O ex-jogador Viola permanece preso na Cadeia Pública de Carapicuíba por
tempo indeterminado por desobediência, posse ilegal de arma de fogo e
ameaça de violência doméstica. Mas o advogado do ex-atacante, Marcos
Pelozato, disse que entrou com habeas corpus para tentar tirá-lo da
prisão. Ele reitera que não existe um prazo para a resposta do Tribunal de
Justiça para o pedido do habeas corpus e alega ter as provas de que o
ex-atacante tinha porte de arma. “Não tem prazo, a lei não dá prazo de saída. Até segunda ordem, ele
segue lá por tempo indeterminado. Ele tem o porte dos armas de fogo. O
porte é pra arma de fogo, e ele tinha”, falou Marcos Pelozato ao
UOL Esporte. O advogado disse que o jogador está “chateado” com todo o ocorrido. Andreza Nunes, mulher de Viola, não atende telefonemas, e, de acordo
com a pessoa que atende o seu celular, não dará nenhuma entrevista até
que o caso se resolva. A pessoa próxima a Andreza, que se identifica
como "assessora" da mulher do atacante, disse que ela está chateada e
arrependida. “Ela está em um momento difícil, depressiva, chorando muito e com certo
arrependimento. Ela criou uma situação no impulso e agora e está
nervosa, chorando bastante. Está com os pais”, falou.
Ela disse que Andreza tentou contato com Viola nos últimos dias, mas
não conseguiu. Viola foi detido na noite sexta-feira em Santana do
Parnaíba por desobediência, posse ilegal de arma de fogo e ameaça de
violência doméstica. Andreza prestou queixa por ameaça de violência
doméstica. O resto das detenções foi feito por flagrante.
Por volta de 22h30 desta sexta, um oficial de justiça foi até a
residência de Viola, em Tamboré, mas não foi atendido. Viola teria
descumprido ordem judicial que dava a guarda de seu filho à mãe da
criança, que estava junto do oficial. Ele solicitou reforço e, acompanhado pelo delegado, continuou sem
respostas de Viola. Com isso, a Polícia Civil foi acionada, invadiu a
casa e realizou a detenção.De acordo com o delegado, Viola teria ameaçado a esposa de morte e até disse que cometeria suicídio. Na residência de Viola, foram achadas duas armas, sendo uma pistola não registrada, além de carregadores e um silenciador. Viola já havia sido detido em 2006 por porte ilegal de armas. Naquela
oportunidade, o jogador foi acusado pela mulher de tentar buscar o filho
enquanto estava bêbado. Ela impediu que ele levasse a criança e chamou a
polícia. Depois que o PM chegou, encontrou uma espingarda calibre 12 no carro de
Viola. Ele tinha registro para uso da arma, mas não para transporte.
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