Agora não são apenas juristas de fora - imunes a paixão política que
envolve os paraibanos, ao ponto de fazê-los perder a noção do que é
digno e decente -, que afirmam a inelegibilidade de Cássio Cunha Lima.
Veículos de comunicação do porte e da credibilidade da Folha de São
Paulo também listam o tucano como ficha suja e inelegível para essas
eleições.
Em matéria de destaque, o jornal paulista, um dos de
maior circulação no país, lista Cássio entre os políticos do país,
atingidos pela Lei Ficha Limpa, que, impedidos pela legislação preparam
herdeiros para tocar o projeto político que lhes deu a dimensão que
ostentam hoje em dia.
Para o Jornal paulista, Cássio não pode disputar a eleição, caso a legislação eleitoral que entrou em vigor agora em 2014 seja mantida na sua essência. Duplamente cassado em decisões que não cabem mais recursos, Cássio estaria enquadrado na Lei Complementar 135 de 2010, apesar de poder tentar concorrer ao pleito mesmo correndo o risco de ter o registro de sua candidatura indeferido ao final.
De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal Folha de São Paulo, algumas lideranças políticas estão lançando familiares à disputa eleitoral de 2014 em função da inelegibilidade.
É citado o caso de Pedro Cunha Lima, 25, filho do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que tentará vaga na Câmara dos Deputados. "Sempre cultivei o sonho de me tornar professor, mas percebi que posso contribuir com a Paraíba", disse Pedro.
Conforme o jornal, Cássio foi cassado quando era governador da Paraíba e está inelegível até o próximo ano.
Impedidos de disputar as eleições no próximo ano, políticos enquadrados na Lei da Ficha Limpa têm um plano B: muitos deles tentarão eleger parentes e afilhados ao Legislativo em 2014.
Até quem diz que estará na disputa –todos ainda poderão brigar na Justiça para participar do pleito– já prepara algum herdeiro para o caso de ter a candidatura barrada. Em geral, os sucessores são jovens e disputarão a primeira eleição. Formado em direito, Pedro Cunha Lima, 25, filho do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), tentará vaga na Câmara dos Deputados. “Sempre cultivei o sonho de me tornar professor, mas percebi que posso contribuir com a Paraíba”, disse Pedro.
Cássio Cunha Lima foi cassado quando era governador da Paraíba e está inelegível até o próximo ano. Eleito senador em 2010, só foi empossado no ano seguinte após o Supremo Tribunal Federal definir que a Lei da Ficha Limpa não teve validade para aquela eleição. A regra que torna os políticos “fichas-sujas” inelegíveis começou a valer nas eleições municipais de 2012 e será aplicada pela primeira vez em 2014 nas disputas para presidente, governadores, deputados e senadores.
Pela lei, não podem se candidatar políticos condenados em decisão final, quando não cabem recursos, ou colegiada -mais de um juiz. Também fica impedido quem teve contas rejeitadas, mandato cassado ou renunciou para escapar de cassação. A legislação não impede que parentes de fichas-sujas participem das eleições. Em 2012, alguns desses políticos que elegeram afilhados acabaram integrando as gestões ou mesmo exercendo os mandatos na prática. Seria um grande avanço se essas pessoas [com ficha suja] fossem proibidas de participar da administração, diz o juiz Márlon Reis, um dos autores da Lei da Ficha Limpa.
Em Rondônia, parentes do deputado Natan Donadon (ex-PMDB) e do senador Ivo Cassol (PP) preparam-se para seguir os padrinhos, que tiveram mandato preservado mesmo após condenados pelo STF, mas estão inelegíveis. Preso há cinco meses, Donadon espera eleger o sobrinho Junior, 36, deputado federal. Donadon foi condenado a mais de 13 anos de prisão por desvio de recursos do Legislativo estadual. Cassol, condenado a mais de quatro anos em regime semiaberto por fraude em licitações, quer ver a filha Karine, 23, na Assembleia de RO.
Condenado no julgamento do mensalão, o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) prepara a volta do filho Fábio Corrêa Neto, 41. Advogado afastado da vida pública desde 2000, quando foi deputado estadual, Fábio poderá disputar para deputado federal.
Também trabalham para eleger sucessores o deputado federal João Pizzolatti (PP-SC) e o estadual José Riva (PSD-MT), ambos condenados por improbidade administrativa, e o ex-senador Expedito Júnior (PSDB-RO), cassado por compra de votos, mas com esperança de reverter a decisão. É lógico que sou candidato, não há nada que possa impedir. Mas estou preparando meu filho para o Congresso, caso haja impedimento para a gente, disse Expedito.
Para o Jornal paulista, Cássio não pode disputar a eleição, caso a legislação eleitoral que entrou em vigor agora em 2014 seja mantida na sua essência. Duplamente cassado em decisões que não cabem mais recursos, Cássio estaria enquadrado na Lei Complementar 135 de 2010, apesar de poder tentar concorrer ao pleito mesmo correndo o risco de ter o registro de sua candidatura indeferido ao final.
De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal Folha de São Paulo, algumas lideranças políticas estão lançando familiares à disputa eleitoral de 2014 em função da inelegibilidade.
É citado o caso de Pedro Cunha Lima, 25, filho do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), que tentará vaga na Câmara dos Deputados. "Sempre cultivei o sonho de me tornar professor, mas percebi que posso contribuir com a Paraíba", disse Pedro.
Conforme o jornal, Cássio foi cassado quando era governador da Paraíba e está inelegível até o próximo ano.
Impedidos de disputar as eleições no próximo ano, políticos enquadrados na Lei da Ficha Limpa têm um plano B: muitos deles tentarão eleger parentes e afilhados ao Legislativo em 2014.
Até quem diz que estará na disputa –todos ainda poderão brigar na Justiça para participar do pleito– já prepara algum herdeiro para o caso de ter a candidatura barrada. Em geral, os sucessores são jovens e disputarão a primeira eleição. Formado em direito, Pedro Cunha Lima, 25, filho do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), tentará vaga na Câmara dos Deputados. “Sempre cultivei o sonho de me tornar professor, mas percebi que posso contribuir com a Paraíba”, disse Pedro.
Cássio Cunha Lima foi cassado quando era governador da Paraíba e está inelegível até o próximo ano. Eleito senador em 2010, só foi empossado no ano seguinte após o Supremo Tribunal Federal definir que a Lei da Ficha Limpa não teve validade para aquela eleição. A regra que torna os políticos “fichas-sujas” inelegíveis começou a valer nas eleições municipais de 2012 e será aplicada pela primeira vez em 2014 nas disputas para presidente, governadores, deputados e senadores.
Pela lei, não podem se candidatar políticos condenados em decisão final, quando não cabem recursos, ou colegiada -mais de um juiz. Também fica impedido quem teve contas rejeitadas, mandato cassado ou renunciou para escapar de cassação. A legislação não impede que parentes de fichas-sujas participem das eleições. Em 2012, alguns desses políticos que elegeram afilhados acabaram integrando as gestões ou mesmo exercendo os mandatos na prática. Seria um grande avanço se essas pessoas [com ficha suja] fossem proibidas de participar da administração, diz o juiz Márlon Reis, um dos autores da Lei da Ficha Limpa.
Em Rondônia, parentes do deputado Natan Donadon (ex-PMDB) e do senador Ivo Cassol (PP) preparam-se para seguir os padrinhos, que tiveram mandato preservado mesmo após condenados pelo STF, mas estão inelegíveis. Preso há cinco meses, Donadon espera eleger o sobrinho Junior, 36, deputado federal. Donadon foi condenado a mais de 13 anos de prisão por desvio de recursos do Legislativo estadual. Cassol, condenado a mais de quatro anos em regime semiaberto por fraude em licitações, quer ver a filha Karine, 23, na Assembleia de RO.
Condenado no julgamento do mensalão, o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) prepara a volta do filho Fábio Corrêa Neto, 41. Advogado afastado da vida pública desde 2000, quando foi deputado estadual, Fábio poderá disputar para deputado federal.
Também trabalham para eleger sucessores o deputado federal João Pizzolatti (PP-SC) e o estadual José Riva (PSD-MT), ambos condenados por improbidade administrativa, e o ex-senador Expedito Júnior (PSDB-RO), cassado por compra de votos, mas com esperança de reverter a decisão. É lógico que sou candidato, não há nada que possa impedir. Mas estou preparando meu filho para o Congresso, caso haja impedimento para a gente, disse Expedito.
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