quinta-feira, 10 de março de 2011

Não foi só o Aeroclube que a Prefeitura de João Pessoa destruiu. A minha casa também.

Passei a vida inteira pra comprar uma casa, aquela que agente considera como sendo a casa dos "seus sonhos". Isso aconteceu comigo, graças a Deus consegui comprar. Mas o pior estava pra acontecer. Era o ano de 2006, dia 01 do mês de abril, por volta das 17 h, apareceu em minha residência um funcionário da Prefeitura de João Pessoa lotado na Secretaria de Saúde a procura de uma casa pra alugar com a finalidade de instalar o Distrito Sanitário II localizado no bairro do Cristo Redentor. Conversa vai conversa vem, em 05 dias estava mudando para um apartamento alugado com aluguel que passaria a receber. Até ai tudo bem, porque com o aluguel que recebia da Prefeitura conseguia pagar o aluguel do apartamento. Foi a partir de então que passei a viver uma verdadeira “Via Crusis”. Primeiro, porque durante todo o período da locação a Prefeitura jamais pagou em dia uma única vez. Apesar de toda essa contumácia nos atrasos dos alugueis, nunca lhe foi cobrada multa nem juros. Por outro lado, a Prefeitura me obriga a pagar o IPTU e a TCR da própria residência locada. Segundo, porque nas datas estabelecidas para o reajuste pelo índice oficial, a Prefeitura simplesmente não reajustou. Terceiro, se não bastasse à recusa injustificada em reajustar o aluguel, ainda sou obrigado a arcar com pagamento do IPTU e TCR de ambos os imóveis, porque a Prefeitura se recusa a assumir até mesmo a TCR uma vez que a obrigação do pagamento dessa taxa seria daquele que produz o lixo, assim como a taxa de água e luz. Por fim, o mais grave é que a Prefeitura está dando um calote há 01 (um) ano e 02 (dois) mês, ou seja, no ano passado (2010) não pagou um mês sequer. Por diversas vezes procurei as autoridades a procura de uma solução amigável. Tudo em vão. Daí só lhe me propor uma ação de despejo ora em tramite na 7ª Vara da Fazenda Pública da Comarca desta Capital/PB julgada procedente, dando um prazo de 15 dias para a desocupaçãp. Isso foi no mês de junho de 2010. Até agora nada. No mês seguinte, recebi um telefonema da Secretaria de Saúde me chamando para uma conversa amigável. Resultado pediram para suspender a ação e que em 48 horas efetuaria o pagamento. Passaram-se oito meses e até agora nada. O pior de tudo é que na residencia durante esses 05 anos de ocupação, não passaram sequer uma mão de tinta. O casa está desmoronando sem que a Prefeitura tome qualquer providencia. Eita Prefeitura caloteira.

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