quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Com Flamengo campeão, briga por Libertadores aperta no Brasileiro

O título do Flamengo foi importante para definir que o Brasileiro terá mesmo um G-4 em relação às vagas para a Copa Libertadores 2014. Um G-4 que pode até ser um G-3, caso a Ponte Preta seja campeã da Sul-Americana. O segundo colocado vai direto para a Libertadores, junto com Cruzeiro, Flamengo e Atlético Mineiro. O terceiro colocado e, talvez, o quarto, vão para a Pré-Libertadores.  Só haverá um duelo direto, que é o deste fim de semana, entre Grêmio e Goiás. Grêmio e Atlético-PR podem até se garantir já entre os três primeiros, se vencerem seus jogos e o Botafogo não ganhar do Coritiba. Nesse caso, a briga única seria pelo quarto lugar. Uma briga que pode valer muito ou pode não valer nada, dependendo do que fizer a Ponte Preta.  
Quem vai se classificar para a Libertadores pelo Brasileirão?



Abaixo, um raio-X e a chave para cada um:
SITUAÇÃO CLUBE A CLUBE
Atlético-PR (61 pontos, 17 vitórias, saldo de +13)
Santos (f)
Vasco (c)
Pontos dos adversários: 92
Chave: Se vencer o Santos, já desinteressado, praticamente se garante no G-3. O último jogo é mais difícil, apesar de ser em casa, porque o Vasco estará jogando a vida. A chave mesmo é esquecer a Copa do Brasil, o Atlético tem tudo para ganhar os dois jogos e ser vice-campeão.
Grêmio (61 pontos, 17 vitórias, saldo de +6)
Goiás (c)
Portuguesa (f)
Pontos dos adversários: 103
Chave: O jogo direto contra o Goiás, em casa, é a chave. Ganhar é quase garantia de G-3, perder é um tropeço praticamente definitivo. Depois, pode pegar uma Portuguesa já salva – ou não. E definitivamente mordida pelo jogo do primeiro turno. O melhor cenário para o Grêmio é garantir tudo em casa na próxima rodada.
Goiás (59 pontos, 16 vitórias, saldo de +8)
Grêmio (f)
Santos (c)
Pontos dos adversários: 112
Chave: O campeonato brilhante vai superar qualquer expectativa em caso de vitória nos dois jogos. Se ganhar as duas, está na Libertadores. Se não ganhar do Grêmio, dificilmente acabará entre os quatro.
Botafogo (58 pontos, 16 vitórias, saldo de +12)
Coritiba (f)
Criciúma (c)
Pontos dos adversários: 85
Chave: Dois rivais desesperados, a famosa faca de dois gumes. O quarto lugar parece o objetivo mais realista para o Botafogo. Não há possibilidade de G-3 sem vencer as duas partidas.
Vitória (55 pontos, 15 vitórias, saldo de +4)
Flamengo (c)
Atlético-MG (f)
Pontos dos adversários: 103
Chave: É quem tem os dois jogos mais fáceis, contra times que não jogam por nada. Mas precisará que Goiás e Botafogo não vençam nenhuma. Missão quase impossível para o Vitória, outro que fez campanha muito acima do esperado.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Cada dia estou mais convencido dos motivos para entrar na Justiça com uma Ação Popular sobre a demolição da quadra. .

Do blog do Hugo. Jovem de Igaracy é selecionado para evento da Confederação de Handebol.

Foram definidos os atletas que irão participar da primeira edição de 2014 do Acampamento Nacional de Desenvolvimento e Melhoria Técnica de Handebol, promovido pela Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), com o apoio do Ministério do Esporte. Os participantes são da categoria “Cadete” estarão reunidos de 21 a 30 de janeiro, no SESI-SC, em Blumenau (SC), sob o comando do técnico da Seleção Brasileira, o espanhol Jordi Ribera. Selecionados por meio da observação do treinador em Acampamentos Regionais, Jogos Escolares da Juventude e pela indicação das Federações Estaduais os atletas que estão na lista, são de estados como Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina e São Paulo, além do Distrito Federal. O jovem Igaracyense Vinicius Luiz Dantas Santos, foi um dos selecionados pela Confederação Brasileira de Handebol, para participar do acampamento nacional em Blumenau, Santa Catarina. Segundo informações de vários outros atletas, ele é um dos melhores do estado e foi destaque nos últimos jogos escolares. A cidade de Igaracy comemora junto ao jovem Vinicius sua acessão em nível nacional.

Preso no DF Dirceu foi contratado em hotel de Brasília por R$ 20 mil mensais

O ex-ministro José Dirceu, preso devido à condenação no processo do mensalão, foi contratado pelo hotel Saint Peter, em Brasília, como gerente administrativo, por um salário de R$ 20 mil mensais. A carteira de trabalho dele foi assinada no último dia 22.  Dirceu cumpre pena de 7 anos e 11 meses por corrupção ativa no regime semiaberto, o que lhe dá direito a sair durante o dia para trabalhar. A defesa dele entrou, então, com pedido no STF (Supremo Tribunal Federal) para que ele possa trabalhar durante o dia. O pedido também foi encaminhado à VEP (Vara de Execuções Penais). Segundo a assessoria de imprensa do Supremo, quem irá decidir será o juiz da VEP.  Os documentos de contratação de Dirceu constam do pedido entregue ao STF, disponível no andamento eletrônico do processo.  No pedido, a defesa ressalta que Dirceu "preenche todos os requisitos necessários para que lhe seja deferida a possibilidade trabalho externo. Além de estar cumprindo pena em regime no qual se admite tal medida, o requerente possui toda sua documentação pessoal em ordem", além de possuir "proposta concreta de trabalho", exigência legal para que seja concedido o benefício do trabalho externo. Diz que, inclusive, "já elaborou e assinou o competente contrato de trabalho e carimbou carteira de trabalho do requerente".  O pedido feito ao tribunal destaca que consta do contrato de trabalho que o hotel está ciente quanto às restrições de horário de Dirceu, uma vez que precisará passar as noites na cadeia. Segundo o contrato, o horário de trabalho dele será das 8h às 17h, com almoço de uma hora, das 12h às 13h. Na ficha de solicitação de emprego, Dirceu diz que está se candidatando à vaga por "necessidade e por apreciar hotelaria e área administrativa".   A mando da VEP, o pedido de Dirceu será encaminhado para a Seção Psicossocial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, formada por assistentes sociais e psicólogos, para avaliar a proposta de emprego e elaborar relatório que servirá de base para conceder autorização ou não para o trabalho externo. O Ministério Público também precisará se manifestar sobre o parecer.  Preso em 15 de novembro junto com outros réus do processo, Dirceu candidatou-se à gerência do hotel brasiliense três dias depois, em 18 de novembro. O estabelecimento fica na quadra 2 do Setor Hoteleiro Sul de Brasília, próximo à área central da capital, como a Esplanada dos Ministérios. O hotel diz em seu site que é "o maior da área central de Brasília", com 427 apartamentos, incluindo 16 quartos adaptados para portadores de necessidades especiais. A diária para um quarto "executivo single" sai por R$ 440. Também há salas de conferência e espaços para eventos.  Dirceu também foi condenado a dois anos e 11 meses de prisão pelo crime de formação de quadrilha, mas, como teve quatro votos favoráveis em sua condenação, será julgado novamente pelo STF no ano que vem. No julgamento, o STF considerou que Dirceu era o chefe da quadrilha do mensalão.


O julgamento do mensalão no STF200 fotos

Fachada do Hotel Saint Peter, que fica no setor hoteleiro sul, em Brasília, onde o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, um dos condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por envolvimento com o mensalão, foi contratado como gerente administrativo, por um salário de R$ 20 mil. A carteira de trabalho dele foi assinada no último dia 22. Dirceu cumpre pena de 7 anos e 11 meses por corrupção ativa no regime semiaberto, o que lhe dá direito a sair durante o dia para trabalhar. A defesa dele entrou, então, com pedido no STF (Supremo Tribunal Federal) para que ele possa trabalhar durante o dia Pedro Ladeira/Folhapress

domingo, 24 de novembro de 2013

Juiz de execução penal do mensalão é substituído

O juiz da VEP (Vara de Execuções Penais) de Brasília, Ademar Vasconcelos, não é mais o responsável pelo processo do mensalão. Em seu lugar ficará o substituto Bruno André Silva Ribeiro. A ida do ex-presidente do PT José Genoino, 67, para a casa de um familiar na manhã deste domingo (23) logo após receber alta do hospital em que estava internado já foi comandada por Ribeiro. Ele inclusive estabeleceu uma série de condicionantes para a permanência de Genoino em casa. 
Conforme a Folha apurou, Genoino não poderá sair nem dar entrevistas no período em que estiver na casa de familiares em Brasília. Ele deve permanecer no local até que a junta médica que o examinou dê um parecer ao STF (Supremo Tribunal Federal) e o presidente da corte, Joaquim Barbosa, decida se ele cumprirá pena na Papuda ou em prisão domiciliar. A substituição de Vasconcelos, de acordo com fontes do STF, teria acontecido ainda na sexta-feira (22). Isso porque, nos últimos dias, diversas ações do juiz teriam irritado Barbosa, que deixou clara sua insatisfação para o TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal). Desde o início das prisões, Vasconcelos já não havia recebido de Barbosa as determinações para comandar o processo. No dia anterior à expedição dos mandados, o presidente entrou em contato justamente com o juiz substituto Ribeiro, e enviou para ele os documentos relativos às prisões. Como estava em férias, Ribeiro tentou entregar a documentação para Vasconcelos. A Folha apurou que ele se negou a receber o material e isso teria criado um mal-estar dentro do TJ-DF.  Vasconcelos ainda chegou a dar entrevistas dizendo que não havia recebido o material e por diversas vezes destacou que este era um caso do STF. As declarações contrariaram Barbosa e foi preciso que o presidente do TJ-DF, Dácio Vieira, entrasse no circuito para que Vasconcelos iniciasse os procedimentos relativos à execução penal dos condenados. Após isso, com os sentenciados já presos e a situação de saúde do ex-presidente do PT sendo questionada, Vasconcelos informou Barbosa que não havia a necessidade de internação do preso. No dia seguinte, o próprio Vasconcelos entrou em contato com o presidente do Supremo para dizer que o caso era perigoso e que o melhor seria levar Genoino ao hospital.  No despacho que autorizou o tratamento fora da Papuda, Barbosa fez questão de destacar a situação, dizendo que havia recebido de Vasconcelos informações conflitantes sobre a saúde de Genoino. O despacho de Barbosa, conforme a Folha apurou, fez com que colegas de TJ de Vasconcelos também passassem a criticá-lo e a questionar sua permanência na execução penal do mensalão.  Outro fato que chamou a atenção de Barbosa foi a publicação de uma entrevista na revista "IstoÉ" com Genoino. Este tipo de procedimento só pode ser feito com autorização expressa da Justiça. Procurado, Vasconcelos disse que não daria entrevistas e que qualquer informação deveria ser solicitada à assessoria de comunicação do tribunal. A assessoria, por sua vez, disse desconhecer críticas à atuação de Vasconcelos e não esclareceu se a substituição por Ribeiro era temporária ou permanente.

domingo, 10 de novembro de 2013

Santos comemora 50 anos do bi mundial

Infográfico mostra como estão hoje jogadores que conquistaram o título do Mundial de Clubes em 1963
Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Quem não acompanhou o mais famoso quinteto da história do futebol brasileiro em campo provavelmente já ouviu a respeito nas histórias do pai, do tio ou do avô. Ninguém seria capaz de esquecer a linha de frente do maior time das Américas do século 20, segundo eleição promovida pela Fifa em 2000. E o maior do mundo para várias gerações de brasileiros. Na última quinta, o Memorial das Conquistas do Santos, que fica na Vila Belmiro, parou para receber os cinco. A convite da Folha, Dorval, 78, Mengálvio, 73, Coutinho, 70, Pelé, 73, e Pepe, 78, se reencontraram para comemorar os 50 anos do bicampeonato mundial de 1963.
 A reunião não se restringiu ao quinteto. Também voltaram a pisar no gramado da Vila Belmiro o ex-lateral esquerdo Dalmo, 81, o ex-volante Lima, 71, e o ex-lateral esquerdo Geraldino, 73. O reencontro só não foi completo pela ausência do ex-volante Zito, 81, que tinha compromissos em Taubaté (SP). O ex-zagueiro Joel, 67, e o ex-atacante Rossi, 76, não foram encontrados a tempo. São eles remanescentes do título que consagrou 20 jogadores. Já morreram Gylmar e Laércio (goleiros), Calvet, Haroldo e Mauro (zagueiros), Ismael (lateral direito), Almir, Batista e Toninho Guerreiro (atacantes). Assim como o técnico Lula. O encontro dos oito campeões virou festa. Dalmo, por exemplo, não via seus sete companheiros há pelo menos dez anos. Ainda assim, a amizade parecia intacta. Os antigos companheiros voltaram a chamar Dorval de Macalé devido a semelhança com o humorista Tião Macalé, que fez sucesso na TV entre as décadas de 60 e 80. Mais uma vez, os amigos se referiam a Mengálvio, por ser o mais tranquilo e relaxado da turma, como Pluto, o personagem da Disney.  "O convívio que a gente tinha foi preservado.  A alegria é permanente. A gente cantava, gozava um do outro. Isso ficou", disse Pelé. O maior de todos os craques, aliás, voltou a ser Júlio, apelido que carrega desde os anos 1960 devido à semelhança física com Julião, o então goleiro do Noroeste, time de Bauru (SP). "Nosso time era moleque. Só havia seriedade quando entrávamos em campo", completou Coutinho.
CHUVA E SOL NO MARACANÃ: Antes de se sagrar bicampeão mundial, o Santos já ostentava fama internacional. No entanto, para os jogadores que fizeram história diante do Milan, foi aquela conquista que sacramentou a chamada era Pelé. "Ganhamos um respeito maior. Até aquele momento, nenhum outro clube havia vencido duas vezes seguida o Mundial", lembrou Lima. Para ser campeão, o Santos disputou três jogos contra o Milan, campeão europeu daquele ano.Santos Bi-mundial.
Em pé, da esq. para a dir.: Mengálvio, Geraldino, Lima, Dalmo e Pepe; agachados, da esq. para a dir.: Dorval, Pelé e Coutinho. O rival tinha astros como o zagueiro Maldini e o volante Trapattoni, além do atacante brasileiro Amarildo. O primeiro duelo foi em Milão, em 16 de outubro. Anulado pelo rival, o Santos perdeu por 4 a 2. "Jogamos mal mesmo", contou Geraldino. Demorou quase um mês para o segundo jogo acontecer. Foi em 14 de novembro e agora no Brasil, mas não em Santos. O palco escolhido foi o Maracanã, no Rio. "O campo era maior, melhor para jogarmos, e o Santos tinha a simpatia do torcedor carioca", disse Pepe. Embora tenha se preparado intensamente, o Santos chegou ao dia do jogo em clima de preocupação. Devido a contusão, não puderam ser escalados Geraldino, Calvet, Zito e... Pelé. Foram substituídos, respectivamente, por Dalmo, Ismael, Haroldo e Almir. O primeiro tempo dessa segunda partida chegou ao fim com o Milan na frente, 2 a 0. Nesse instante, as águas desabaram sobre o Rio. "Conseguimos virar para 4 a 2 graças a uma tempestade que caiu já no intervalo", relembrou Pepe, autor de dois gols. Os santistas demonstraram mais facilidade em jogar no gramado encharcado. A vitória levou ao terceiro jogo que, como mandava o regulamento, aconteceu no Maracanã dois dias depois. O Santos repetiu a escalação, ainda sem Pelé, portanto. Mas havia Almir, que brilhou nos dois jogos. O juiz deu pênalti para o Santos quando, em disputa dentro da área, Maldini levantou a perna e atingiu a cabeça de Almir. Dalmo cobrou com pé direito no canto esquerdo do goleiro Balzarini. Dessa vez sob o sol carioca, o jogo acabou em 1 a 0. "Foi muito bonito ver mais de 100 mil pessoas festejarem a vitória do futebol brasileiro", relembrou Mengálvio.

domingo, 3 de novembro de 2013

Botafogo da Paraiba é campeão brasileiro

Botafogo conquista a Série D e é o primeiro paraibano campeão nacional. Diante de um Almeidão lotado, com mais de 20 mil torcedores. O clube de João Pessoa vence o Juventude e conquista o 1º título nacional da Paraíba. Foi emocionante. Foi arrepiante. Um teste para as torcidas dos dois times. Um jogo em que os dois clubes criou chances espetaculares para fazer gols e ser campeão. Mas estava escrito nos anais do futebol. O ano de 2013 era do Botafogo-PB, que neste domingo venceu o Juventude por 2 a 0 e foi campeão brasileiro da Série D. É o primeiro clube da Paraíba a conquistar um título nacional homologado pela CBF, justamente no ano que que a equipe de João Pessoa renasceu. Isto mesmo. O Botafogo-PB não era campeão paraibano desde 2003 e não participava de um Brasileirão desde 2006. Mas este era o ano de quebrar as escritas e voltar a ser grande. O Belo venceu o Estadual no primeiro semestre e neste final de semana conquistou o que nenhum outro paraibano tinha conquistado ainda. Já o Juventude saiu de campo com um vice-campeonato honroso. Ao longo de todos os 90 minutos o clube ficou perto do título. Atacou e buscou o gol. Esteve muito perto de conseguir isto. Quase marcaram nos acréscimos. Mas não deu. Os gaúchos, que no passado já foram campeões da Série B e da Copa do Brasil, desta vez ficaram em segundo lugar. Festa começa ainda no 1º tempo: O jogo começou com o Botafogo partindo para o ataque logo no início. Sempre pela esquerda, com boas participações de Celico. O clube de João Pessoa conseguiu três escanteios a seu favor. Num dos lances, Lenílson passou a bola para Fausto, que chutou forte em gol. O volante Possebon foi quem salvou o time gaúcho. E com o Belo no ataque, a festa da torcida botafoguense era grande. A massa empurrava o time da casa, que seguia no setor ofensivo. Só dava Belo. E aos 14 minutos o time esteve perto de abrir o placar. Em cobrança de escanteio de Pio, desviou no primeiro pau. A bola sobrou para Rafael Aidar, que desmarcado, perdeu um gol incrível. Seguia-se o jogo, com o gol do Belo cada vez mais perto de sair. Isto aconteceu aos 20 minutos, mais uma vez de cobrança de escanteio pela esquerda. Pio cobrou na cabeça do zagueiro uruguaio Mario Larramendi, que colocou com violência em gol. Festa do Belo. Festa no Almeidão. Com mais de 20 mil torcedores em festa. O título, contudo, não sairia sem muito sofrimento. Porque após o gol, o Juventude, que via a taça lhe escapar, resolver ser mais agressivo em campo. E o time que até então estava acuado foi para o ataque. Rogerinho e Zulu eram as duas principais referências ofensivas do clube gaúcho, que chegava com cada vez mais perigo ao gol de Rémerson. A melhor chance do Juventude no primeiro tempo, no entanto, só saiu aos 43 minutos. Rogerinho avançou até a intermediária, puxou mais para o meio e soltou uma bomba. A bola beliscou a trave e foi para fora. Jogo franco no segundo tempo: A etapa final do último jogo da Série D de 2013 foi espetacular. E um teste para as duas torcidas. Isto porque os dois times tiveram chances para marcar. O Belo para ampliar e ficar mais perto do título. O Juventude para empatar e para roubar a taça que a cada minuto ia ficando com os paraibanos. Mas os 10 primeiros minutos foi só do Juventude. Que atacava implacavelmente, enquanto os botafoguenses se resumia a defender da forma que conseguiam. Paulo Josué, que entrou no intervalo e já tinha marcado o gol da vitória do primeiro jogo, foi quem primeiro testou Rémerson. Douglas chegava com igual perigo alguns minutos depois. O Botafogo só melhorou aos 13 minutos, quando o técnico Marcelo Vilar tirou Fausto e colocou Warley. O ídolo botafoguense entrou em campo incendiando o jogo. Com fôlego renovado, ele entrou na área aos 16 e aos 17 minutos. No primeiro lance, ele ia marcar quando o goleiro Aírton saiu nos pés do atacante. Os botafoguenses pediram pênalti, mas o árbitro não deu nada. Já no segundo lance, a bola sobrou dentro dá área nos pés do jogador, que chutou mal.  O time de Caxias do Sul não estava morto. Respondeu aos 21 minutos. Rogerinho cruzou para Diogo, que finalizou de cabeça. Rémerson fez uma bonita defesa. Aos 26, Ermel chegava mais uma vez, mas a bola foi para fora. A resposta do Belo foi aos 36. O time resistia como podia e ainda avançava ao ataque. Lenílson tentou um primeiro chute. Errou. Na sequência, Doda chutou no ângulo. A bola saiu por muito pouco. Era emocionante. Era suado. Era angustiante. A qualquer momento, um ou outro poderia marcar. O Juventude esteve muito perto. Mas já nos acréscimos, quando o Juventude  estava no ataque, pressionava e estava muito perto do gol, quem marcou foi o Belo. Rafael Aidar saiu num contra-ataque fulminante e fez 2 a 0. O Almeidão naquele momento era uma festa só. O Botafogo já era o primeiro paraibano a ser campeão brasileiro.