Brasileiros das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e o Estado do Tocantins irão adiantar seus relógios em uma hora. Mudança segue até o dia 17 de fevereiro de 2013
A partir de domingo (21), brasileiros que vivem nas
regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e o Estado do Tocantins terão de
adiantar seus relógios em uma hora. A data está marcada para o início do
horário de verão, que vai até 17 de fevereiro de 2013. Segundo
informações do Ministério de Minas e Energia, durante a vigência do
horário diferenciado, está prevista uma redução média de 5% no consumo
no horário de pico, que vai das 18h às 21h.
Horário de verão deve economizar R$ 280 milhões, avalia ONS.
Horário de verão seguirá até o dia 17 de fevereiro de 2013. Na foto, amanhecer no Rio de Janeiro. O horário de verão é adotado em função do
aumento da demanda por energia nessa época do ano, resultante do calor e
do crescimento da produção da indústria com a aproximação do Natal. O
Norte e Nordeste não aderem à mudança porque o Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS) avaliou que a economia nesses mercados é pouco
expressiva, e não justifica a participação.
Os Estados do Norte e Nordeste não aderem ao
horário porque sua posição geográfica não favorece um aproveitamento
maior da luz natural no verão, como ocorre nas demais áreas. Por estarem
mais próximos da linha do Equador, nesses locais incidem menos raios de
luz ao longo do dia nos meses de verão. A Bahia, que era o único Estado do Nordeste que participava, decidiu não aderir ao horário de verão devido ao alto grau de rejeição da população
. A exclusão atenderia a um pedido dos baianos que estariam preocupados
com a violência. O decreto publicado no Diário Oficial incluiu o Estado
de Tocantins na abrangência do novo horário.
Economia: A aplicação do horário de verão representará economia
de R$ 280 milhões no período 2012-2013, segundo avaliação do Operador
Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A previsão diz respeito à redução de
contratação de valores junto às usinas geradoras termelétricas. As estimativas do órgão são de economia entre 4% e 4,5%
da demanda para o horário de pico, entre 18h e 21h, nos 119 dias em que
durará a alteração, ao passo que o Ministério das Minas e Energia e o
professor Reinaldo Castro Souza, do Departamento de Engenharia Elétrica
do Centro Técnico Científico da Pontifícia Universidade Católica do Rio
de Janeir, estimam economia entre 5% e 5,5%. Segundo o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, a medida
terá repercussão financeira ao consumidor, pois diminui os custos de
operação e reflete sobre o valor pago pela energia. A conta do impacto,
porém, não é direta. Os valores de contratação oscilam e a compra de
energia é feita primeiro entre as geradoras com preços mais baixos. Acostumando com a mudança:Como ocorre todo ano, há aqueles que não gostam da ideia
de perder uma hora de sono. A boa notícia, porém, é que os transtornos
podem ser atenuados com pequenas mudanças na alimentação e no horário de
ir dormir.
Dicas: Como dormir bem no calor:
De acordo com Luciano Capelli, fisiologista do Centro de
Medicina da Atividade Física da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp), o corpo leva de uma a duas semanas para se adaptar à nova
rotina. "Algumas pessoas sofrem mais, outras menos. O ideal é tentar
condicionar o corpo a dormir um pouco mais cedo", explica Capelli. Uma outra dica do médico que pode ajudar na adaptação do
organismo ao novo horário é evitar o consumo de alimentos e bebidas que
contenham substâncias estimulantes, como café, chás com cafeína (como o
preto) e chocolate, entre outros. "À noite, para ajudar a dormir, a pessoa pode tomar um
copo de leite quente, que tem tripotano, um a
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