de Mizael, os
quais acusou de macular a reputação da advogada, e acusou o réu de ter
se "transformado" no segundo ano de namoro com a advogada. "Mizael era muito ciumento, possessivo e se transformou. Ele ligava
várias vezes para a Mercia", afirmou Márcio, que, alegando medo, pediu
para que Mizael fosse retirado do plenário durante o depoimento. Como é
advogado e trabalha em sua própria defesa, o réu pediu para continuar na
sala, mas o juiz negou.
Relembre o caso Mércia. Delegado derruba álibi. Já o delegado do caso, ouvido na terça (12), derrubou a tese do réu de
que teria se encontrado com uma prostituta no momento em que a advogada
era assassinada em Nazaré Paulista. Mizael alega que, na noite do crime, esteve por quatro horas com uma
prostituta, dentro de um carro, em frente ao Hospital Geral de
Guarulhos. "Ele não sabia o nome da mulher e, só depois de muita pressão, lembrou a
cor do cabelo. Depois deu apenas R$ 20. Além do que, é estranho transar
em um lugar de tanto movimento, sem chamar a atenção", disse o
delegado, que foi taxativo aos jurados: "Eu não tenho dúvida nenhuma de
que Mizael matou a Mércia", declarou. Depoimentos de peritos. Tanto defesa quanto acusação também lançaram mão de peritos para testemunhar em plenário.
O perito explicou que a terra encontrada no sapato de Mizael não era
compatível com a encontrada na represa de Nazaré Paulista, onde o corpo
de Mércia foi encontrado. "A quantidade de terra encontrada era pequena, mas dá para afirmar que não era compatível", disse Outro perito do caso, o biólogo Carlos Eduardo Bicudo, ouvido como
testemunha no primeiro dia de julgamento, disse que algas não se fixam
na terra, e sim, em um substrato. Por isso, a terra e a alga encontradas
no sapato de Mizael podem ter vindo de locais diferentes.
quarta-feira, 6 de março de 2013
Bruno confirma morte de Eliza e culpa Macarrão
Cabisbaixo, goleiro Bruno Fernandes ouve depoimentos no
Salão do Júri do fórum de Contagem (MG). Em seu 3º dia de julgamento, o
jogador negou ter sido o mandante da morte de sua amante, Eliza Samudio,
mas admitiu parte de responsabilidade pelo crime. "Como mandante dos
fatos, eu nego, mas, de certa forma, me sinto culpado", disse,
referindo-se ao sequestro e morte de Eliza, bem como o sequestro do bebê. Em interrogatório na tarde desta quarta-feira (6), o goleiro Bruno
Fernandes culpou seu ex-assessor Luiz Henrique Romão, o Macarrão, pela
morte de Eliza Samudio. De acordo com a versão de Bruno, a morte de Eliza ocorreu na
sexta-feira, 11 de junho de 2010 a polícia diz que Eliza morreu em 10
de junho. O goleiro afirma que Eliza e o filho Bruninho Samudio
deixaram o sítio com Luiz Henrique e Jorge Luiz Rosa, primo de Bruno,
menor à época. O grupo teria deixado o local em um veículo EcoSport. Em
novembro, Macarrão, 27, ,amigo de infância e ex-braço-direito do
goleiro Bruno Souza, foi condenado pelo Tribunal do Júri de Contagem
(região metropolitana de Belo Horizonte), a 15 anos pelo sequestro,
cárcere privado e morte da modelo Eliza Samudio, ex-amante do atleta,
além do sequestro e cárcere de seu filho Bruninho. Ele foi inocentado da
acusação de ocultação do cadáver. Bruno, chorando muito durante o depoimento, afirmou que Eliza lhe disse
que "iria para um ponto de táxi" porque tinha de ir para a capital
paulista. "Ela disse que precisava de dinheiro para resolver problemas
pessoais em São Paulo. Até então eu acreditava que seria aquilo ali." Na mesma noite, entre 22h e 23h, segundo Bruno, retornaram Macarrão,
Jorge e o filho dele com Eliza. "Desceram do carro o Jorge, muito
assustado, e o Macarrão um pouco mais tranquilo que o Jorge, mas também
assustado", disse Bruno, aos prantos. "Estranhei que a criança estava na mão dele, chorando, e perguntei a
ele: "Poxa, cadê a Eliza? Pelo amor de Deus, o que vocês fizeram com
ela?", disse Bruno em seu depoimento. De acordo com Bruno, nesse momento Macarrão disse a ele. "Resolvi o
problema que tanto te atormentava". "O Jorge me disse que o Macarrão
ajudou a matar Eliza. Nesse momento eu fiquei desesperado, chorei muito.
Eu disse: "Macarrão, o que você fez? Não tinha necessidade". Ele falou
que tinha resolvido o problema", disse Bruno, chorando muito. Bruno afirmou que Macarrão não contou a ele como Eliza teria sido morta
e quem descreveu como ocorreu o crime foi o primo. "Jorge falou comigo
que o Macarrão foi até próximo ao estádio Mineirão, foi ao orelhão, e
falou com uma pessoa que não sabe quem era."
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De acordo com o goleiro, Jorge lhe relatou que ele e Macarrão começaram
a seguir um homem em uma moto até a cidade de Vespasiano (MG), onde
seria a casa do autor da morte de Eliza. O goleiro descreveu como Eliza teria sido morta, a partir do relato que
Jorge lhe deu, mas não citou quem foi a pessoa que matou Eliza. "O
Macarrão chutou as pernas da Eliza. Isso foi o que o Jorge me falou. Ele
ainda me falou que a pessoa esquartejou o corpo dela e tinha dado para
os cachorros comerem", afirmou o goleiro. Após Jorge lhe relatar o crime, Bruno disse que repreendeu Luiz
Henrique Romão. "Macarrão, o que você fez? Você acabou com a minha
vida", disse o goleiro. Segundo Bruno, Macarrão não estava presente
quando Jorge contou como Eliza foi morta. "O Luiz Henrique não confirmou
a história e disse que Jorge estava louco." Enquanto Bruno confessava a morte e esquartejamento de Eliza, a mãe da
vítima, Sônia Moura tomava uma Coca-Cola em lata. Sônia Moura manteve-se
impassível.
domingo, 3 de março de 2013
Campinense vence Fortaleza está na final da Copa do Nordeste
O Campinense escreveu mais um capítulo inédito na sua
história ao vencer o Fortaleza, no estádio Amigão, em Campina Grande.Com
gol de Zé Paulo, de pênalti, logo aos dois minutos do primeiro tempo, a
Raposa derrotou o Leão pela primeira vez em jogos oficiais e ainda se
classificou para a final da Copa do Nordeste, que será disputada contra o
ASA, em duas partidas. No jogo de ida, o Campinense havia perdido por
dois a um, na capital cearense. Animado pela torcida que compareceu em
massa ao estádio Amigão, o Campinense começou a partida com tudo, indo
para cima do Fortaleza, tentando marcar o primeiro gol logo no início da
partida. E o gol veio como havia sido planejado. Apesar do início
desastroso, o Fortaleza foi para cima, dando trabalho ao Campinense que
não se fez de rogado e não deu espaço ao adversário, procurando manter o
resultado e, nos contra golpes tentar ampliar o placar até o final do
segundo tempo. Nós queríamos ampliar, mas como não deu, lutamos para
evitar um gol do Fortaleza e assegurar nossa vitória que era o que
importava, disse Jefferson Maranhense. Num dos lances do primeiro
tempo, o Fortaleza tentou alçar bolas na área do Campinense, mas zaga da
Raposa estava atenta.
EMOÇÃO ATÉ O FIM.
Assizinho fez boa jogada individual pela esquerda, cruzou na área e a defesa do Campinense afastou. Apesar da pressão dos cearenses, o rubro-negro teve várias chances de fazer gol, mas perdeu as oportunidades pela forte marcação do adversário. Zé Paulo teve uma boa oportunidade de ampliar para o Campinense. Ele recebeu a bola em liberdade, entrou em alta velocidade, fez o drible em cima da marcação, mas chutou a bola na trave do goleiro do Fortaleza. Jefferson Maranhense também foi o nome do jogo, mas de forma negativa. Em um dos lances ele pegou a sobra, chutou, mas João Carlos defendeu. Jefferson perdeu um pênalti e a chance da Raposa ampliar o placar e ter mais tranquilidade para administrar o resultado. De acordo com o técnico do Campinense, Oliveira Canindé, embora o time tenha perdido muitos gols, o resultado esperado foi alcançado e a equipe atuou motivada com o incentivo da torcida. Nossa torcida foi fundamental com o incentivo que contagia e arrepia. Você tem que entrar e fazer. Eu ainda não consegui vencer na Paraíba, mas agora gostaríamos de conseguir este resultado positivo.
Assizinho fez boa jogada individual pela esquerda, cruzou na área e a defesa do Campinense afastou. Apesar da pressão dos cearenses, o rubro-negro teve várias chances de fazer gol, mas perdeu as oportunidades pela forte marcação do adversário. Zé Paulo teve uma boa oportunidade de ampliar para o Campinense. Ele recebeu a bola em liberdade, entrou em alta velocidade, fez o drible em cima da marcação, mas chutou a bola na trave do goleiro do Fortaleza. Jefferson Maranhense também foi o nome do jogo, mas de forma negativa. Em um dos lances ele pegou a sobra, chutou, mas João Carlos defendeu. Jefferson perdeu um pênalti e a chance da Raposa ampliar o placar e ter mais tranquilidade para administrar o resultado. De acordo com o técnico do Campinense, Oliveira Canindé, embora o time tenha perdido muitos gols, o resultado esperado foi alcançado e a equipe atuou motivada com o incentivo da torcida. Nossa torcida foi fundamental com o incentivo que contagia e arrepia. Você tem que entrar e fazer. Eu ainda não consegui vencer na Paraíba, mas agora gostaríamos de conseguir este resultado positivo.
sexta-feira, 1 de março de 2013
Presidente paraguaio pede que Brasil devolva troféus de guerra
O canhão "Cristão", apreendido durante a guerra do Paraguaio, exposto no Museu Histórico Nacional no Rio. O presidente paraguaio, Federico Franco, voltou a pedir nesta
sexta-feira que o Brasil devolva os troféus da Guerra do Paraguai
(1864-70), travada entre o país e a Tríplice Aliança (Argentina, Brasil e
Uruguai). O pedido foi feito durante um evento para marcar o 143º
aniversário do confronto. "Venho hoje ao altar da pátria para reivindicar e exigir a devolução do
canhão cristão e do arquivo secreto da Tríplice Aliança que estão na
República do Brasil", disse Franco, em discurso. "O canhão Cristão é
propriedade do Paraguai. Os arquivos militares que estão no Rio de
Janeiro também são propriedade do Estado paraguaio." Franco disse que pedia "com respeito, mas com firmeza" à colega Dilma
Rousseff "que restitua os troféus da guerra para que, de alguma maneira,
traga paz à sociedade por aquele holocausto que significou a Tríplice
Aliança para o país". Paraguai celebra no dia 1º de março de cada ano o Dia dos
Heróis, como
lembrança pela morte em 1870 do marechal Francisco Solano López, em
Cerro Corá, pelas mãos das tropas brasileiras. A ocupação de Assunção se
manteve até 1876. A eliminação do condutor paraguaio do conflito
colocou fim à guerra que
devastou o país e reduziu em 10% a sua população masculina. Brasil,
Argentina e Uruguai retiraram seus embaixadores de Assunção há
oito meses, depois de classificarem de golpe a destituição do
esquerdista Fernando Lugo e a substituição dele por Franco, que detinha o
cargo de vice-presidente. O Congresso destituiu Lugo via julgamento
político "por mau desempenho das funções".
Câmara Criminal do TJ nega recurso e mantém condenação a apresentador de rádio por crime de injuria e difamação
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da
Paraíba, negou provimento ao recurso interposto por Alberto Vilar de
Sousa, apresentador do programa de rádio “Os Segredos de Sumé”, em
desfavor da sentença que o condenou por injúria e difamação contra o
então prefeito da localidade Francisco Duarte da Silva Neto. O autor
alega que o impetrado denegriu sua imagem perante a sociedade local. A
Apelação Criminal de nº 045.2010.000653-0/001 teve como relator o
desembargador João Benedito da Silva.
Consta nos autos que o apresentador do programa “Os
Segredos de Sumé”, veiculado na rádio Alternativa FM, fez comentários
injuriosos contra sua pessoa e gestão. Citou trechos das gravações:
“…mas ele liga pra lei? …a lei é ele! Ele faz o que ele quer! …ele não
tá nem ligando para lei… a lei é ele… ele desmoraliza a justiça toda
semana…” incidindo desta forma nas penas do art. 139 do Código Penal. Em suas razões o apresentador alegou não ter tido a
intenção de injuriar o ex-prefeito e que tudo não passou de uma
injustificada animosidade política, gerando situações vexatórias para
ambos. Afirmou ainda que não teve intenções em propagar sentimentos
pessoais sobre uma eventual conduta ilícita praticada pelo gestor. Para o relator, João Benedito da Silva, os
argumentos da apelação não procedem, e conforme assinalado na sentença, a
conduta do querelado consistiu em atingir a imagem do querelante: “O
acusado, ao se dirigir a vítima através da rádio, se excedeu nos termos
proferidos conta ele, atingindo sua honra subjetiva, o que parece ter
sido prática corriqueira ao longo de vários anos”, explicou.
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