quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Gostei do esclarecimento do Vereador Pádua, por isso resolvi transcrever.

A respeito de nota assinada pelo meu irmão Ângelo Leite Filho no site do competente jornalista Antônio Cabral (www.blogdepianco.blogspot.com), postada na tarde ontem, sob o título "Ângelo Filho defende a política da boa amizade em Piancó", sinto-me na obrigação moral e política de tecer alguns esclarecimentos, o que faço nesta oportunidade. Todos os piancoenses tem conhecimento de que sempre pautei minha vida no combate à corrupção, acreditando que se enfrentarmos de frente os corruptos o dinheiro público terá destino certo que é o bem comum. Em face dessa ideologia de vida em combater a corrupção passei por dissabores que afetaram a minha vida pessoal e até a minha integridade física algumas vezes. Quando eleito vereador em Piancó, no ano de 2008, sempre anunciava que ira combater a corrupção de frente no meu município porque não suportava ver de um lado alguns privilegiados que recebem desavergonhadamente as benesses dos cofres públicos e de outro a maioria da população entregue à sorte. Era preciso mudar os rumos da forma de administrar o município e lutaria para que, pelo menos, os recursos públicos fossem bem investidos em favor da população e não dessem suporte a enriquecimento ilícito de gestores públicos e de um grupo de "sanguessugas". Desde o dia que assumi o mandato de vereador, em janeiro/2009, tenho cumprido o meu dever constitucional de fiscalizar as contas do Município de Piancó e adotado providências judiciais quando encontro irregularidades administrativas na gestão da prefeita Flávia Serra Galdino. Nesses três anos de fiscalização, encontrei um celeiro de fraudes em licitação, desvio de dinheiro público, enriquecimento ilícito, atos de improbidade administrativa e diversos atos de corrupção que se expressam nas camionetas de luxo que desfilam em Piancó, nos apartamentos coberturas em Campina Grande e João Pessoa e gente sequer tinha bens materiais domésticos e, agora, encontram-se como as pessoas mais ricas da cidade. Tudo financiado com os cofres públicos municipais. Não tenho nada contra ninguém. Nem contra o advogado Antônio Remígio da Silva Júnior, a família Remígio (incluindo Krol Remígio e Filipe Montenegro Remígio), nem, muito menos, contra a prefeita Flávia Galdino, porque a minha luta não envolve questões pessoais, mas acredito e, tenho certeza, que tenho incomodado muito a administração municipal e isso faz com que tentem levar as minhas denúncias, todas baseadas em farta documentação, para o lado pessoal. Em face das minhas denúncias, acrescidas de providências jurídicas e administrativas, tenho sofrido todo o tipo de intimidações, ameaças de morte, calúnias e difamações que envolvem até a minha vida pessoal. O mesmo amigo do meu irmão, o advogado Remígio Júnior, cercado de comparsas, chegou ao ponto de danificar o meu automóvel particular nas últimas eleições (2010) e, dias atrás, me prometera uma "surra" no meio da rua de Piancó. Quem não se lembra que o filho da prefeita, Daniel Galdino, invadiu a residência de minha mãe, que tem 70 anos de idade, para me agredir fisicamente? Alguns outros bajuladores ficam me intimidando com "olhares" nada amistosos quando estou nas ruas da cidade. Outros são pagos para me difamar em uma rádio comunitária que está a serviço dessa administração corrupta. São incontáveis os atos de violência à minha pessoa, que para não "baixar o nível" prefiri ficar exilado em minha própria residência a fim de evitar que eu venha perder a paciência e me iguale aos mesmos malfeitores utilizando os mesmos métodos violentos de intimidação. Não cairei nessa vala de gente tupiniquim que as tenho encontrado aqui em Piancó. Ainda bem que representa uma minoria.  Esses atos de violência eu não inventei. Tenho testemunhas, incluindo nesse rol o meu próprio irmão, Ângelo Filho, e minha genitora, Elicênia Pereira. Agora, pergunto: existe alguma notícia que agredi alguém? Que prometi surra a qualquer pessoa? Que invadi a residência da genitora de alguém? Não tem!!! Ao contrário do amigo de meu irmão, Remígio Júnior, e do filho da prefeita, Daniel Galdino, eu não pratico atos de violência por mais ódio que carregue do meu opositor e nem, muito menos, ando cercado de péssimas companhias para intimidar pessoas de bem na cidade e, além disso, de se auto-denominar-me de "Imperador" com vários súditos à minha disposição para mostrar que sou podereso ou para atender ao meu complexo de superioridade, muito comum em quem tras em si anomalias mentais, que deveriam ser tratadas, não pelo CAP's piancoense, mas por um profissional competente do ramo da psiquiatria. O que deixa envergonhado e me estarrece mesmo é ser obrigado a ler um depoimento de um irmão meu se dizendo amigo de um Remígio Júnior, apesar de todas as maldades praticadas por este contra a nossa família, a exemplo de um depoimento prestado na Polícia onde dizia que nós (Eu, Paulo e Ângelo Filho) agredimos os filhos do Juiz Adênio de Almeida Leite, quando todo o Piancó testemunhou que eu é que fora vítima das agressões daqueles jovens. Ora, há quinze dias, o advogado tão benevolente em suas ações e, agora, amigo do meu irmão Ângelo, tentou agredir fisicamente o outro meu irmão, Paulo Marcelo Pereira Leite, em uma churrascaria na saída de Piancó. Isso é lamentável!!! Não preciso esquecer Remígio Júnior até porque não tenho qualquer motivo plausível para lembrar de sua existência, o que pra mim, é muito insignificante. Não posso perder tempo com gente que é sinônimo de maldade e dissimulação. Quando abordo o seu nome é porque o mesmo está envolvido em irregularidades praticadas no município de Piancó ou utiliza familiares próximos para tal fim. Não tenho que lembrar de ninguém, mas não posso esquecer que assumi um compromisso de ser vereador atuante e cumpridor de minhas obrigações e, uma delas, a principal, é fiscalizar e isso é o que tenho feito ao longo dos últimos três anos da minha atuação parlamentar. Agora, não posso é me acovardar, com medo de surra, para poupar as ações criminosas de um bando que se utiliza dos cofres públicos em benefício próprio e pretendem usar a "chibata" para calar a boca de seus opositores. Medo não tenho e nem vou ter. Aliás, sempre tenho dito e volto a repetir que "SÓ TENHO MEDO DE UM DIA TER MEDO..." Eu, em nenhum momento, agredi ninguém, apenas mostrei, com documentos, o que acontece na gestão dessa prefeita corrupta. Todos os documentos foram copiados dos balancetes mensais da Prefeitura Municipal de Piancó. Onde errei? Onde estou sendo leviano? O contrato de locação de Filipe Montenegro existe ou não? Será que inventei? Agora, não posso esconder do povo de Piancó os absurdos que fazem com o dinheiro público piancoense, seja quem quer que esteja envolvido. Por fim, quero acrescentar que entendo a atitude do meu irmão, Ângelo Leite Filho, em querer preservar a minha vida, eu entendo!!! Mas, não é do meu feitio calar-me diante de uma verdadeira bandidagem que assola o nosso município. Prefiro morrer por ter falado do que viver covardemente por medo de falar. Desculpe-me, caro mano, mas nas minhas veias não corre sangue de covarde ou de medroso. Eu sou assim e me sinto muito bem sendo assim, mesmo que tenha que enfrentar depoimentos como o seu. Vou continuar na luta, mesmo sozinho, mas com o ideal de estar cumprindo o meu dever de vereador, que é fiscalizar o Poder Executivo. Ninguém em Piancó me mete medo e ninguém tente usar minha família para me calar. É pura perda de tempo!!!
Assina
Pádua Leite
Vereador de Piancó

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