domingo, 29 de junho de 2014
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Executiva do PSB rebate acusações de Rômulo; “um mestre na arte de trair”
QUE VERGONHA. Nota assinada pelo presidente Edvaldo Rosas diz que Rômulo acompanhou todas as negociações a respeito da formação da aliança. Cássio revela ao WSCOM: “Rômulo será acolhido com respeito e amizade”do Partido Socialista Brasileiro (PSB) emitiu nota oficial, na tarde desta sexta-feira (27), rebatendo as afirmações do vice-governador Rômulo Gouveia (PSD), que horas antes anunciou rompimento político com o governador Ricardo Coutinho (PSB). Assina o documento o presidente da legenda, Edvaldo Rosas. Segundo ele, o vice-governador protagonizou “um dos capítulos políticos mais sórdidos da história da Paraíba”. “Revelou-se um mestre na arte de trair. Um artífice no ofício da indecência. Um artista do oportunismo”, diz trecho da nota, que ainda classifica as razões apresentadas por Rômulo para o rompimento como “pronunciamento rasteiro”. “Seu discurso violentou a realidade. Sua atitude golpeou a moral”, complementa. Edvaldo Rosas ainda afirmou que Rômulo Gouveia participou pessoalmente de todas as tratativas envolvendo a construção das alianças partidárias de apoio à reeleição do governador, inclusive, sobre a união com o Partido dos Trabalhadores (PT), que culminou na indicação do Executivo Lucélio Cartaxo (PT) para o Senado. “O próprio governador Ricardo Coutinho o manteve informado das discussões em torno das eventuais composições, dando andamento ao processo tão somente após receber do próprio vice-governador o aval para que concretizasse as alianças dispondo, livremente, dos espaços na chapa majoritária em favor da continuidade desta gestão”, assegura.
Confira abaixo a nota do PSB, na íntegra:
Cássio revela ao WSCOM: “Rômulo será acolhido com respeito e amizade”Nota Oficial
A Paraíba presenciou nesta sexta-feira, dia 27 de junho de
2014, um dos capítulos políticos mais sórdidos de sua história. E o
vice-governador Rômulo Gouveia ficará marcado para sempre na memória do
paraibano como o mais legítimo
protagonista desse nebuloso enredo. Revelou-se um mestre na arte de
trair. Um artífice no ofício da indecência. Um artista do oportunismo.
O PSB, o governo do Estado
e, certamente, toda a Paraíba acompanharam com indizível surpresa o
pronunciamento rasteiro do vice-governador Rômulo Gouveia anunciando, de
uma hora para outra, aliança política com as forças atrasadas que
combatem conquistas históricas deste governo. Seu discurso violentou a realidade. Sua atitude golpeou a moral. O vice-governador Rômulo Gouveia acompanhou pessoalmente todas as
discussões a respeito das alianças partidárias com vistas ao processo
eleitoral deste ano. O próprio governador Ricardo Coutinho o manteve
informado das discussões em torno das eventuais composições, dando
andamento ao processo tão somente após receber do próprio
vice-governador o aval para que concretizasse as alianças dispondo,
livremente, dos espaços na chapa majoritária em favor da continuidade
desta gestão. Tanto que, para romper, o vice-governador Rômulo Gouveia agiu com
a mesma falta de coragem de seu eterno chefe e mandatário político,
evitando olhar nos olhos do governador Ricardo Coutinho. Até hoje, não houve uma frase ou gesto sequer do vice-governador
Rômulo Gouveia que impedisse o PSB de seguir em frente nas discussões
com outras forças políticas. Nem depois que o governador Ricardo
Coutinho tornou público o, até então, gesto de grandeza e espírito de
coletividade assegurado pelo vice-governador. Agora, somente depois de a
farsa ter sido desmascarada pelo próprio autor, é que se pode imaginar
que tudo não passou de uma encenação. Algo que pudesse fazer o vice-governador sair de cena sem dispor de mãos, maliciosamente, contempladas. O que não se poderá apagar, mesmo com a desfaçatez de seu discurso mais
recente, é a memória que ele possui dos benefícios que o governo do PSB
fez à Paraíba aos paraibanos. Aliás, devemos reconhecer, são poucos os
homens neste estado, que saibam tanto quanto o vice-governador Rômulo
Gouveia dos investimentos em todas as áreas e em todos os municípios
feitos por este governo. O que não se poderá apagar, mesmo com o cinismo de suas palavras,
é a quantidade de espaços que ao longo desses três anos e meio o
vice-governador Rômulo Gouveia pôde dispor. A Paraíba deverá levar muitos anos para descobrir o que realmente aconteceu de uma noite para outra. O PSB e o governador Ricardo Coutinho, diferentemente, não perderão uma
noite de sono sequer para tentar compreender o ocorrido. Porque mantemos
a coerência política e a consciência de que o povo da Paraíba rechaça o
oportunismo político tanto quanto ama o trabalho que transforma a
realidade do nosso Estado, colocando-o à disposição de seus habitantes e
não unicamente de seus governantes. Vamos continuar dialogando com as forças políticas que pretendem preservar os avanços obtidos nesta gestão. O PSB e o governador Ricardo Coutinho já enfrentaram e suportaram outras
tantas traições. Mas sempre se mantiveram firmes no propósito de
construir uma nova política porque temos a convicção de que o povo saber
discernir entre aqueles que trabalham tão somente pelo poder daqueles
que tem o poder unicamente de trabalhar.
Edvaldo Rosas
Presidente Estadual do PSB
Presidente Estadual do PSB
PT Nacional já admite aliança com Ricardo se ele ficar neutro
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, declarou nesta sexta-feira (27) que o Diretório Nacional está insistindo para que o partido apoie a candidatura de Vital Filho ao governo do Estado
da Paraíba, mas que se Ricardo Coutinho não abrir palanque para
candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência, a aliança está
permitida. A exigência é que o governador mantenha-se neutro durante a
campanha. "Na Paraíba estamos insistindo no apoio
a Vital do Rego, mas nosso pessoal quer a aliança com o Ricardo
Coutinho. Se o Ricardo não abrir palanque para o Eduardo Campos, tudo
bem", disse.
Porta voz de RC diz que decisão de Rômulo foi o episódio de traição mais forte da política na PB
COVARDIA: porta voz de RC diz que decisão de Rômulo foi o episódio de traição mais forte da política da Paraíba.
O Secretário de Comunicação do Governo da Paraíba, Luís Torres classificou a decisão do vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia (PSD) de romper com o PSB como o episódio de traição mais forte da política paraibana nestas eleições. Em entrevista ao programa Correio Debate, o auxiliar disse ainda que em nenhum momento o vice governador teve a coragem de antecipar a decisão para Ricardo Coutinho, tendo tomado a decisão “na calada da noite”.
“Devo acreditar que todo governo, toda a Paraíba foi pega de surpresa diante de uma postura tomada e negociada por Rômulo e o que mais surpreendeu foi a justificativa dele, que confronta e violenta a realidade”, disse.
Conforme o secretário, Rômulo Gouveia foi informado sim de todas as articulações do PSB, inclusive tendo dado aval ao governador Ricardo Coutinho para debater com outras agremiações.
“Durante todo esse início de processo de alianças, Rômulo foi avisado de todos os passos que foram adotados em relação às composições políticas, Ricardo tratou pessoalmente com Rômulo sobre essa questão. Ricardo sempre disse que Rômulo era o comandante e condutor do processo de construção da chapa, então, diante disso, eu posso dizer que Rômulo protagoniza um dos episódios de traição mais fortes da política da Paraíba”, asseverou. Torres também acusou o vice-governador de ter articulado o rompimento de forma covarde, já que não teve, em nenhum momento, a coragem de olhar nos olhos do governador para dizer que não estava satisfeito com o andamento das composições.
“Ele não teve coragem de olhar nos olhos do governador, ele tomou essa decisão sem a coragem de fazer pessoalmente, não houve por parte de Rômulo uma frase sequer que viesse a frear as articulações do PSB, pelo contrário, Rômulo deu total aval para que Ricardo pudesse construir as alianças, mas para surpresa de todos, ele aparece agora com um discurso novo, talvez para justificar o injustificável”, reagiu.
O Secretário de Comunicação do Governo da Paraíba, Luís Torres classificou a decisão do vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia (PSD) de romper com o PSB como o episódio de traição mais forte da política paraibana nestas eleições. Em entrevista ao programa Correio Debate, o auxiliar disse ainda que em nenhum momento o vice governador teve a coragem de antecipar a decisão para Ricardo Coutinho, tendo tomado a decisão “na calada da noite”.
“Devo acreditar que todo governo, toda a Paraíba foi pega de surpresa diante de uma postura tomada e negociada por Rômulo e o que mais surpreendeu foi a justificativa dele, que confronta e violenta a realidade”, disse.
Conforme o secretário, Rômulo Gouveia foi informado sim de todas as articulações do PSB, inclusive tendo dado aval ao governador Ricardo Coutinho para debater com outras agremiações.
“Durante todo esse início de processo de alianças, Rômulo foi avisado de todos os passos que foram adotados em relação às composições políticas, Ricardo tratou pessoalmente com Rômulo sobre essa questão. Ricardo sempre disse que Rômulo era o comandante e condutor do processo de construção da chapa, então, diante disso, eu posso dizer que Rômulo protagoniza um dos episódios de traição mais fortes da política da Paraíba”, asseverou. Torres também acusou o vice-governador de ter articulado o rompimento de forma covarde, já que não teve, em nenhum momento, a coragem de olhar nos olhos do governador para dizer que não estava satisfeito com o andamento das composições.
“Ele não teve coragem de olhar nos olhos do governador, ele tomou essa decisão sem a coragem de fazer pessoalmente, não houve por parte de Rômulo uma frase sequer que viesse a frear as articulações do PSB, pelo contrário, Rômulo deu total aval para que Ricardo pudesse construir as alianças, mas para surpresa de todos, ele aparece agora com um discurso novo, talvez para justificar o injustificável”, reagiu.
quarta-feira, 25 de junho de 2014
PSB, PMDB e PT intensificam conversas para acordão na Paraíba
O
que vem sendo divulgado há uma semana ganhou mais força desse final de
semana até esta terça-feira. O governador Ricardo Coutinho acelerou na
articulação da formação de uma chapa para enfrentar o senador Cássio
Cunha Lima, atraindo as duas maiores forças da oposição ao seu palanque.
PMDB, PT e PSB já têm, nos bastidores, um acordo prévio de aliança,
apesar de todos os seus dirigentes negarem publicamente o assunto. A
composição passa pela retirada da candidatura do ex-prefeito de Campina
Grande, Veneziano Vital (PMDB). As últimas horas são de reuniões intensas. Nas conversas com Ricardo,
o PMDB quer emplacar as duas vagas na chapa. O PT não abre mão de
indicar o senador na chapa socialista. A conclusão das negociações ainda
depende do aval de Veneziano e do senador Vital do Rêgo, que ainda
oferecem algum grau de resistência. Informado das conversações, o vice-governador Rômulo Gouveia,
pré-candidato ao Senado na chapa do PSB, já passou a consultar aliados e
bases para saber qual rumo tomar diante da iminente nova conjuntura. Em entrevista nesta terça-feira ao Jornal Correio da Paraíba, o
ex-governador José Maranhão, presidente estadual do PMDB, já admite
discretamente a retirada de candidatura. “Isso não existe, mas pode
acontecer”, arrodeou.
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Morre "25", último cangaceiro do bando de Lampião.
Está sendo velado em uma das capelas do Cemitério Parque das Flores,
no bairro do Farol, em Maceió, o corpo do último componente do bando
de Virgulino Ferreira da Silva, o "Lampião", na manhã desta
segunda-feira (16). Ele morreu neste domingo depois de ter complicações
José Alves de Matos, a direita na época do cangaço. |
respiratórias em casa, no bairro do Salvador Lyra, região localizada na
parte alta de Maceió. José Alves de Matos era conhecido entre os companheiros como "25".
Ele tinha 97 anos e estava na companhia dos netos quando sentiu falta de
ar e foi socorrido imediatamente até um hospital particular da cidade,
mas não resistiu e morreu.
Momento de descontração no sertão nordestino |
Em entrevista ao TNH1, o neto de José Alves, Clayton
Matos, disse que foi criado como filho por '25', e que a morte deixou
toda a família abalada. "Meu avô fez parte da história do país e foi um
grande pai para todos nós", lamentou Clayton. Ele deixa seis filhos e 16
netos.
No ano passado, um colega da 'volante', conhecido como "Candeeiro"
também faleceu. Ainda segundo Clayton, '25' e Candeeiro eram muito
chegados. "Meu avô vivia de memórias e merece ser homenageado por
participar da história do Cangaço", concluiu o neto.
O cangaceiro compôs o grupo liderado por Lampião que atuou entre os
anos de 1922 e 1938, quando a volante foi capturada e a maioria de seus
componentes degolada. Eles costumavam invadir várias cidades do interior
nordestino, praticar saques e enfrentar a polícia local.
Conhecidos por
sua valentia, até hoje os fatos geram polêmica. Enquanto alguns
consideram Virgulino herói, para outros ele foi um vilão sanguinário.
terça-feira, 10 de junho de 2014
São Paulo que deixou saudades.
Largo da Sé - 1904 |
Largo da Sé - 1904
Em destaque a antiga Igreja de São Pedro das Pedras, na esquina da rua Floriano Peixoto. No fim desta rua, parte do Solar da Marquesa de Santos. A rua Floriano Peixoto teve o nome primitivo de rua da Fundição pois abrigava os fundos da Casa da Fundição dos Reais Quintos de São Paulo, que tinha entrada pelo Pátio do Colégio. A instituição começou a funcionar no local em 1730. Fechada e reerguida em 1751, manteve-se em atividade até 1762, foi abolida e depois reaberta, para ser desativada definitivamente em 1818. A troca de nome da rua, homenagem ao presidente da República Floriano Peixoto, deu-se a 1º de agosto de 1907. A Igreja de São Pedro da Pedra (ou dos Clérigos) foi demolida em 1911 e em seu lugar foi construído o edifício Rolim, existente até hoje.
Em destaque a antiga Igreja de São Pedro das Pedras, na esquina da rua Floriano Peixoto. No fim desta rua, parte do Solar da Marquesa de Santos. A rua Floriano Peixoto teve o nome primitivo de rua da Fundição pois abrigava os fundos da Casa da Fundição dos Reais Quintos de São Paulo, que tinha entrada pelo Pátio do Colégio. A instituição começou a funcionar no local em 1730. Fechada e reerguida em 1751, manteve-se em atividade até 1762, foi abolida e depois reaberta, para ser desativada definitivamente em 1818. A troca de nome da rua, homenagem ao presidente da República Floriano Peixoto, deu-se a 1º de agosto de 1907. A Igreja de São Pedro da Pedra (ou dos Clérigos) foi demolida em 1911 e em seu lugar foi construído o edifício Rolim, existente até hoje.
Vista da Estação da Luz - 1902. Tomada da Igreja de São Cristóvão, à época integrada ao
Seminário Episcopal. No primeiro plano, à esquerda, vê-se a passagem dos
trilhos da São Paulo Railway sob o nível do pontilhão que leva à rua Brigadeiro
Tobias, e as edificações da rua da Estação (depois rua Mauá). No centro, ao
fundo, pode-se ver a torre da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, situada à
alameda Glete, nos Campos Elíseos. E, à direita, em primeiro plano o largo do
Jardim, ponto inicial da avenida Tiradentes, seguido de parte do Liceu de Artes
e Ofícios, obra de Ramos de Azevedo atualmente ocupada pela Pinacoteca do
Estado, e o Jardim da Luz.
Clube de Regatas São Paulo. Situado nas imediações da Ponte Grande (atual Ponte das Bandeiras).
Fundado em 1903 às margens do rio Tietê, foi um dos primeiros centros
esportivos da cidade, sendo sucedido em 1907 pelo Clube de Regatas Tietê
Teatro Municipal - 1920
Vista do Teatro Municipal e da praça Ramos de Azevedo, provavelmente a partir do edifício da Light. Com as obras iniciadas em junho/1903, foi inaugurado em 12/setembro/1911 com apresentação da ópera Hamlet, diante de seus 1.816 lugares lotados e grande congestionamento de automóveis nos arredores.
Vista do Teatro Municipal e da praça Ramos de Azevedo, provavelmente a partir do edifício da Light. Com as obras iniciadas em junho/1903, foi inaugurado em 12/setembro/1911 com apresentação da ópera Hamlet, diante de seus 1.816 lugares lotados e grande congestionamento de automóveis nos arredores.
Rua 15 de Novembro - 1920 |
Avenida Paulista - 1902 |
Avenida Paulista - 1902
Vista da avenida Paulista, no sentido da Consolação, a partir do palacete de Adam von Bülow, situado entre as alamedas Campinas, que se vê no primeiro plano, e a Joaquim Eugênio de Lima. O palacete foi substituído pelo edifício Paulicéia, existente ainda hoje no local. No horizonte, o Morro do Jaraguá. A avenida foi inaugurada em 1891 com seus quase 3 km de extensão e 30 m de largura, por vários anos sem energia elétrica e sem calçamento e, em pouco tempo, tornou-se o ponto mais aristocrático da capital, reunindo a elite paulista, que ali construiu suas sofisticadas mansões.
Vista da avenida Paulista, no sentido da Consolação, a partir do palacete de Adam von Bülow, situado entre as alamedas Campinas, que se vê no primeiro plano, e a Joaquim Eugênio de Lima. O palacete foi substituído pelo edifício Paulicéia, existente ainda hoje no local. No horizonte, o Morro do Jaraguá. A avenida foi inaugurada em 1891 com seus quase 3 km de extensão e 30 m de largura, por vários anos sem energia elétrica e sem calçamento e, em pouco tempo, tornou-se o ponto mais aristocrático da capital, reunindo a elite paulista, que ali construiu suas sofisticadas mansões.
Mosteiro de São Bento - 1920 |
Mosteiro de São Bento - 1920. Vista
frontal do Mosteiro de São Bento e do largo de mesmo nome. O novo edifício, que
substituiu o primitivo mosteiro, teve sua pedra fundamental lançada em 13 de
novembro de 1910 e sua cerimônia de sagração em 1922. À direita pode-se ver o
início da rua Florêncio de Abreu.
Largo de São Bento - 1920
Vista do largo de São Bento, em direção à rua São Bento e à Igreja de São Francisco, cujo frontão pode-se vislumbrar ao fundo. O casario que se vê à esquerda mantém-se até os dias de hoje com as mesmas características, da mesma forma ocupado por estabelecimentos comerciais. No centro, à esquerda, na esquina com a rua Boa Vista, vê-se o prédio do famoso Hotel d’Oeste, reconstruído após incêndio de 1901 e, à direita, área que fora do jardim, agora tomada pelos automóveis.
Vista do largo de São Bento, em direção à rua São Bento e à Igreja de São Francisco, cujo frontão pode-se vislumbrar ao fundo. O casario que se vê à esquerda mantém-se até os dias de hoje com as mesmas características, da mesma forma ocupado por estabelecimentos comerciais. No centro, à esquerda, na esquina com a rua Boa Vista, vê-se o prédio do famoso Hotel d’Oeste, reconstruído após incêndio de 1901 e, à direita, área que fora do jardim, agora tomada pelos automóveis.
Ponte Metallica na Rua da Republica 1915.
Vista de uma das pontes metálicas da praça da República, ainda lá existente, apesar das inúmeras transformações ocorridas na praça.
Vista de uma das pontes metálicas da praça da República, ainda lá existente, apesar das inúmeras transformações ocorridas na praça.
Rua 15 de Novembro em 1912 |
sexta-feira, 6 de junho de 2014
"Meu coração fica triste", diz Russo sobre ser barrado na portaria da Globo.
Depois de 46 anos de trabalho na Globo, Antônio
Pedro de Souza e Silva, o Russo, de 83 anos, não vai mais todos os dias
ao Projac. Isso porque, no final de março, ele chegou para trabalhar
normalmente e, no final do expediente, foi informado: "Seu Russo, você
está dispensado". Desde então, só voltou ao complexo de estúdios da
emissora, na zona oeste do Rio, duas vezes para resolver questões
burocráticas. "Não posso mais ir ao Projac. Agora só com
autorização. Não posso mais entrar lá, meu crachá foi cancelado. Passo
mal quando chego na portaria e tento passar meu crachá na roleta e não
consigo entrar porque me proibiram. Vou para um canto e desabafo comigo
mesmo. E me perguntam: 'Russo, por que você está chorando aí?'. E digo
que é porque não posso mais ver meus colegas e os estúdios. Meu coração
fica triste. Gosto muito de trabalhar. Não gosto de ficar parado", disse
ao UOL. Desde que deixou de trabalhar, Russo -
que mora em Inhaúma, na zona norte da cidade, com a mulher Adriana, de
32 anos, e os dois filhos dela: Laryssa, de 11, e Yuri, de 9 - passa os
dias em frente à TV. E só assiste à Globo. "Quando eu saio não sei o que
eles assistem, mas quando estou aqui a televisão só fica na Globo",
confirmou ele, que começou a ser animador de plateia com Chacrinha e
depois trabalhou com Faustão, Luciano Huck, Angélica e Xuxa. Atualmente, ele vive com o dinheiro da aposentadoria, que é de R$ 1,2
mil, além de plano de saúde e uma ajuda de custo que a Globo prometeu
dar a ele e à família durante cinco anos, no valor de R$ 2,4 mil. Só com
o aluguel, ele gasta R$ 950. E ainda tem que comprar os remédios – que
custam R$ 430 – que toma diariamente para o coração desde que sofreu um
infarto dentro do Projac, em outubro de 2011. "Minha vida está boa. O
ruim é não ter uma casa. Fico meio nervoso. Meu sonho é ter uma moradia e
deixar de pagar aluguel", afirmou ele, que quando estava empregado na
emissora ganhava aproximadamente R$ 5 mil. Apesar de ter anos de
amizade com os apresentadores, Russo confessou ficar sem graça de pedir
ajuda. "A Globo é uma mãe, mas os apresentadores não me procuram mais.
Quem eu sinto mais falta é o Luciano Huck. Ele é legal para caraca. Ele
não sabe da minha situação. Se soubesse me ajudaria. Ele é muito amigo,
um cara que ajuda muito. A Angélica e a Xuxa também me adoram. Só o
Faustão que não gosta muito de carioca. Ele gosta mais dos paulistas",
disse. Marco Antonio Cavalcanti/UOL
A Globo é uma mãe, mas os apresentadores não me procuram mais. Quem eu
sinto mais falta é o Luciano Huck. Ele é legal para caraca. Ele não sabe
da minha situação. Se soubesse me ajudaria. Ele é muito amigo, um cara
que ajuda muito. A Angélica e a Xuxa também me adoram. Só o Faustão que
não gosta muito de carioca. Ele gosta mais dos paulistas. Russo, sobre pedir ajuda. Quando não está em frente à TV, Russo passeia pelo bairro e cuida da
cadela Babalu e dos passarinhos. "Quando saio, as pessoas me param e
perguntam: 'Russo, como é que você está?'. Muita gente me pede
autógrafo, bate papo comigo na rua. As pessoas são muito carinhosas
comigo. E me dizem: 'você sumiu!'. Digo: 'sumi não, me mandaram
embora!'", contou. Melancólico, ele relembrou do dia em que
Chacrinha o convidou para ser animador de palco do seu programa. "Ele
viu que eu era um cara brincalhão e me levou para ser coordenador de
palco. Dava microfone para cantor, batia palma para cantor, batia palma
para os artistas, para as famílias", disse, confessando que de vez em
quando assiste às reprises do "Cassino do Chacrinha", no canal Viva. "Dá muita saudade. O Chacrinha foi meu melhor amigo. Um cara muito
legal, muito carinhoso com o público. Igual a aquele velho nunca vi.
Acho que só o Luciano Huck poderia ficar no lugar dele. Ele é muito bom,
faz aquele negócio de carro, de casa... Ajuda muita gente. Quem dera
que ele me desse uma casa", contou, envergonhado.
segunda-feira, 2 de junho de 2014
PREFEITURA DE JOÃO PESSOA NÃO PAGA O ALUGUEL. Entra Prefeito, sai Prefeito e tudo continua do mesmo jeito.
Alugar um imóvel a Prefeitura Municipal de João Pessoa pode significar uma tremenda dor de cabeça para o proprietário. Há 8 meses de inadimplência E ainda usa, abusa, destrói, não reajusta não paga o aluguel e nem desocupa. Esta casa da foto está alugada a Prefeitura de João Pessoa através da Secretaria de Saúde onde funciona o Distrito Sanitário II localizado no bairro do Cristo Redentor. A locação iniciou-se em (2006), entretanto, a Prefeitura jamais pagou em dia uma vez sequer. Apesar de toda essa contumácia nos atrasos dos alugueis, nunca lhe foi cobrada multa nem juros. Afora isso ainda sou obrigado a pagar o IPTU e a TCR da própria residência locada. Quanto ao IPTU, tudo bem, é um imposto. Agora, quanto a TCR, é uma taxa a obrigação do pagamento dessa taxa seria daquele que produz o lixo, assim como a taxa de água e luz. Por diversas vezes procurei as autoridades a procura de uma solução amigável. Tudo em vão. O pior de tudo é que na residência durante esses 8 anos de ocupação, não passaram sequer uma mão de cal. A casa está desmoronando sem que a Prefeitura tome qualquer providencias.
É o calote oficial. Adm. Luciano
Cartaxo
domingo, 1 de junho de 2014
Lateral da seleção de 74, Marinho Chagas morre aos 62 anos em João Pessoa
O ex-lateral Marinho Chagas, que defendeu o Brasil na Copa de 1974,
morreu neste sábado. Ele estava internado no Hospital de Emergência e
Trauma de João Pessoa, na Paraíba. Ele passou mal no domingo e, no
hospital, foi diagnosticado com hemorragia digestiva. Neste sábado, não
resistiu. De acordo com informações da assessoria de imprensa do
hospital, ele morreu por volta das 3h da manhã, aos 62 anos. Marinho, que também fez história no Botafogo, foi internado na tarde
deste sábado primeiramente em um pronto-socorro. O ex-jogador chegou ao
local vomitando sangue após passar mal durante um evento de troca de
figurinhas da Copa do Mundo, em uma banca de jornal da capital
paraibana. Marinho dava autógrafos e conversava com os presentes quando
teve o problema. Recentemente, ele foi internado com problemas
de alcoolismo e chegou a passar dez dias no hospital para se recuperar,
como conta o site Que Fim Levou, de Milton Neves. RELEMBRE A TRAJETÓRIA DE UM DOS GRANDES JOGADORES DA SELEÇÃO DE 74. Marinho Chagas teve uma das ascensões mais fenomenais do futebol
brasileiro. Nascido em Natal em 1952 como Francisco Chagas Marinho, aos
17 anos já se destacava em um pequeno time local, o Riachuelo, e atraía a
atenção de um dos grandes clubes do futebol potiguar, o ABC. Em 1971,
já arrasava na lateral-esquerda do Náutico, a potência do futebol
pernambucano na virada da década de 1960 para os anos 70. Sem
nenhuma consciência tática defensiva, Marinho Chagas acabaria sendo um
revolucionário da posição do lateral. Seus rompantes ofensivos viraram
sua marca. E sua personalidade forte e ousada, aliada aos cabelos loiros
compridos que o renderam o apelido de 'bruxa loira', seu legado. Em
1972, encarou em um campo de futebol pela primeira vez seu grande ídolo,
Pelé. Um chapéu aplicado sobre o 10 do Santos virou notícia no Brasil
inteiro e sua contratação por um clube do eixo Rio-SP, questão de tempo. Bastou o cantor Aguinaldo Timóteo, botafoguense fanático e que fazia
muito sucesso na época, ligar para o presidente do clube carioca
implorando para contratar "um monstro" que ele já conhecia por suas
viagens ao Nordeste. No Botafogo, explodiu e virou ídolo imediato. Em menos de dois anos, estava garantido como titular da seleção
brasileira que iria para a Alemanha buscar o tetracampeonato. Seu
desempenho foi um resumo da sua carreira: em campo, foi eleito o melhor
jogador da Copa de 1974; fora dele, entrou para a história do futebol
brasileiro pelo episódio da briga com o goleiro da equipe, Leão. Chamado pelo lendário comentarista João Saldanha de "Avenida Marinho
Chagas" por atacar demais e descuidar da marcação, o lateral foi
apontado por Leão por ser culpado pelo gol da Polônia marcado por Lato
que tirou do Brasil o terceiro lugar da Copa da Alemanha. Os dois,
segundo conta a história e nenhum dos dois desmente, trocaram porrada no
vestiário. As passagens de Marinho Chagas fora das quatro
linhas, aliás, formam um histórico dos mais ricos e folclóricos do
futebol brasileiro. Ainda nos tempos de Náutico, o jogador brilhou em um
amistoso na Jamaica. Cantor no intervalo da partida disputada em
Kingston, um tal Bob Marley, que ainda era um desconhecido no resto do
mundo, ficou fascinado com a forma de jogar e com o visual desgrenhado
de Marinho. No vestiário, o brasileiro levou três discos do mito do
reggae, em troca de uma camiseta da equipe pernambucana. Suas
lendas, porém, acabaram fazendo de Marinho Chagas um jogador questionado
quando não estava jogando. Tratado como um profissional pouco
disciplinado, ele mesmo admitia em entrevistas que gastou demais o
caminhão de dinheiro que ganhou no seu auge como jogador. E que os
abusos com a bebida prejudicaram muito a sua saúde e suas relações
familiares. Durante os anos 70, entretanto, Marinho Chagas não
parava de brilhar. Transferido do Botafogo para o Fluminense,
enlouqueceu o então presidente do tricolor carioca, Francisco Horta, ao
cobrar pênaltis de maneira peculiar durante a disputa do Torneio Teresa
Herrera, em 1977: ele corria para a bola, dava uma paradinha, fazia um
giro de 360 graus com o corpo e, quando o goleiro já estava no chão,
rolava para a rede. Nesta mesma excursão, Marinho Chagas teve
seus maiores dias como superstar. Em uma festa em um palácio em Nice, na
costa mediterrânea da França, o lateral contava – era confirmado pelos
presentes – que dançou sensualmente com Grace Kelly, a estrela
hollywoodiana dos filmes de Alfred Hithcock e que já era a princesa de
Mônaco desde 1956. A passagem pelo Fluminense foi trampolim para
outra aventura internacional de Marinho. Contratado pelo Cosmos de Nova
York, o potiguar atuou ao lado do maior craque alemão, Franz
Beckenbauer. Transferido para uma equipe menor do futebol dos Estados
Unidos (Strikers), voltaria em 1981 para o Brasil, onde defenderia e
conquistaria o título paulista pelo São Paulo, encerrando um jejum de
conquistas, já que saiu do Rio de Janeiro ser ter vencido nenhum título. Marinho Chagas passaria ainda por Bangu, Fortaleza e América-RN antes
de voltar mais uma experiência nos EUA e o encerramento da carreira na
Alemanha, pelo Augsburg, em 1988.
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