domingo, 26 de setembro de 2010

O governador Maranhão não cumpriu a promessa. E agora! Você vota nele.

É do conceito e da admissibilidade popular que político, via de regra, não cumpre aquilo que promete. O Governador José Maranhão não foge à regra e, por isso, não é exceção. Recentemente, na campanha governamental de 2010, naturalmente para angariar votos, o candidato, em parceira com o Prefeito de Igaracy  fez anunciar aos quatro cantos que iniciaria a construção do asfalto Igaracy/Aguiar.  Disse conscientemente, de próprio punho, ipsis litteris, “assumo o compromisso com a população de asfaltar a estrada Igaracy/Aguiar. Até hoje, decorridos 15 dias do programado inicio da obra  não há qualquer indicio do prometido asfalto. Além da questão moral e ética, incorreu o Governador em crime de falsidade ideológica capitulado no art. 299 do Código Penal e, por tabela, na configuração de propaganda enganosa, com efeitos prejudiciais à população de Igaracy e Aguiar. A falta desse benefício, fica exposta aos males advindos da poeira e outros inconvenientes prejudiciais à saúde que atentam contra a vida de pessoas, expondo-as aos riscos da própria existência, bem maior do ser humano. De igual sorte, o atual Prefeito de Igaracy passa a ser co-responsável pelo comprometimento e, consequentemente, passivo das mesmas punições reguladas pelos diplomas legais e pela legislação eleitoral, periclitando continuidade do exercício do cargo. Está igualmente caracterizada a improbidade administrativa no segmento dessa questão. No mesmo raciocínio coloca-se também todos os vereadores que, como parlamentares representantes do município de Igaracy, alguns  filiados ao mesmo partido do Governador sempre tiveram consciência desse compromisso e, por um dever de representação, teria a lógica obrigação, no interesse do povo Igaraciense, de cumprir o que foi prometido por sua liderança, colocando-se ao lado do povo e dos eleitores que lhe deram o mesmo crédito votante, podendo ele, mediante aconselhamento neste longo espaço de tempo, trabalhar em favor deste objetivo que, nesta altura dos acontecimentos, resultou em nada, administrativamente falando, sugerindo, e até mesmo implorando ao Governador José Maranhão, seu companheiro de fé e de ofício, que cumprisse a sua irrevogável e irretratável obrigação de asfaltar a estrada Igaracy/Aguiar. Na maior democracia do mundo, que é a americana, esse tipo de conduta descomprometida com os ditames da consciência do homem público de cumprir seus deveres resultaria pelo menos na honrosa atitude de renúncia. Diante desse triste quadro de descumprimento em relação à Igaracy e Aguiar, mas que certamente tem repetição na maioria dos municípios paraibanos, atualmente sob a batuta do Governador José Maranhão, é certo que, no próximo pleito de 03/10/2010, os reflexos virão negativamente na abertura das urnas e prejudicarão ou já estão prejudicando a candidatura (prestigiada na presente sucessão)  bem como a não votação nas postulações eletivas dos Deputados e Senadores, candidatos que serão e passarão a não merecer a confiança do eleitorado Igaraciense e, por consequência, de todo o Estado da Paraiba, onde certas e determinadas promessas não estejam sendo cumpridas. É mister compreender que não se deve votar majoritariamente na candidatura de José Maranhão, pelos mesmos erros e semelhantes promessas não cumpridas, conforme o povo é o maior conhecedor. Como se vê, o Governador José Maranhão não é de cumprir a palavra e aquilo que publicamente escreve. Quanto a mim, volto a afirmar que todo aquele que prejudicar Igaracy verá pela frente.
Manoel Nouzinho da Silva, editor e advogado







sábado, 25 de setembro de 2010

Obras do Asfalto de Aguiar e Igaracy devem começar na próxima quinta-feira, diz Idácio Souto

O jornalista Eudo Nicolau acaba de entrevistar em seu programa diário Tribuna Independente, o assessor do Governador Idácio Souto. Na entrevista, Idácio anunciou o inicio da obra dos asfaltos de Aguiar/Igaracy à Piancó e Serra Grande/São José de Caiana à Itaporanga. Segundo Idácio, as maquinas que realizarão a obra das rodovias chegarão amanhã (quarta feira 15) e a ordem de serviço será assinada pelo Secretário da Casa Civil do estado na próxima quinta-feira 16, na cidade de Itaporanga. O evento deverá ter a participação de vários políticos do Vale do Piancó, como também diversas lideranças da região. O Prefeito de Aguiar Tintim e os Vereadores aliados prometem uma grande festa para recepcionar o Secretário. De Igaracy deve está presentes no evento o Prefeito Celino Farias e os Vereadores Lídio Carneiro, Admilton Santino, Jorge Luiz, Etinho, Janaina Antas e Fabrícia Lopes.  Aproveito para agradecer ao jornalista Eudo Nicolau pela lembrança das manifestações feitas pelo juventude de Igaracy, na Luta pelo asfalto. Parece que o SONHO desta vez vai se tornar realidade!!!
Fonte: Hugo Carneiro Chaves



quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Cadê o asfalto.

Muito se falou e nada se fez em relação ao asfalto. Mas uma vez, os politicos mostraram apenas querer tirar proveito de uma situação, no caso, as eleições que se aproximam, Fazendo de idiotas esse povo tão batalhador de Igaracy e Aguiar. Foi de se estranhar, quando montaram todo aquele espetáculo. Tinha politico agradecendo a Deus por estar naquele momento e até agora nada. Até quando o povo de Igaracy e Aguiar vão esperar por tão sonhado alguns quilômetros de asfalto. Quem não conhece essa região, não tem a mínima ideia do quanto sofremos, temos um solo extremamente pedregulho o que dificulta em muito o transito em qualquer época principalmente em tempo de chuvas. Mas como diz o ditado, “alegria de pobre dura pouco” e simplesmente a empresa contratada até agora não apareceu. Por isso prezado conterrâneo, faço como eu. "Não voto em nimguem" se não fizerem o asfalto.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ordem de Serviço do Asfalto de Igaracy e Aguiar é assinada.


O secretário chefe da Casa Civil, Inaldo Leitão, representando o Governo do Estado, assinou, nesta quinta-feira (16), cinco ordens de serviço para pavimentação de estradas em dez trechos, beneficiando 10 municípios e mais de 125 mil habitantes do Vale do Piancó, com recursos orçados em R$ 98 milhões. Acredito que hoje seja um marco histórico para essas populações, porque o sonho de pavimentação dessas estradas existe desde a fundação das cidades, ou antes mesmo de sua emancipação. Esses investimentos trarão não apenas conforto e segurança, mas, também, abrem os caminhos do desenvolvimento, da integração social e econômica, atraindo investimento, gerando emprego e renda”. Nas solenidades, representando o Governo do Estado estavam presentes os secretários, Francisco Sarmento (Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Ciência e Tecnologia) e Renato Gadelha (Infraestrutura), além do diretor presidente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Solon Diniz; e do superintendente da Suplan, Gilson Frade. O Prefeito Celino Farias usou a palavra e muito emocionado, agradeceu a Deus por poder participar deste dia como prefeito de Igaracy e falou dos benefícios que o asfalto trará para nossa população. Serão investidos R$ 18,9 milhões. A última autorização foi para a recuperação da rodovia PB-364, no trecho entre Igaracy e Aguiar, ao entroncamento da BR-361. A extensão é de 25,5 quilômetros e os recursos são orçados em R$ 10,8 milhões.

Veja Fotos

 






quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Secretário da Casa Civil visita Igaracy e deve assinar ordem de serviço do Asfalto

O ex-deputado e atual chefe da Casa Civil, Inaldo Leitão, revelou que a ordem de serviço para o asfaltamento da rodovia que liga os municípios de Aguiar e Igaracy será assinada na tarde desta quinta-feira (16). Segundo informações de Inaldo, a assinatura da ordem de serviço acontecerá nas cidades de Igaracy e Aguiar, lá ele estará na companhia do diretor do DER-PB, Solon Diniz, já com toda a estrutura de máquinas para o início das obras. O prefeito Celino Farias de Igaracy convida toda a população para participar festivamente do momento de assinatura da ordem de serviço que será assinada às 16 horas em frente a Prefeitura da cidade.  Todos os vereadores já confirmaram a presença no evento, seria interessante se a população comparecesse para cobrar não só a assinatura da ordem de serviços como também o inicio da obra. 

sábado, 11 de setembro de 2010

JUIZ DE FUTEBOL

A rivalidade entre os dois times de futebol formados pelos servidores do fórum de determinada comarca já era conhecida e comentada até mesmo em cartórios de fora do Estado. Tudo começou em uma tola disputa de poder entre os servidores que exerciam funções meramente administrativas e aqueles que desenvolviam atividades estritamente jurisdicionais. Os primeiros reclamavam que os outros não cooperavam com as iniciativas da administração, por serem muito pedantes e acharem que as normas internas do foro os faziam perder o tempo inestimável em que poderiam estar prestando serviço à sociedade. Os judicantes acusavam os administradores de petulantes, por ficarem inventando regras banais apenas como vil meio de auto-afirmação interferindo na sagrada atividade jurisdicional. Como a rixa não poderia chegar às vias de fato, os contendores decidiram resolver a questão dentro de campo. Daí surgiu a maior rivalidade do futebol forense: Regentes vs. Judicantes. Dr. Delonga, magistrado da comarca, que cumulava as funções de juiz e diretor do foro foi convocado para ambas equipes, mas decidiu adotar uma posição de neutralidade. Seguindo seus instintos e sabedor de que a missão do juiz é justamente a de trazer paz aos conflitos, decidiu apitar o Rejud, como ficou conhecido o clássico. Começa a partida e um jogador do time dos Judicantes já dá uma entrada violenta em um adversário. Dr. Delonga, então, dirige-se rapidamente ao local do fato e tira o cartão vermelho do bolso quando, de repente, é tomado por um de seus instintos de magistrado. Dá-se conta de que seria arbitrariedade de sua parte aplicar a pena sem garantir o direito de ampla defesa ao infrator. Parado o cronômetro, o jogador explicou que não houve dolo de sua parte, que a canela do oponente é que veio em direção às travas de sua chuteira, sendo ele, na verdade vítima do incidente. O juiz considerou válidos os argumentos do rapaz e decidiu não aplicar qualquer punição. Foi quando percebeu que seria absolutamente antijurídico garantir a uma parte a ampla defesa, sem garantir a outra o sagrado direito ao contraditório. E assim foi que a partida começou a se estender. A cada apito sucedia a discussão garantindo-se às partes o direito à mais ampla defesa e ao contraditório. A partir de um tempo, permitiu-se também replica e tréplica. Obviamente, a partida teve que ser interrompida para recomeçar no fim de semana seguinte, e o mesmo aconteceu nas semanas e meses que se seguiram. E este acabou sendo justamente o atrativo do Rejud. Enquanto em outros clássicos os vitoriosos vão se alternando a cada jogo, no Rejud, assistia-se sempre à continuação do mesmo jogo. A partida começou a atrasar ainda mais, quando os jogadores começaram a trazer seus advogados para reforçarem seus argumentos e, em alguns casos, servirem de testemunhas. A imensa partida tornou-se tão célebre, que assisti-la contava como horas de atividades extracurriculares nas universidades da região. Entretanto, em um dado fim de semana, Dr. Delonga, que havia recusado diversas promoções para permanecer na comarca e continuar apitando o jogo épico, adoeceu e não pode comparecer. Foi chamado um árbitro profissional para apitar minutos restantes da partida que transcorreram como qualquer outro jogo de futebol. Anos de embates que culminam com um empate sem gols e um vazio no peito de todos os jogadores. Frustrados, os capitães das equipes se encontram no circulo central:  Não achei que fosse terminar assim, tão subitamente. Já havia me acostumado a jogar semanalmente o mesmo jogo – Disse o capitão dos Judicantes.  Mas não pode terminar sem que haja um vencedor. Vamos jogar outra?  Não. As cordas vocais de minha equipe estão exaustas. Que tal par-ou-ímpar? E foi no par ou impar que se resolveu o clássico mais longo de todos os tempos. Mas é verdade é que até hoje não se sabe quem ganhou. O resultado do par-ou-ímpar foi contestado judicialmente e ainda tramita no foro daquela comarca, sob os cuidados do próprio Dr. Delonga. E ao indagá-lo sobre o tal processo obtém-se sempre a mesma resposta:  Demorado, sim. Mas justo...

HISTORIA DE IGARACY

Resgatar a história de Igaracy nunca foi uma tarefa fácil para qualquer pesquisador. O problema esbarra exatamente na falta de documentos capazes de tirar dúvidas elementares.
Não se sabe, por exemplo, quem foi realmente o primeiro habitante da Cidade. Alguns conterrâneos têm-se debatido sobre o tema e não chegaram a uma conclusão lógica. Acredito que esse resgate preservará para as futuras gerações a memória de nossa Cidade e sua gente. Alguns dos aspectos históricos já deveriam ter sido escrito há muitos anos atrás, através de seus personagens, sejam eles ilustres ou simples anônimos. Nosso interesse não é o de contestar ou entrar em debate com quem for, mas ajudar no processo de compreensão de nossa história a partir dos dados colhidos até o presente. Fatos históricos que ocorreram em nossa Cidade, caíram no esquecimento e fizeram com que a gerações inteiras e sucessivas da juventude Igaraciense perdesse seus referenciais de cidadania e de por amor a terra natal. Portanto, o objetivo desta página, além de despertar o desejo de manter viva a nossa história, servirá também para manter contatos com nossos amigos, parentes e conterrâneos. LOCALIZADA no estado da Paraíba (Brasil), na microrregião de Piancó. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2009 sua população era estimada em 6.529 habitantes. Área territorial de 192 km². Limita-se com os municípios de Aguiar, Coremas, Piancó, e Itaporanga.                          


 ORTOGRAFIA  - Segundo as normas ortográficas vigentes da língua portuguesa este topônimo deveria ser grafado Igaraci. A grafia correta é Igaraci pois prescreve-se o uso da letra "i" para palavras de origem tupi.
O NOME - Vem do tupi canoa grande (referindo-se ao córrego Igaraci). Ao longo dos anos, a grafia foi alterada para ygara asu, igarassi e finalmente para igaraci. 
 A COLONIZAÇÃO  é relativamente recente. Ela teve seu início em 1902 com a implantação da Fazenda Boqueirão, de propriedade de João Brasileira. Conta a história que certa vez, quando Brasileiro se encontrava na roça, teve um desmaio e ficou inconsciente por muito tempo. No local, fez uma promessa se ficasse recuperado, fazia uma novena para Nossa Senhora dos Remédios e Nossa Senhora da Conceição, e na última noite levaria um padre e daria uma festa alcançou a graça e cumpriu a promessa. A capela foi construída em 1914. Na época foi organizada uma feira, aos domingos, com grande movimento. O desenvolvimento do povoado teve seu incremento somente em 1930, quando foram construídas novas casas em redor da igreja. Foram seus primeiros moradores João Soares, João Bernardino, Pedro Lopes e Nezinho Severo. Daí por diante o progresso se fez mais acentuado com a implantação de sítios de fazendas e abertura de casas comerciais. Segundo a tradição, o nome Boqueirão dos cochos originou-se dos Cochos com os quais os índios primitivos da região atravessaram o riacho do Boqueirão. Hoje passando a ser chamada de Igaracy.
DISTÂNCIA - O acesso a partir de João Pessoa é feito através da BR-230 até a cidade de Patos, onde tomase a BR-361 na qual percorrer-se cerca de 100 km, após Piancó toma-se a PB-366 à direita,trafegando-se por 20 km até a sede municipal, a qual dista cerca de 420,8 km da capital. CLIMA/TEMPERATURA - Em termos climatológicos o município acha-se inserido no denominado "Polígono das Secas",constituindo um tipo semi-árido quente e seco, segundo a classificação de Koppen (1956). As temperaturas são elevadas durante o dia, amenizando a noite, com variações anuais dentro de um intervalo 23 a 30º C, com ocasionais picos mais elevados, principalmente durante a estação seca. O regime pluviométrico, além de baixo é irregular com médias entre 400 a 700 mm/ano. Devido às oscilações dos fatores climáticos, podem ocorrer variações com valores para cima ou para baixo do intervalo referenciado. No geral, caracteriza-se pela presença de apenas 02 estações: a seca que constitui o verão, cujo clímax é de Setembro a Dezembro e a chuvosa denominada pelo sertanejo de inverno.
GEOLOGIA/SOLO - Os solos são resultantes da desagregação e decomposição das rochas cristalinas do embasamento, sendo em sua maioria do tipo Podizólico Vermelho-Amarelo de composição arenoargilosa,tendo-se localmente latossolos e porções restritas de solos de aluvião. A rede de drenagem é do tipo intermitente e seu padrão predominantemente dentrítico, devido à exist ência de fraturas geológicas, mostra variações para retangular e angula.
GEOGRAFIA - O município está incluído na área geográfica de abrangência do semiárido brasileiro, definida pelo Ministério da Integração Nacional em 2005[5]. Esta delimitação tem como critérios o índice pluviométrico, o índice de aridez e o risco de seca. RELEVO - O relevo acha-se incluso na denominada "Planície Sertaneja", a qual constitui um extenso pediplano arrasado, onde localmente se destacam elevações residuais alongadas e alinhadas com o "trend" da estrutura geológica regional. VEGETAÇÃO - A vegetação é de pequeno porte, típica de caatinga xerofítica, onde se destaca a presença de cactáceas, arbustos e arvores de pequeno a médio porte. CLIMA - O clima é seco e quente, a vegetação rasteira. Abastecida pelas águas dos rios Beco e Cochos, tem no açude também denominado de “Cochos” seu maior reservatório de água. Não existem nela pontos turísticos admiráveis, mas é com a hospitalidade de sua gente que ela se apresenta. Conservam até hoje uma religiosidade adquirida por seus antepassados, e uma grande fé naquela que consideram sua padroeira a Virgem Nossa Senhora dos Remédios. 
ECONÔMIA e COMÉRCIO - A base econômica é a agricultura. Cada planta para o seu próprio sustento. Quem não possui terra, planta em terras arrendadas. Planta-se o milho, o arroz, o feijão, o algodão, a batata. E algumas verduras, apesar de não ter muito apoio técnico por partes de órgãos competentes. A nossa região são atacadas por secas, muitas famílias não têm condições para viverem aqui e se deslocam para outras regiões a procura de trabalho, na maioria das vezes são os homens, e. às vezes é a família inteira que se vai. A região Sudeste (São Paulo) é a mais procurada. Alguns se dão bem, outros não, e muitas vezes não têm sequer condições de voltar. Assim, como tantas outras pequenas cidades sertanejas, marcada pelas secas e pelas muitas dificuldades financeiras, sobrevive, apesar de tudo. As autoridades governamentais só a reconhecem em época de eleição, em busca de votos. Já são passados muitos anos de sua existência, e infelizmente pouco se tem feito por ela. Entra ano, e sai ano, e as coisas continuam da mesma maneira. A principal reivindicação hoje da população é o asfasto.
RELIGIÃO - Predomina religião católica. Só agora é que está surgindo outras religiões. A festa da Padroeira que se realiza sempre no mês de outubro é o acontecimento mais tradicional. È nesse período festivo que muitos filhos da terra que moram em outros lugares se juntam, e é para a cidade um grande acontecimento.
EDUCAÇÃO - De inicio foi bem difícil e muito lento. Existiam poucas escolas e professores. Quando muito se conseguia era terminar o antigo primário. Foi aí que apareceu como educador o Padre Nelson e criou-se o também antigo Ginásio correspondente hoje ao ensino de 1º grau. Em virtude dessas dificuldades muitos estudantes tiveram que se deslocarem para centros mais desenvolvidos à procura de concluir seus estudos. Apesar de tantas dificuldades muitos filhos desta terra que acreditaram no futuro, venceram as barreiras e os desafios conquistaram seus diplomas. Hoje podemos contar que temos vários conterrâneos com diplomas das mais variadas profissões: Médicos, Advogados, Engenheiros, Administradores, Psicólogos, Professores Universitários, etc.                                              


ELEVADA a CATEGORIA de CIDADE - Igaracy foi elevada categoria de cidade quando se chamava de Boqueirão dos Cochos no dia 22 de dezembro de 1961, pela lei n.º 2.681, sancionada pelo então governador Pedro Gondim. Sua instalação oficial só ocorreu no ano seguinte após a 1º eleição saindo vitorioso o Senhor Sebastião    Clóvis Brasileiro. Pouco tempo depois, renunciou, assumindo em seu lugar o vice-prefeito Ildefonso Ribeiro Campos que também por motivo de saúde deixou o cargo para o então presidente da Câmara Juarez Lucas de Lima. A partir desta data foram eleitos os demais prefeitos, vice-prefeitos e câmara de vereadores pelo voto popular, direto e secreto. Antes, o povoado era jurisdição de Piancó, a quem sempre pertenceu até sua emancipação.   A seguir foram eleitos os seguintes prefeitos:  O primeiro foi Sebastião Clóvis Brasileiro, João Costa Brasileiro,Juarez Lucas de Lima, Pedro Brasileiro Neto, Olívio Assis Bandeira, Djacy Farias Brasileiro, Francisco Sales Brasileiro, Juciano Lucas de Farias, Francisco Hélio da Costa, Jucelino Lima de Farias.








O FUTEBOL - O futebol é um dos esportes mais populares no mundo. Praticado em centenas de países, este esporte desperta tanto interesse em função de sua forma de disputa atraente. E em nossa cidade também não diferente. Antes da chegada da televisão o jogo de futebol era a principal atração nos domingos. Desde a sua fundação, até os últimos tempos nossa Cidade sempre teve uma equipe de futebol respeitável. Veja algumas fotos com suas formações. 
Finalizando deixo esse recado ao Amigo Conterrâneo: "Sem memória, não há história" Estou em busca de mais fatos e documentos para resgatar a origem de Igaracy. O objetivo é juntar fotos, documentos, e tudo mais que possa remeter ao início da cidade. Se alguém quiser oferecer alguma foto, prestar algum depoimento, dar pistas de registros ou contar casos de antigos moradores estarei pronto a recebê-lo. Quase todo mundo tem o pai, um tio, um avó, enfim, alguém da família que chegou na construção da cidade. O material coletado vai fazer parte pra sempre da Memória de nossa Cidade. Esse também é um convite formal para outras pessoas que desejam conhecer nossa cidade e principalmente para a grande quantidade de conterrâneos que vivem espalhados pelo o Brasil afora e há muitos anos não visitam sua Cidade. Esperamos que, de alguma forma, esta publicação ajude ao leitor interessado entender um pouco de nossa história. Enquanto isso não acontece, vejam a grande quantidade de fotos publicadas nesta pagina e assim, possa matar a saudade. Por isso, peço ao amigo internauta e conterrâneo que acessar está pagina dê sua opinião criticando ou não, ou simplesmente para fazer amigos, para possamos melhorar ainda mais com sua sugestão. É o que pude resgatar até agora.  


                                      Manoel Nouzinho da Silva
                                                 Autor

terça-feira, 7 de setembro de 2010

TJ vai julgar Adins sobre contratação de servidores em Prefeituras. Ações contra Igaracy e São José de Caiana estão na pauta desta quarta

O Tribunal de Justiça da Paraíba vai começar a julgar as primeiras das 100 Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins) contra leis municipais que garantem a contratação de servidores sem concurso público. As ações foram propostas pelo Ministério Público Estadual. Na sessão desta quarta-feira (08) do Pleno do TJPB estão em pauta 14 ações contra leis em vários municípios, dentre os quais dois do Vale do Piancó: Igaracy e São José de Caiana. Em fevereiro deste ano, o Ministério Público baixou uma recomendação aos 223 municípios paraibanos dando um prazo até 31 de julho para que os prefeitos promovessem concurso público e exonerassem todos os servidores com contratos temporários e em cargos comissionados. No mesmo período, o procurador geral de justiça, Oswaldo Filho, recomendou aos promotores de Justiça

domingo, 5 de setembro de 2010

Igaracyense é candidato a Deputado Estadual

O Igaracyense José Vanduí Moreira de Lacerda, conhecido por amigos como Vanduí Moreira decidiu se lançar candidato a deputado estadual nas eleições desde ano pelo PV. Vanduí é filho do ex vice prefeito de Igaracy Chico Clemento e Dona Basta e é funcionário do Detran do estado. Vanduí foi vereador em Igaracy, sendo sucedido pelo irmão Tico Moreira. Tentou voltar à câmara municipal em 2004 mais não conseguiu se eleger e em 2008 decidiu apoiar a candidatura do Sindicalista Roga Matias, também sem muito sucesso. Será que Vanduí montou durante sua vida uma estrutura que o lavasse a concorrer a uma das vagas na Assembléia Legislativa do Estado, ou como dizemos por aqui, é uma questão de experiência?
Sendo assim, só nos resta desejá-lo boa sorte!
Fonte: Hugo de Igaracy

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Presidente da OAB visita o TJPB para tratar da mudança de horário no expediente

Em visita realizada ao Tribunal de Justiça da Paraíba, na tarde desta quinta-feira (2), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba (OAB/PB), Odon Bezerra Cavalcanti Sobrinho, ouviu do presidente do TJPB, Luiz Silvio Ramalho Júnior, as possibilidades de se implantar um novo horário de funcionamento dos órgãos jurisdicionais e administrativos do Poder Judiciário do Estado. No ofício nº 553/2010 GAPRE, encaminhado à OAB no dia 31 de agosto, o presidente do TJ já havia solicitado sugestões da Entidade acerca do assunto. Também enviou cópia do projeto de Resolução a ser apreciado pelo Pleno, que dispõe sobre os novos horários, no qual sugere que o expediente do Judiciário seja das 12h às 19h (de segunda a quinta-feira) e de 7h às 14h (sexta-feira), no Tribunal de Justiça e nas comarcas de terceira entrância. Nas demais comarcas, a proposta é de que seja das 7h às 14h, durante todos os dias da semana. Ramalho Júnior disse que era importante ouvir o órgão. “Em qualquer mudança, temos que ouvir a OAB e ter a sua aprovação, pois sem a Ordem, o Judiciário não existe”, falou, complementando que a ideia foi bem recebida pelo representante dos advogados paraibanos. Além disso, o presidente do TJ afirmou que as modificações no expediente significam uma melhora na prestação jurisdicional, pois o Poder Judiciário irá funcionar com seu quadro completo. “Embora estejamos trabalhando os dois turnos, como não temos servidores suficientes, algumas varas ficam desfalcadas. Com o novo horário e, com todos trabalhando conjuntamente, teremos um melhor rendimento”, destacou. De acordo com Odon Bezerra, se as mudanças gerarem celeridade, a OAB vê com bons olhos. “Se há uma adequação às determinações do CNJ e se trouxer satisfação aos advogados, às partes e aos servidores, então concordamos que será bom para todos”, falou, acrescentando que, com o novo horário, os advogados irão dispor da manhã para um expediente interno. Também estiveram presentes, o juiz diretor do Fórum Cível da Capital, Sivanildo Torres Ferreira e os advogados André Cavalcanti, Jorge Ramalho e Marcos Caju.



Por Gabriela Parente e Clélia Toscano