A
5ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) não acolheu o pedido da
defesa do casal Nardoni para anular a condenação de ambos pela morte da
menina Isabella em razão da existência de um novo laudo pericial. No
começo do mês, um laudo feito pelo Instituto de Engenharia Biomédica
da George Washington University mostrou que as marcas no pescoço da
vítima não foram causadas pelas mãos da madrasta Anna Carolina Jatobá. A
perícia foi feita a pedido da defesa do casal. O estudo foi feito nos
últimos nove meses e utilizou moldes das mãos do
casal. O novo laudo foi assinado pelo diretor do instituto, James K.
Hahn. Por unanimidade, a decisão dos ministros do STJ foi dada na tarde dessa
terça-feira (27). Segundo nota divulgada pela corte, o colegiado não
acolheu, também, a alegação de que a pena tenha sido indevidamente
fixada acima do mínimo legal. Laudo feito nos EUA diz que madrasta não esganou Isabella Nardoni
Leia cobertura sobre o caso Isabella. Os
juízes, entretanto, declaram extinta a punibilidade de Alexandre e
Anna Carolina em relação ao crime de fraude processual, em decorrência
de prescrição. Dessa forma, a pena restritiva de liberdade de cada um
diminui em oito meses. O casal, Alexandre e Anna Carolina Jatobá, foi
condenado pela morte da
menina, de cinco anos, ocorrida em 2008, em São Paulo. Alexandre
Nardoni, pai da garota, foi condenado à pena de 30 anos, dois meses e 20
dias de reclusão, por homicídio triplamente qualificado. Anna Carolina
foi condenada à pena de 26 anos e oito meses de reclusão, por homicídio
triplamente qualificado.
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