O garoto de 17 anos, integrantes da Gaviões da Fiel, que
assumirá a culpa pelo disparo de um sinalizador que matou o jovem Kevin
Espada, 14, na última quarta-feira, em Oruro, falou ao Fantástico,
programa da Rede Globo. O menor foi entrevistado pela equipe do programa
neste domingo. O integrante da torcida organizada falou com os jornalistas ao lado
da mãe. De acordo com o repórter responsável pela entrevista, Valmir
Salaro, o jovem está muito amedrontado e afirmou que não tinha a
intenção de matar. Ele alegará que teve dificuldades para acionar o
sinalizador, o que acabou ocasionando uma explosão. O jornalista disse ainda que o garoto é de uma família humilde de
Guarulhos-SP e que sua mãe deu um depoimento surpreendente sobre o caso.
Segundo ele, o menor que vai assumir a autoria do crime veio de ônibus
da Bolívia para o Brasil e demorou quase quatro dias para chegar. Nesta segunda-feira, ele se apresentará à Vara da Infância e da
Juventude de Guarulhos. O jovem vai assumir que efetuou o disparo do
sinalizador que matou a vítima. Ele dirá que não se entregou à polícia
na Bolívia por determinação da Gaviões da Fiel, que era responsável pelo
menor, com autorização assinada pela mãe dele. O incidente aconteceu no primeiro tempo da partida entre Corinthians e
San José, da Bolívia. Desde quinta-feira, 12 torcedores corintianos se
encontram detidos em Oruro. Dois foram apontados como responsáveis pelo
disparos e os outros 10 foram indiciados como cúmplices.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Goleiro Bruno tem "boa" chance de voltar aos gramados
O ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes das Dores de Souza, de 28
anos, pode ser julgado em liberdade pelo sumiço da ex-amante Eliza
Samudio. Um novo pedido de habeas corpus para tentar mudar os rumos da
carreira do atleta será analisado, no próximo dia 27, pelo Tribunal de
Justiça de Minas Gerais (TJMG). A ação está sustentada em uma proposta
que o jogador recebeu para retornar aos gramados. O Boa Esporte Clube, de Varginha, no Sul de Minas, estaria interessado
em contratar o jogador para disputar o Campeonato Mineiro e a Série B do
Brasileirão 2013. O Hoje em Dia teve acesso, com exclusividade, à proposta que confirma o intenção da equipe em contratar Bruno. No documento, assinado no fim do ano passado pelo presidente do clube,
Rone Moraes da Costa, o time de Varginha deixa explícito o interesse em
firmar contrato de trabalho com o jogador. Diz ainda que vai integrar
Bruno ao elenco de atletas profissionais, assumindo todas as
responsabilidades, assim que o alvará de soltura for concedido.
Argumentações:
Segundo o advogado Lúcio Adolfo, que encabeça a defesa do atleta, o
novo pedido de habeas corpus tem argumentos diferenciados dos
anteriores, que pretendiam colocar o acusado em liberdade até o
julgamento, previsto para o dia 4 de março. Dessa vez, a medida tem por objetivo conceder ao detento substituição
de regime, que passaria de prisão preventiva para domiciliar. Nesse
caso, Bruno não ficaria encarcerado. Além disso, ele se comprometeria a
comparecer periodicamente em juízo, no prazo e nas condições
determinados pela Justiça.
Bons antecedentes:
O defensor diz ainda que o novo pedido tem grande possibilidade de ser
concedido, pois o goleiro é réu primário, tem residência fixa e já
entregou o passaporte, demonstrando que não pretende fugir do país. Porém, o principal ponto da nova argumentação da defesa é o de que o
réu é pai de três filhos e tem o direito de trabalhar para gerar o
sustento da família. O atleta está fora de atividade desde 2010, quando foi preso e acusado
de ter comandado a trama que resultou no desaparecimento de Eliza
Samudio, considerada morta pela Justiça.
Diretor do clube nega ter assinado documento:
Embora o documento conseguido com exclusividade pelo Hoje em Dia comprove que Bruno recebeu uma proposta do Boa Esporte, o presidente da equipe de Varginha, Rone Moraes, afirma que não assinou nenhuma declaração. “Nunca dei, nem assinei nenhuma declaração para ninguém. Nem falada, muito menos escrita”, informou o mandatário, por meio de sua assessoria de imprensa. Segundo ele, o Boa Esporte não tem interesse em contar com o ex-goleiro do Flamengo. “Não houve contato do Boa Esporte com o Bruno em nenhum momento”, completou. No início da tarde deste sábado, a diretoria do clube divulgou uma nota de esclarecimento, assinada pelo mandatário do Boa, Rone Moraes, desmentindo o que havia sido dito anteriormente e confirmando o interesse na contratação do goleiro. Leia, abaixo, a íntegra da nota:
Embora o documento conseguido com exclusividade pelo Hoje em Dia comprove que Bruno recebeu uma proposta do Boa Esporte, o presidente da equipe de Varginha, Rone Moraes, afirma que não assinou nenhuma declaração. “Nunca dei, nem assinei nenhuma declaração para ninguém. Nem falada, muito menos escrita”, informou o mandatário, por meio de sua assessoria de imprensa. Segundo ele, o Boa Esporte não tem interesse em contar com o ex-goleiro do Flamengo. “Não houve contato do Boa Esporte com o Bruno em nenhum momento”, completou. No início da tarde deste sábado, a diretoria do clube divulgou uma nota de esclarecimento, assinada pelo mandatário do Boa, Rone Moraes, desmentindo o que havia sido dito anteriormente e confirmando o interesse na contratação do goleiro. Leia, abaixo, a íntegra da nota:
"Considerando a repercussão da reportagem publicada na edição de
hoje do Jornal “Hoje em Dia”, de Belo Horizonte, MG, o Boa Esporte Clube
vem a público esclarecer que, ao contrário do que foi divulgado na
matéria em questão – provavelmente por um erro de comunicação da
assessoria e da diretoria do clube – tem sim interesse na contratação do
atleta Bruno Fernandes das Dores de Souza, desde que, conforme já
informado ao dr. Tiago Lenoir (advogado do atleta, que foi quem conduziu
em nome do jogador, junto à diretoria e ao departamento jurídico do Boa
Esporte Clube, as tratativas iniciais relativas a este assunto): (I)
não exista óbice legal para tanto, em especial quanto à sua liberdade de
ir e vir, imprescindível para os treinos, jogos, concentrações e
viagens que fazem parte da rotina de trabalho de um atleta profissional
de futebol e (II) obviamente haja acordo entre o jogador e o clube no
que se refere às condições negociais do respectivo contrato de trabalho
que deverá ser assinado e registrado junto à Confederação Brasileira de
Futebol (CBF).
Varginha, 23 de fevereiro de 2013.
Boa Esporte Clube -Rone Moraes da Costa - Presidente"
Prejuízo:
Bruno está preso desde julho de 2010. No fim do ano passado, seu
contrato com o clube rubro-negro foi vencido e a equipe da Gávea, que
até havia cogitado estender o vínculo, optou por não renová-lo. Na
prática, Bruno não tinha mais ligação com o Flamengo há tempos. Isso
porque o goleiro não recebia salários por estar impossibilitado de
exercer a profissão, desde quando foi decretada a sua prisão. As perdas do goleiro são consideráveis. Antes de ser preso, Bruno
chegou a revelar que havia assinado um pré-contrato com o Milan, da
Itália, com salários que poderiam chegar a R$ 500 mil, fora as luvas que
receberia pela transferência, cujo valor chegaria a de R$ 4,2 milhões.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Assasinato agora a pouco em Igaracy.
O servidor público do municipio de Igaracy é alvejado com 4 tiros de arma de fogo em um bar no centro da cidade. O guarda Municipal Francieldo Militão conhecido popularmente por Militão
foi atingido com 4 tiros de arma de fogo no bar do Castelo. Segundo
informações o autor dos disparos foi o ex-vereador Zé Correia, a vitima
foi socorrida pelo samu, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu antes de chegar a Patos.
Materia do blog Igaracyverdade.
Após uma semana de júri, Gil Rugai é condenado a 33 anos e 9 meses pelas mortes do pai e da madrasta em SP
Quase nove anos após o crime, Gil Rugai foi condenado a 33 anos e nove
meses de prisão nesta sexta-feira (22) pelas mortes do pai, Luiz
Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, ocorridas em São Paulo no dia 28 de março de 2004. O julgamento durou uma semana. A sentença foi proferida pelo juiz Adilson Paukoski Simoni. A pena deve ser cumprida, inicialmente, em regime fechado por serem considerados crimes hediondos, porém, ele poderá recorrer em liberdade. O réu foi condenado por duplo homicídio qualificado. O crime de estelionato, pelo qual também era acusado, prescreveu, por isso não houve condenação. "O réu tem uma personalidade extremamente dissimulada e perigosa", disse o juiz durante a leitura. Pela morte do pai, Gil Rugai foi condenado a 18 anos e nove meses de prisão; já pelo homicídio da madrasta, foram 15 anos de reclusão. No entanto, a condenação foi divulgada antes da leitura da sentença pelo magistrado porque, logo após saírem da sala do Conselho de Sentença, o promotor do caso, Rogério Zagallo, e o assistente de acusação, Ubirajara Mangini, se abraçaram e comemoraram.
Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, ocorridas em São Paulo no dia 28 de março de 2004. O julgamento durou uma semana. A sentença foi proferida pelo juiz Adilson Paukoski Simoni. A pena deve ser cumprida, inicialmente, em regime fechado por serem considerados crimes hediondos, porém, ele poderá recorrer em liberdade. O réu foi condenado por duplo homicídio qualificado. O crime de estelionato, pelo qual também era acusado, prescreveu, por isso não houve condenação. "O réu tem uma personalidade extremamente dissimulada e perigosa", disse o juiz durante a leitura. Pela morte do pai, Gil Rugai foi condenado a 18 anos e nove meses de prisão; já pelo homicídio da madrasta, foram 15 anos de reclusão. No entanto, a condenação foi divulgada antes da leitura da sentença pelo magistrado porque, logo após saírem da sala do Conselho de Sentença, o promotor do caso, Rogério Zagallo, e o assistente de acusação, Ubirajara Mangini, se abraçaram e comemoraram.
Hoje deve ser o último dia
do julgamento do ex-seminarista, acusado de matar o pai, Luiz Carlos
Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, em 2004. Os 260 lugares disponíveis no plenário do júri foram ocupados enquanto o
juiz proferia a sentença. Uma câmera transmitiu a leitura da pena ao
vivo para todas as emissoras do país. Quatro jurados votaram pela condenação por duplo homicídio e três pela
absolvição --os votos param de ser lidos quando já há maioria--, já o
agravante de motivo torpe (supostamente por ter sido demitido da empresa
do pai após desfalques) ficou em quatro a um. "Missão dada é missão
cumprida", disse Zagallo. "Saiu a condenação merecida, justa e adequada.
Foi feita justiça".
Resumo do julgamento
- Irmão de Gil Rugai é 1º testemunha dispensada pelo juiz sem perguntas da promotoria
- Perito dos casos Matsunaga e Richtofen é 11ª testemunha a ser ouvida no júri de Gil Rugai
- Repórter da Globo diz que fonte o informou sobre ação criminosa de policiais contra testemunha do caso Gil Rugai
- Defesa usa antropóloga da USP para dizer que Gil Rugai não é "estranho ou esquisito"
- Contador diz não ter como provar que Gil Rugai desviou dinheiro da empresa do pai
- Perito criminal é 1º testemunha de defesa a ser ouvida no caso Gil Rugai e encerra 2º dia de júri
- Depoimento de quase 6h de delegado do caso Gil Rugai explora fragilidade em perícias
- Defesa de Gil Rugai tenta desqualificar testemunha, e advogado chama assistente de acusação de "nojento"
- Contradições e provas técnicas marcam primeiro dia de julgamento de Gil Rugai em SP
- Marca na porta de empresário assassinado era de pé de Gil Rugai, diz outro perito em júri
- Legista não confirma relação entre lesão de Gil Rugai e marcas de pé na cena do crime
- Primeiro depoimento do caso Gil Rugai é marcado por bate-boca e contradições
- Defesa de Gil Rugai aponta ex-funcionário de produtora da vítima como "verdadeiro suspeito" do crime
- Defesa usa quebra de sigilo telefônico de Gil Rugai para desmontar versão sobre briga entre pai e filho
- Gil Rugai tinha "mala de fuga judaica" com facas e pistola, diz ex-sócio em júri popular
A mãe do réu, Maristela Grego, e o irmão, Léo Rugai, que foi testemunha
de defesa durante o julgamento que durou uma semana, deixaram o
plenário chorando junto ao advogado Thiago Anastácio e se abraçaram sob
aplausos do lado de fora do Fórum Criminal da Barra Funda. Para a antropóloga Ana Lúcia Pastore Scheitzmeyer, que também foi
testemunha arrolada pela defesa, a comemoração do promotor e do
assistente de acusação logo após saírem da sala do Conselho de Sentença
foi uma quebra de ritos. "Se eu fosse juíza, entraria com uma ação no
Ministério Público". Para a cientista, a atitude do promotor e do assistente, e das pessoas
que aplaudiram, foi um desrespeito com todos da família. "Como se decide
a vida de uma pessoa como se fosse um circo?", disse.
Debates:
Durante a fase de debates, que antecede a decisão do Conselho de
Sentença, o promotor Rogério Zagallo surpreendeu o plenário ao anunciar
que não faria a réplica a que tinha direito. Ele não informou os motivos
de ter abdicado da medida --que o daria uma hora a mais de discurso
para tentar convencer os jurados da culpa do réu. Os debates entre acusação e defesa começaram na manhã de hoje. Cada uma
das partes teve 1 hora e meia para falar diretamente com os jurados. Em sua fala, Zagallo descreveu Gil Rugai como uma pessoa agressiva e de personalidade dupla, a ponto de beirar a psicopatia. Já a defesa tentou dissociar a imagem do réu à da estudante Suzane Von
Richthofen. "O caso Richthofen não é o caso do Gil", disse o advogado
Thiago Anastácio. Em 2006, Suzane foi condenada a 39 anos e seis meses de prisão pelo
assassinato dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen, ocorrido em 31
de outubro de 2002.
Interrogatório do réu:
O réu foi interrogado por cerca de quatro horas e meia na quinta-feira
(21) e negou que esteve na casa do pai no fim de semana do crime, ou que
estava brigado com o empresário na época das mortes, no entanto,
admitiu que gosta de munições e que chegou a fazer um curso de tiro,
cuja arma usada foi uma pistola 380 --mesmo modelo usado nos
assassinatos. Ele também não confirmou que teria desfalcado a empresa do
pai, principal motivo apontado pela acusação para os assassinatos. O réu também contou, durante o interrogatório, que não foi tratado de maneira "muito gentil"
pelo delegado que investigou os homicídios, Rodolfo Chiareli. Além
disso, uma das principais provas usadas pela promotoria para acusá-lo, a
marca de pé na porta do cômodo onde supostamente Luiz Carlos Rugai
tentou se esconder, e que uma lesão no pé de Gil Rugai seria compatível
com um trauma deste tipo não foi explicada pelo réu. "Eu sei que eu não
chutei aquela porta. Eu não estava lá. Como chegou a esta conclusão, eu
não sei", disse. Após 35 minutos de inquirição da promotoria, a defesa do réu o orientou a não mais responder as perguntas da acusação.
No momento da interrupção, o réu era questionado se conhecia uma lista
de pessoas colocada pelo promotor --entre elas, algumas testemunhas--,
bem como se tinha algo contra ou a favor delas. "Não é o momento
adequado de fazer seu discurso", disse o advogado Marcelo Feller ao
promotor Rogério Zagallo. O advogado de defesa Marcelo Feller, disse após o fim do interrogatório
do réu, durante conversa com jornalistas, que o "verdadeiro suspeito"
pela morte do pai e da madrasta do estudante é, na realidade, um assistente pessoal do empresário, Agnaldo Souza Silva. Ele havia sido demitido por Luiz Carlos cerca de um ano antes do assassinato.
Testemunhas:
A primeira testemunha ouvida pelo júri foi o vigia da rua
em que o casal assassinado morava, denominado apenas como Domingos. Ele
afirmou ter "certeza absoluta" que o réu deixara a casa do empresário
cerca de 20 minutos após ter ouvido barulho de tiros. Ele foi a única
testemunha a relacionar o réu diretamente ao local e dia dos
assassinatos. Posteriormente, Valeriano Rodrigues dos Santos, um outro
vigia da rua, disse que não viu o ex-seminarista saindo do local do
crime. Os advogados de defesa criticaram a maneira como as perícias foram conduzidas
na residência do casal. "A acusação juntou no processo que os pés na
porta [da sala onde Luiz Carlos foi morto] eram do Gil com base no
depoimento de um sapateiro", disse. Peritos do IC (Instituto de
Criminalística) de São Paulo, no entanto, afirmaram que a marca
encontrada na sala "encaixa perfeitamente" na imagem sobreposta do pé do jovem. Já no segundo dia do julgamento, a defesa tentou desqualificar o
depoimento do instrutor de voo Alberto Bazaia Neto, testemunha de
acusação, que disse ter ouvido o pai de Rugai dizer que tinha "medo" do filho
depois de descobrir supostos desvios de dinheiro na empresa. Os
advogados do réu mostraram documentos indicando apreensão de drogas no
Aeródromo de Itú (SP) --onde fica o aeroclube em que Bazaia Neto é
instrutor de voo.
O delegado que investigou o crime em 2004, Rodolfo Chiareli, disse durante seu depoimento que não tem dúvidas de que Rugai foi o autor dos assassinatos,
e que a principal evidência encontrada foi o desvio de dinheiro da
empresa Referência Filmes, de propriedade de Luiz Rugai, relatado por
diversas testemunhas. A hipótese, no entanto, não teve nenhuma prova pericial apresentada pelo delegado, que admitiu não ter pedido um laudo que comprovasse os desfalques na empresa. O contador da empresa de Luiz Rugai, Edson Tadeu de Moura, depôs na quarta-feira (20), e também disse não ter como comprovar supostos desvios feitos pelo réu na empresa do pai. O irmão de Gil Rugai, Léo Rugai, disse em depoimento não saber se havia ocorrido alguma briga entre o pai e o irmão
próximo à data do crime, e afirmou que "era bastante comum" o irmão
ser demitido e readmitido pelo pai. Segundo ele, Gil é inocente.
No penúltimo dia do julgamento, o ex-sócio do réu, Rudi Otto, confirmou ter visto uma pistola com o jovem antes dos assassinatos. Segundo ele, a arma estava em uma pasta que
Rugai chamava de "mala de fuga", onde guardava também dólares, veneno e
facas. Indagado pelo promotor sobre as razões para ter desconfiado de Rugai
"de imediato" após o crime, a testemunha relatou que o então sócio
"estava estranho" na semana anterior aos assassinatos.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Filho de Romário faz jus à fama do pai e admite ser mulherengo: "Gosto de curtir a noite"
Já dizia o ditado: filho de peixe, peixinho é. Se dentro de campo
Romarinho ainda não repete o sucesso do pai famoso, fora dele, com as
mulheres, a trajetória já é bem mais similar. Na semana passada, durante
o Carnaval, o atacante do Brasiliense foi flagrado 'xavecando' a
ginasta Gabriella Soares em um camarote da Sapucaí, durante os desfiles
das escolas de samba do Rio de Janeiro, ao lado de Jade Barbosa. Em entrevista ao UOL Esporte, Romarinho, de 19 anos,
riu da situação, disse que a ginasta é 'apenas uma amiga', mas admitiu:
assim como o pai, é mulherengo e adora uma balada. A diferença, segundo
ele, é que cumpre horários e mantém a disciplina de concentração dentro
do clube. Romarinho conversa ao pé do ouvido com a ginasta Gabriella Soares durante desfiles
das escolas de samba do Rio de Janeiro, na Sapucaí; atacante do
Brasiliense admite fama de "mulherengo", como a do pai. Eu sou mulherengo sim, mas cumpro meus horários, tenho essa
responsabilidade. Só vou para festa quando estou de folga, ou quando não
atrapalha na programação. Meu pai era diferenciado, nem treinava. Eu
gosto de curtir a noite, bagunçar, mas a diferença é que meu pai levava
mulher para concentração, e eu estou longe disso. Estou ali todos os
dias treinando, respeito tudo certinho", brincou o jovem de 19 anos. Acostumado a lidar com o assédio por ser filho de um dos maiores
craques do futebol mundial, o jovem atacante revela que, por frequentar
bastante a noite, tem que tomar cuidado com as famosas
'marias-chuteira'. Romarinho se diz vacinado contra este tipo de mulher e
prefere se afastar. Mas não descarta uma 'aventura de uma noite só' com
elas. "Ah, eu não favoreço ninguém por ser quem eu sou. Posso pegar e depois
largar, não é? Quem disse que eu preciso namorar com ela? De mim não
tira nada não", brincou o atacante. "Eu sei com quem eu fico. Tem muita
gente que faz isso, mas eu prefiro mesmo ficar mais longe. Mas sempre
tem o interesse delas sim", completou o jogador, que diz que faz sucesso
com a mulherada. Ao longo de sua carreira, Romário sempre foi apontado como um grande
mulherengo. Recentemente, aliás, pouco após anunciar o fim de seu
casamento com Isabella Bittencourt, ele foi ligado a um possível
envolvimento com a modelo Cibelle Ribeiro, representante do Ceará no
concurso Miss Bumbum 2012. Romário, aos 47 anos, foi casado três vezes e tem seis filhos com
quatro mulheres diferentes. Ao longo da carreira, acumulou boatos de
relacionamentos, além de conviver com a fama de que não gostava de
treinar. Quanto às comparações ao pai dentro de campo, Romarinho pede calma e
diz que as características de ambos, aliás, são diferentes. Ele, porém,
se diz bastante acostumado com as comparações e pressão por ser filho do
ex-camisa 11. "A pressão é muito grande, todo mundo tenta comparar a a gente, e eu me
acostumei bem. As pessoas esperam um futebol igual ao dele, mas as
características são diferentes até. Meu pai sabe que todo mundo quer
comparar, e me cobra quando tem que cobrar. A história dele no futebol
foi muito bonita. Se eu tiver uma história metade do que foi a dele,
está muito bom", encerrou.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Veja por onde anda e o que faz França, ex jogador do São Paulo.
Malhadão, França curte baladas com bilionários no Japão e diz fazer sucesso com mulheres. Chamar os principais amigos durante a carreira e marcar um jogo de despedida. Se possível, encerrar no clube de coração. Depois, morar ao lado da família e tentar um emprego no esporte que te deu toda a condição financeira adquirida como profissional. Seja como técnico, dirigente, comentarista ou dono de escolinha. Se esse é o roteiro a ser seguido por um jogador de futebol aposentado, esqueceram de avisar Françoaldo Sena de Souza, o França, 36 anos, aquele mesmo que marcou época no São Paulo nas décadas de 90 e 2000 e foi até cotado para ser o camisa 9 da seleção brasileira no Mundial de 2002. O atleta natural de Codó (MA) encerrou a carreira em 2011 no Yokohama FC, do Japão, depois de passar sete temporadas no país. Conta ter recebido convites de Santos e Flamengo nesse meio tempo, mas não quis voltar. “Acabei parando naturalmente, sem nenhuma intenção. Não tinha intenção de voltar a jogar no Brasil, decidi não jogar mais, não ir atrás de clube. Aí acabei parando”, lembrou, em entrevista ao UOL Esporte. Eu voltei a fazer um esporte que eu gostava, que é musculação. Se você ver o meu corpo, não acredita. Está muito forte, definido. Não estou como um Cristiano Ronaldo, mas está bem definido. Acordo cedo, tenho alimentação balanceada com proteína, saladas e frango. Corro uma vez por semana." França decidiu permanecer no Japão e hoje vive sozinho em Tóquio. Conta que se apaixonou pelo modo de vida do país asiático e que não tem planos próximos de voltar ao país de origem. Sentiu-se muito melhor em uma sociedade com índices de violência baixos e que o respeito prevalece. “Me apaixonei, me apaixonei mesmo. Não consegui deixar Tóquio . Eu gosto demais da segurança, de morar em um lugar em que ninguém usa armas. Existe educação no trânsito. É coisa de cinema”, falou. A vida solitária em um lugar distante é, segundo o ex-jogador, um momento de descanso da carreira e de problemas particulares. Também serve como reflexão para como conduzir sua vida no futuro. Seus pais e irmão vivem em São Paulo, assim como a filha de dez anos, fruto de um casamento encerrado em 2004 (ele vem de duas a três vezes por ano ao Brasil para acompanhar a filha), que o deixou muito triste naquele momento. “Estou fazendo coisas agora que não tive a chance de fazer antes. Com 17 anos, quando comecei no futebol, até os 34, 35 anos, não tive final de semana, tempo pra fazer aniversário e outros eventos sociais. São mais ou menos 18 anos jogando futebol direto. Estou fazendo essas coisas agora, ir pra clube, pra uma discoteca dançar... estou curtindo a minha vida agora, fazendo tudo que eu não fiz”, conta. “Se eu ainda fosse casado, talvez estivesse mais acomodado. Ganhei mais liberdade de sair pra noite, conhecer pessoas, praticar meu inglês. Talvez casado eu ficasse dentro de casa e não teria conexões, conhecer as pessoas que conheço. Isso tudo ajudou a abrir mais aquele leque de conhecimento.” França leva uma verdadeira vida de “bon vivant”. Usa parte do capital adquirido nos tempos de jogador para se divertir e aproveita para malhar e deixar seu corpo bem definido. Diz até que faz sucesso com as mulheres. “Eu voltei a fazer um esporte que eu gostava, que é musculação. Se você ver o meu corpo, não acredita. Está muito forte, definido. Não estou como um Cristiano Ronaldo, mas está bem definido. Acordo cedo, tenho alimentação balanceada com proteína, saladas e frango. Corro uma vez por semana”, falou. “Essa musculação está me ajudando muito [a fazer sucesso na noite]. Mais fácil com o corpo do que com o rosto, né? A mulherada está gostando, só escuto elogio nas ruas.” A vida de aposentado de França fez com que fizesse amizade com gente da alta sociedade. França diz ser amigo de milionários japoneses e também estrangeiros. Gente que conheceu mediante o círculo social que passou a frequentar. “Conheci amigos bilionários, donos de prédios famosos no Japão. Saio pra jantar com eles. Aqui é muito fácil de se conhecer as pessoas. Conheci um americano trilhardário, a empresa dele mexe com cartões de crédito. Cada pessoa no mundo que usar cartão de crédito paga taxa pra ele. É o Andy Khawaja. Sempre que vem pra cá, ele me liga pra sair”, falou o ex-são-paulino. Conhecer essas pessoas faz com que França pense mais no lado “business” como uma alternativa para seu futuro. Conta que faz reuniões e observa como atuam os investidores em encontros para quem sabe um dia poder, quando sentir segurança, se aventurar no mundo das aplicações e investimentos. “Estou tentando entrar no business, investir o dinheiro que ganhei. Tóquio é um mercado muito bom. É uma coisa bem diferente do que jogador que faz quando para. Mas não tem nada decidido, só essa vontade. É uma coisa que tem que ser muito bem estudada. Não posso perder dinheiro. Tenho que pensar muito bem. Mas tenho acompanhado meus amigos, feito reunidos e aprendido. Vamos ver, estou analisando tudo”, falou. O perfil é diferente da maioria dos ex-jogadores, que querem se manter próximos do futebol. França descarta a hipótese. “Só tenho essa vontade de crescer em um outro lado. Sem isso de virar treinador, empresário”, falou. FRANÇA É O QUARTO MAIOR ARTILHEIRO DO SÃO PAULO. França tem 182 gols e é o quarto maior artilheiro do São Paulo. Deixou a equipe em 2002, mas não teve mais oportunidades de voltar para tentar o recorde. Amor pelo São Paulo. França sempre deixou claro que gostaria de voltar ao São Paulo um dia para tentar marcar mais gols. Ele é o quarto maior artilheiro da história do clube, com 182 gols. Serginho, o maior, tem 242. Mas nunca houve convite oficial para seu retorno. O ex-jogador, que ganhou pelo time do Morumbi dois Campeonatos Paulista e um Rio-São Paulo, disse que visita com frequência o CT da equipe e por diversas vezes encontrou dirigentes por lá. Mas que sempre as conversas foram amistosas e nunca houve uma proposta. Só mesmo Santos e Flamengo o procuraram. “Meu pensamento era de jogar no São Paulo e fazer os 61 gols para ser o maior da história, isso nunca saiu da minha cabeça. É difícil explicar o porque não consegui voltar. Mas sempre deixei claro que o clube que eu fui mais feliz jogando dentro de campo foi o São Paulo. Era emocionante jogar no São Paulo”, falou. “Era como se eles estivessem esperando eu tomar uma decisão e dizer : ´vocês querem? Estou livre´. Senti que eles queriam isso. Não teve oportunidade. Mas o São Paulo sempre me atendeu muito bem.” Apesar da distância do futebol, França revelou que quando, mesmo de longe, assiste aos jogos do time tricolor, ainda balança. “Quando eu vejo jogo do São Paulo pela TV bate aquela coisa no coração, sabe...aquela saudade...mas tenho que ser forte. Tenho que ser forte e saber que já passou.”
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Câmara Cível do TJPB nega nulidade de paternidade a homem que registrou filho mesmo não sendo pai biológico
A
Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba negou na manhã
desta terça-feira (19) pedido de nulidade de paternidade de homem que
registrou o filho, mesmo não sendo o pai biológico. A Câmara acompanhou,
por unanimidade, o voto do relator do processo, desembargador Leandro
dos Santos, que assim se pronunciou: “O objetivo primordial que se deve
ter em mente é salvaguardar os interesses do menor e que a ambivalência
nas recusas de paternidade são particularmente mutilantes para a
identidade das crianças”. O
desembargador Leandro dos Santos afirma, em seu voto, que o pedido do
autor é “descabido”, pois o ato de reconhecimento de filho é
irrevogável, conforme a Lei nº 8.560/92. E para que seja admitida a
anulação do registro deve haver provas incontestáveis de coação, erro,
dolo, simulação ou fraude. “No caso em exame, o reconhecimento da
filiação foi realizado espontaneamente pelo próprio apelante,
inexistindo qualquer prova de vício de consentimento”, afirmou. O autor
da Ação de Nulidade de Paternidade recorreu ao TJPB, por meio da
Apelação Cível nº 001.2006.014020-7, alegando que não é o pai biológico
da criança e que teria sido induzido ao erro e coagido pela companheira,
à época do ato, “por forte apelo emocional”.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Em Piancó o Vereador Pádua sabe exercer cidadania e arremata: Promotora de Justiça quer ser prefeita na "marra"
Em Piancó, a lei é diferente de todas as outras cidades do Brasil.
Talvez a Câmara dos Deputados tenha feita uma lei exclusivamente para Piancó.
Eu não conheço essa lei, utilizada pela promotora de Justiça da cidade, Dra.
GEOVANNA PATRICIA DE QUEIROZ REGO. Vejam só: em Olinda, em Recife, em Salvador, no Rio de Janeiro, em
São Paulo, em Cajazeiras e milhares de cidades brasileiras não existe hora para
terminar a festa de Carnaval. Em Piancó a promotora de Justiça, pasmem, foi
quem definiu o horário do Carnaval. Ela definiu, arbitrariamente, que o
Carnaval de Piancó deveria terminar 01h00 da manhã da sexta, às 3h00, no
sábado, no domingo e na segunda; e às 05h00 da manhã da terça. Não conheço nenhuma
lei que defina horário de Carnaval no Brasil. Ou será que Piancó não pertence
ao Brasil? Talvez seja porque tenhamos que tolerar imbecilidades como essa. Ontem, o cantor Roberto dos Terríveis pediu autorização para
estender o seu inesquecível show por mais meia hora e a Polícia Militar,
seguindo orientações da promotora de Justiça, não permitiu. Aqui, a promotora
de Justiça dá ordens e manda a Polícia Militar cumprir e fiscalizar, pasmem, o
abuso!!! Ora, bolas, quem já se viu promotora de Justiça definir horário de
Carnaval e dar ordens? Só em Piancó. Na manhã da quinta-feira, estarei protocolando representação na
Procuradoria Geral de Justiça contra o abuso de poder da promotora de Piancó,
que se acha "prefeita" ou "perfeita" demais para determinar
o que bem entender. Aqui promotor de Justiça tem que saber que cabe tão-somente
ao prefeito determinar horário de começo e fim de festa de Carnaval. Ela,
promotora, só poderá determinar horário de trabalho do Ministério Público
local. Estarei também elaborando projeto de lei na Câmara Municipal de Piancó
definindo o horário das festas tradicionais de Piancó (Carnaval e Santo
Antônio), que será das 15h00 às 08h00 do dia subsequente. Se aprovado,
prevalecerá este horário e não tem promotora de Justiça que não obedeça à Lei
Municipal. Aqui em Piancó, além de enfrentar as dificuldades financeiras para
fazer o Carnaval, o prefeito Sales Lima precisa enfrentar Corpo de Bombeiros,
Agevisa, Sudema (nunca vi tanta faixa da Sudema em Piancó) e, pasmem, o abuso
de poder e autoridade de uma promotora de Justiça de 2ª entrância que se acha
"dona do mundo". A gente tem que rezar todos os dias aqui para
tolerar um absurdo deste. O pior de tudo é que ela se aproveita do feriadão
para praticar atos de abuso de autoridade já que ninguém tem a quem recorrer. A partir de hoje isso vai acabar em Piancó.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Abaixo-assinado contra Renan atinge 1 milhão de assinaturas em 8 dias.
Em oito
dias, um abaixo-assinado em favor do impeachment do presidente do
Senado, Renan Calheiros, ganhou a adesão de mais de 1 milhão de pessoas.
Levado ao ar em 1º de fevereiro no site da ONG Avaaz, o manisfesto
eletrônico somava 1.012.785 adesões às 16h08 desta sexta-feira (8). Deve-se a iniciativa a uma pessoa que se identifica como Emiliano
Magalhães. Está muito próximo de atingir a meta que se auto-impôs:
“Vamos conseguir 1.360.000 assinaturas (1% do eleitorado nacional),
levar esta petição para o Congresso e exigir que os senadores escutem a
voz do povo que os elegeu.” A exigência não deve ser levada em conta. Patrocinado pela ONG Rio de
Paz, um um primeiro manifesto online –‘Ficha Limpa no Senado: Renan
Não!’— ganhara a adesão
de mais de 440 mil pessoas. Nem por isso Renan deixou de prevalecer na
pseudodisputa que travou com o colega Pedro Taques (PDT-MT): 56 votos
contra 18.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Pleno do Tribunal de Justiça aplica pena de “Censura” a juiz acusado de negligência pela Corregedoria
O
Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu, por unanimidade,
aplicar pena de “Censura” ao juiz Adhemar de Paula Leite Ferreira,
acusado de negligência no cumprimento dos deveres funcionais previstos
na Lei Orgânica da Magistratura – Loman. O processo administrativo
disciplinar decorreu de uma acusação formal apresentada pela
Corregedoria Geral, depois de várias correições na 7º Vara Cível da
Comarca de Campina Grande, constatando-se, segundo o entendimento da
relatora, que houve inércia do magistrado em relação a vários processos
que tramitam naquela vara, deixando de cumprir deveres do cargo. Em seu voto a relatora, desembargadora Maria de
Fátima Bezerra Cavalcanti, enfatizou, de acordo com os dados da
Corregedoria, que o acervo de processos conclusos para o magistrado com
excesso de prazo, seja para despacho, seja para sentença, demonstra, de
forma explícita, inércia e negligência do representado na condução dos
processos sob sua responsabilidade, o que vem gerando inúmeras
reclamações dos advogados que patrocinam ações, junto à 7ª Vara Cível de
Campina Grande. Outro fato que chamou a atenção da relatora,
conforme consta nos autos, foram as informações levantadas em uma das
inspeções perante a serventia. “O magistrado só realiza audiências um
único dia da semana, na quarta-feira”, e que, “não comparece ao
expediente forense todos os dias”. Apurou-se ainda que entre dezembro de
2009 e maio de 2010, em cinco meses, foram prolatadas apenas 27
sentenças de mérito, porquanto as demais são sentenças homologatórias, e
também, sentenças padrão em processos de Seguro Dpvat”. Em sua defesa o magistrado sustentou que foi
acometido, no ano de 2008, em duas ocasiões distintas, por uma uveíte,
doença que atinge os olhos, cujo tratamento exigiu disciplina e
sacrifícios, como a utilização de colírios e pilulas em intervalos
rigorosos de duas horas, gerando efeitos colaterais que refletiram na
diminuição do ânimo e da disposição. Afirmou que nos anos de 2009 e
2010, instalou-se em seu organismo um câncer, exigindo tratamento mais
específico e que lhe trouxe um estado de depressão mental, provocando
seu afastamento várias vezes da atividade jurisdicional.“Restando, pois, estatística e documentalmente
comprovada nos autos, a reiterada negligência do magistrado/acusado no
cumprimento dos deveres funcionais previstos nos incisos I, II, III, do
art. 35, da Loman; e não servindo as justificativas apresentadas em sua
defesa para afastar as responsabilidades que lhe são imputadas, deve ser
julgada procedente a acusação, para impor ao juiz a pena de “Censura”,
concluiu a relatora.
TJPB/Gecom
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Des. Fátima Bezerra Cavalcanti toma posse nesta 6ª feira (1º) e será a primeira mulher a presidir o TJPB
A
desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti será a primeira
mulher na história do Poder Judiciário estadual a presidir o Tribunal de
Justiça da Paraíba. A posse da nova Mesa Diretora vai acontecer nesta
sexta-feira (1º). Ao lado da presidenta assumem o vice-presidente,
desembargador Romero Marcelo da Fonseca, e o Corregedor Geral de
Justiça, Márcio Murilo da Cunha Ramos. Será empossado também o novo
diretor da Escola Superior da Magistratura, desembargador Luiz Silvio
Ramalho Junior. A programação de posse começa com uma missa solene na
Basílica de Nossa Senhora das Neves, às 10h. À tarde, às 16h, os novos
dirigentes serão empossados. O
Tribunal de Justiça da Paraíba, seguindo a tradição de composição pelo
critério de antiguidade, escolheu sua nova Mesa Diretora para o biênio
2013/2014, em eleição que aconteceu em sessão ordinária realizada no mês
de novembro de 2012. A desembargadora Maria de Fátima Bezerra
Cavalcanti foi escolhido, à unanimidade, juntamente com os demais
membros da Mesa. Procurarei
manter a unidade, entre todos que fazemos o Poder Judiciário, para que,
irmanados, consigamos superar as dificuldades e as diferenças, formando
um só corpo e uma só alma, um só pensamento e um só sentimento,
fulcrados nos pilares da eficiência, transparência e humanização”, disse
a magistrada ao ser eleita. Ela enfatizou que dentro do planejamento
estratégico do Poder Judiciário dará continuidade a vários projetos que
estão em andamento na atual gestão do desembargador Abraham Lincoln. Nos
últimos dias que antecedem sua posse a desembargadora se ocupou em
reunir os principais auxiliares da futura equipe de trabalho para traçar
os planos e estratégias dos primeiros 100 dias de administração, a
partir do dia 1º de fevereiro.
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