quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Da música à política: A vida de Zeca da Encarnação.

Os episódios da vida de José Honório de Sousa, melhor dizendo, Zeca da Encarnação (foto), não cabem em um jornal inteiro e dariam um bom livro, como ele próprio diz: “Eu vivi muito e tenho muitas histórias, umas posso contar e outras, não”, disse Zeca à reportagem da Folha no final da manhã do dia 21 de janeiro em seu gabinete na Câmara Municipal de Itaporanga, poder que começou a presidir dia primeiro aos 84 anos de idade, completados no último dia 15, o que o faz um dos presidentes legislativos mais idosos do país. Para começo de conversa, basta dizer que ele casou-se aos 16 anos com uma prima de 14 depois de apenas dois dias de namoro, e, claro, contra a vontade do pai dela, que só anos depois é que aceitou o matrimônio. “Eu ia para a cidade ser padrinho de um menino, então aproveitei a ocasião e perguntei se ela não queria se casar; ela aceitou e no mesmo dia nós casamos, e foi um casamento muito feliz”, comenta Zeca, que é pai de 18 filhos. Com a primeira esposa, Severina Leite de Sousa, de quem ficou viúvo uma década e meia depois do casamento, foram 5 filhos. Com a segunda mulher, Neuza Antas Barros, teve mais três; a terceira e atual mulher, Francisca Alves dos Santos, lhe deu uma dezena de herdeiros.  Zeca é itaporanguense do sítio Cafula. O nome Encarnação vem de sua mãe, Maria Antônia de Jesus, que era chamada de Encarnação. Seu pai, Honório Francisco da Silva, criou toda a família na roça. “A gente era nove irmãos, mas só eu, que era o caçula, estou vivo”, diz sorridente. Hoje todos conhecem Zeca pela política, mas quem primeiro lhe deu fama foi a sanfona. Com seu grupo Asa Branca percorreu o Sertão inteiro tocando festas: dos memoráveis forro de pé-de-serra aos grandes eventos urbanos. “A gente tocava de tudo: choro, forró, bolero e tudo mais, e ainda hoje, eu toco”, enfatiza Zeca, que em 1958 foi convidado por um hotel de Brasília, à época ainda em construção, para animar os candangos: “Eu passei nove meses lá e só voltei porque gostava muito da mulher e ela vivia chorando e mandando recado para eu voltar”, conta.  O gosto de Zeca pela música nasceu ainda na infância. Vivendo em uma área rural, que embora sendo município de Itaporanga, estava mais próximo de Igaracy, ele foi aluno do mestre Valfredo, contratado pelo prefeito igaraciense Clóvis Brasileiro para ensinar música aos jovens. Nessa época também iniciou na sanfona: aprendeu a tocar olhando um sanfoneiro do sítio onde morava. Passou a integrar o grupo musical do homem e, aos poucos, foi aprendendo a dominar o instrumento. “Nas festas, ele se embebedava e eu pegava a sanfona, e assim comecei a tocar e o povo foi gostando, até que eu comprei a sanfona dele e montei meu próprio grupo”, narra Zeca, que sofreu forte influência de Luiz Gonzaga, artista que conheceu pessoalmente “e até fui convidado por ele para acompanhá-lo, mas não aceitei porque gostava muito da mulher e não queria deixar ela”. Com a sanfona, Zeca criou a primeira família e chegou a construir um bom patrimônio: “nunca faltou festa para eu tocar, e cheguei a comprar casas e terras com o dinheiro que ganhei tocando”. 
Sai a sanfona; entra o fole.   
Zeca perdeu a conta de quantas festas tocou ao longo da vida, mas uma, em especial, guarda na memória pela angústia que lhe causou. Foi em Conceição: durante o forró, uma moça negou dança a um rapaz, o que, na época, era considerado uma afronta, principalmente se ela fosse dançar com outro.  Por causa disso, uma grande confusão formou-se e uma tragédia deu lugar à festa: foram dois mortos e muitos feridos. “Nesse dia, eu fiz uma prece para não tocar mais e vendi a sanfona”, conta ele.
O período que passou sem tocar dedicou-se à agricultura e à criação de gado: e uma das secas mais difíceis que passou foi a de 1942, quando as pessoas escaparam, conforme ele, “comendo batata de maniçoba, e outra grande seca foi em 32: eu era muito pequeno, mas ainda lembro: nesse tempo, o povo escapou comendo folha de bredo”. Foram 15 anos sem tocar, até que, um certo dia, um fole surgiu na sua vida: “uma mulher ganhou um fole de oito baixos em uma rifa e veio me oferecer: disse a ela que não queria, mas terminei comprando, então comecei de novo a tocar”, diz. Com o fole, reconquistou a fama de grande tocador: percorreu várias parte do país, conquistou prêmios, festivais e muitos aplausos. Recentemente foi convidado para uma apresentação em Patos e também esteve no Cariri. Apesar de tanto sucesso, nunca gravou um CD, o que pretende fazer este ano.
A política:
Zeca da Encarnação entrou na política na década de 60 com a emancipação do município de Igaracy: foi vereador por três legislaturas e lá também foi vice-prefeito na gestão de Djaci Brasileiro, hoje prefeito de Itaporanga.  Na década de 80 passou a residir em Itaporanga, onde já mantinha muitas relações de amizade e de negócio, e aqui sequenciou a carreira política: está no seu terceiro mandato e, em abril do ano passado, foi eleito presidente da Câmara para o biênio 2011/2012. Zeca sempre teve uma participação ativa na sociedade: além de político e músico popular, também teve o seu momento de desportista: presidiu o Mil Réis, quando o time participou da primeira divisão do campeonato paraibano.  Sempre foi um homem prestativo e atencioso, o que o levou a se tornar bem-sucedido na política: elegeu-se muitas vezes e foi decisivo na eleição de muitos amigos e familiares. “Política para mim é uma coisa que traz alegria, mas também muito aborrecimento e tristeza, mas não podemos desistir”, comenta.folhadovali.com.br 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

GVT DE JOÃO PESSOA VIRA CASO DE POLICIA. Supervisor da GVT desaparece com TV de usuário.

Supervisor da GVT Oberdan Canuto de Araújo leva TV para conserto prometendo devolver em 03 (três) dias.  Passado mais de 70 dias, desde então nunca mais me fizeram contato. Passo parte do dia no telefone e internet em busca de solução. Lá na GVT a atendente não atende, o ouvidor não ouve e o técnico, sumiu, fugiu, escafedeu-se. Sou me restou registrar um boletim policial para em breve promover também uma Ação de Busca e Apreensão. 
Veja Por que:
Sou mais uma vítima da GVT que chegou arrotando grandezas. São assaltantes dos nossos bolsos, pois cobram caríssimo por um serviço de péssima qualidade. A Anatel?  Outra porcaria que tem a obrigação de fiscalizar essas operadoras, no entanto, parece mais uma madrinha. No duro, mesmo, essas agências reguladoras mais parecem cabides de emprego para acomodar os afilhados de políticos. (Por fim a GVT é a prova de que o inferno existe e é aqui). 
Dos Fatos:
Assinei recentemente com a GVT um plano que compreendia TV por assinatura + telefone + banda larga, achando que seria melhor que a desastrada NET. As duas se equivalem. Já no segundo dia de uso só tive problemas, prejuízos e decepções. Todos os dias os canais pagos saiam do ar, o ponto adicional que fica no meu quarto, logo de cara veio com defeito, pois dava panes frequentemente e o que é pior o cabo HDMI do decodificador rompeu e queimou minha TV LCD 42 - Marca AOC de 42 polegadas comprada há pouco mais de um ano. Parece brincadeira mais é verdade, esta porcaria queimou minha TV pelo cabo HDMI. Liguei para reclamar e fui informado que se o aparelho tivesse queimado por minha culpa, eu teria de pagar a visita, mais se for confirmado que o aparelho que danificou minha TV eu seria ressarcido. Pois bem o técnico de nome ALEX veio e viu que o problema foi uma descarga de superaquecimento no decodificador fez romper o cabo HDMI, queimando consequente a TV e que entrasse em contato com a OUVIDORIA para ser ressarcido.  O técnico também confidenciou que este É UM PROBLEMA CRÔNICO DA GVT e que a determinação da empresa é sempre colocar a culpa no usuário e caso o usuário persista com a reclamação, a GVT leva o aparelho em oficinas que tem parceria com a GVT, com o intuito de forçar laudos favoráveis a GVT e desfavorável ao usuário. É ai que começa o verdadeiro inferno chamada GVT.  Primeiro o serviço de atendimento da OUVIDORIA não disponibiliza telefone 0800, qualquer contato tem que ser feito através do site e ainda assim nunca funciona. Já tentei diversas vezes entrar em contato pelo tal formulário da Ouvidoria, porém o site diz que está enviando a mensagem e fica eternamente carregando. Em fim, tive que deslocar a até a empresa localizada na Av. Epitácio Pessoa, e lá, depois de levar um chá de cadeira conseguiu falar com o Ilustre OUVIDOR.  Depois de todo aquele blá, blá, blá, disse que mandaria um supervisor técnico para fazer um relatório para que me fosse ressarcido meu aparelho de TV. Depois de esperar por mais de uma semana, em fim, apareceu o supervisor de nome Oberdan Canuto de Araújo.  Depois de toda aquela ladainha, confirmou com todas as letras que a causa realmente foi ocasionada por superaquecimento no decodificador queimando de imediato o cabo HDMI e consequentemente a TV.  Após todo esse procedimento pediu que lhe enviasse por Emil a nota fiscal da TV, e ainda levou consigo o decodificador e o cabo HDMI totalmente destruído e queimado, e que aguardasse o resultado que iria apresentar o relatório à empresa.  Passado dois dias, chego em casa meu filho me diz que o supervisor da GVT Oberdan Canuto de Araújo havia levado a  TV para o conserto e dentro de 3 dias devolveria.  Desde então nunca mais me fizeram contato. Passo parte do dia no telefone e internet em busca de solução. Mas lá na GVT a atendente não atende, o ouvidor não ouve e o técnico, sumiu, fugiu, escafedeu-se e aqui estou eu pagando por um serviço que não tenho, estou pagando para a GVT me causar estresse, transtorno, aborrecimentos, humilhação.

OAB-PB lamenta morte do advogado Horácio Ramalho

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), comunica, com profundo pesar, o falecimento do advogado José Horácio Ramalho Leite, 50 anos, ocorrido na manhã desta segunda-feira (27), em decorrência de um infarto. Segundo familiares, ele se sentiu mal durante o banho e morreu. Horácio Ramalho é irmão da juíza Maria de Fátima Gadelha. O advogado será velado na Central de Velório São João Batista, em João Pessoa, a partir das 12h00. Nesta terça-feira (28), o corpo será levado para São José de Piranhas, sua terra natal, onde será sepultado.  Ele era advogado militante em João Pessoa. Atuava como advogado do Bradesco, entre outras empresas. O presidente da OAB-PB, Odon Bezerra, lamentou a morte do advogado e colocou a Ordem a disposição da família neste momento de dor. “A Paraíba e em particular a nossa Seccional perdeu um grande advogado e excelente companheiro que durante sua atividade profissional engrandeceu a nossa categoria”, disse.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

10 dificuldades da rotina dos narradores que você talvez não suspeite

Assistir grande parte dos jogos in loco, sentir a vibração do público, a energia do local e transmitir isso para o telespectador.  Estar presente em momentos históricos do esporte, algo que tanto ama. Essas são algumas das principais motivações que os narradores esportivos da TV têm em sua longa, porém trabalhosa carreira. E ponha trabalho nisso.  Apesar de todos os pontos positivos, quem pensa que eles só têm regalias, ar condicionado e vida boa está enganado. Após consulta com profissionais de TVs como Band, ESPN, Sportv e BandSports, listamos aqui alguns dos principais perrengues vividos pelas vozes que levam o esporte para a sua tela.  Não faltam reclamações quanto alguns problemas que parecem comum para todos eles, principalmente a falta de educação de alguns torcedores nas arquibancadas, que costumam descarregar nestes profissionais as frustrações pela derrota de seu time.  
Veja abaixo dez problemas apontados por narradores em sua profissão:
1 - Intimidação e falta de educação de torcedores.
Em muitos estádios, principalmente os mais antigos, as cabines de imprensa ficam muito próximas à área onde transitam os torcedores. Isso gera não só abordagens simples, que atrapalham a transmissão, como também xingamentos e até intimidação se o tom de voz na narração do gol do time rival for muito forte. Ou, simplesmente ali vira um ponto de descarrego de xingamentos pela derrota.  “A reação da torcida piorou muito nos últimos tempos, está mais agressiva e sem respeito”, falou Téo José, da Band.
2 - Cabine pequena e logística falha até para ir ao banheiro.
Ter que narrar próximo aos torcedores é um problema. Mas ter que fazer isso em um espaço pequeno, com visibilidade ruim e falhas de saída para outros lugares é ainda pior. Narradores dizem que a maioria dos estádios têm cabines muito pequenas para todo o equipamento necessário, e sair para ir ao banheiro chega a ser uma aventura, muitas vezes tendo que passar no meio da torcida.
3 - Falta de estacionamento para os profissionais.
Câmeras, tripés, fios e várias caixas. Levar tudo isso para uma cabine não é fácil. E, não tendo nem onde parar o carro para transportar tudo isso, fica ainda pior. Sem estacionamento de imprensa na grande parte dos estádios, muitas vezes a solução é parar o carro na porta e descarregar tudo. O que atrapalha o trânsito se naquela porta de entrada estiver uma rua cheia de carros na hora de jogo. “Poucos são estádios que acomodam a imprensa e seus veículos'', falou Jota Júnior, do Sportv.
4 - Calor excessivo nas cabines.
Criticar a falta de ar condicionado pode parecer chatice por luxo desnecessário. Mas não é bem assim não. Imagine narrar um jogo neste verão, com sol a pino na cabeça, às 16 horas. Os profissionais da narração dizem que ficam em um verdadeiro forno e ensopados para  trabalhar onde não tem ar, e quase nenhum deles têm.
5 - Falta de policiamento na saída.
Os narradores, na grande maioria das vezes, saem muito depois do fim de uma partida. Horas depois. Quase sempre quanto tudo está escuro. E dizem que inexiste policiamento nesse horário, em que a torcida já se foi. Se a segurança para torcida já não é mais necessária ali, o risco de ladrões para roubar equipamentos não deixa de existir, o que deixa os profissionais apreensivos.
6 - Falta de sinal de telefone e internet.
O Pacaembu é quase unânime nessa crítica dos narradores, que dizem não existir sinal de telefone e internet para poderem fazer pesquisas na hora do jogo e falar com as bases de suas empresas.
7 - Começar a transmissão sem a escalação dos times.
Esse problema é apontado sobretudo em jogos de times pequenos da Copa Libertadores da América. Jornalistas dizem que não existe um serviço de assessoria de imprensa que confirma a escalação da equipe da casa, ninguém diz saber nada, e o narrador tem que começar o jogo torcendo para que o que está nos jornais e internet seja o que está em campo.
8 – Cadeiras e mesas improvisadas.
Narradores dizem que não existe material pronto e fixo para sentarem em alguns locais, sobretudo em jogos no interior. Cadeiras e mesas de plástico, e de ferro, são as soluções na maioria das vezes. Reclamar de mais? Passe de duas a quatro horas sentado em uma cadeira  dessas para trabalhar, argumentam os cronistas da TV.  “Já teve jogo que sentei até em mesinha de bar”, contou Hugo Botelho, da ESPN.
9 –  Esperar horas pelo link ao vivo e o sinal cai;
Depois das partidas, muitas das emissoras entram com seus programas de pós jogo em que passam pelas várias cidades para chamar os narradores para contar a história do jogo. Eles têm que ficar ali, em pé, aguardando para serem chamados ao vivo a qualquer momento. E, muitas vezes, o sinal cai e ficam frustrados. Isso não chega a ser um problema grande, mas é motivo de irritação.
10 – Não poder entrar com garrafa de água plástica em estádios.
Assim como os torcedores, os narradores também não podem entrar com garrafas de água de plástico nas arenas. Só que, nem todos estádios, segundo eles, entregam água com frequência para os profissionais trabalharem.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Torcedores da Portuguesa mudam plano contra STJD e focam ações coletivas 74

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) conseguiu cassar na última segunda-feira uma liminar que um torcedor do Flamengo havia obtido na 42ª Vara Cível de São Paulo e que exigia revisão em pena que o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) havia determinado para o clube. Isso motivou uma mudança de estratégia para torcedores da Portuguesa que também contestam decisão do tribunal esportivo.  Depois de centenas de ações individuais, o movimento "Todos vamos à luta", que reúne torcedores da Portuguesa, resolveu procurar entidades de classe dispostas a processos coletivos. Eles já conseguiram adesões de instituições de Curitiba, Guarulhos, Limeira e São Paulo.  As ações serão apresentadas a tribunais dessas cidades na próxima semana. O grupo espera apenas o retorno de Daniel Neves, advogado que conseguiu liminar para um torcedor da Portuguesa na 42ª Vara Cível de São Paulo – ele está de férias e deve retomar o trabalho no início da próxima semana.  A mudança de estratégia do grupo (de ações individuais para coletivas) é uma resposta à reação da CBF. Para cassar a liminar obtida por um torcedor do Flamengo, a entidade questionou a legitimidade dele para defender interesses do clube.  Flamengo e Portuguesa foram punidos pelo STJD por terem escalado jogadores em situação irregular na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013. Cada time perdeu quatro pontos, e isso motivou o rebaixamento da equipe rubro-verde para a segunda divisão nacional. O que os torcedores contestam, porém, é o dispositivo usado para essas punições. Flamengo e Portuguesa receberam penas por terem infringido, de acordo com o STJD, o artigo 133 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). O problema é que, no entendimento do "Todos vamos à luta", esse dispositivo foi revogado em 2010 pelo Estatuto do Torcedor, que tem texto contraditório e é hierarquicamente superior. Portanto, o grupo avalia que a CBF infringiu uma lei federal. Inicialmente, os integrantes do coletivo apresentaram centenas de ações individuais com essa argumentação. O Juizado Especial Cível de São Paulo emitiu liminar favorável a um torcedor da Portuguesa, e a 42ª Vara Cível de São Paulo teve decisões similares em processos relacionados à equipe paulista e ao Flamengo. Até aqui, a CBF cassou apenas a decisão favorável ao torcedor do Flamengo. No entanto, a expectativa do próprio "Todos vamos à luta" é que a entidade use a mesma argumentação e consiga derrubar os processos de representantes da Portuguesa. Como a defesa da CBF tem sido totalmente focada em questionamentos sobre a legitimidade dos autores da ação, o "Todos vamos à luta" decidiu priorizar iniciativas coletivas. É aí que entram as entidades de classe.  A punição do STJD a Flamengo e Portuguesa também é alvo do Ministério Público de São Paulo. A Promotoria do Consumidor instaurou inquérito sobre o caso no início de janeiro, e a CBF foi chamada para uma reunião na próxima semana. O promotor Roberto Senise Lisboa disse que pedirá à entidade a assinatura de um termo de ajustamento de conduta. O teor exato desse documento ainda é uma incógnita, mas o jurista assegurou que exigirá a devolução dos pontos retirados das duas equipes.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Onze réus denunciados pela Operação Squadre são condenados pela 7ª Vara Criminal da Capital

Onze acusados denunciados na “Operação Squadre”, realizada pela Polícia Federal e Ministério Público estadual, foram condenados pelo Juízo da 7ª Vara Criminal da Capital, pelos crimes de milícia privada; comércio ilegal de armas e munições; e porte ilegal de armas. A primeira sentença emitida analisou o caso de 13 réus, pertencentes ao Grupo 2 do processo, que foi priorizado pela Justiça por haver réus presos. Dois deles foram absolvidos. A sentença do Grupo 2 foi proferida e publicada no dia 19 de dezembro, véspera do recesso forense. As intimações estão sendo realizadas com a volta da vigência dos prazos processuais, que permaneceram suspensos até a última segunda-feira (20). De acordo com a sentença, as penas aplicadas variaram de 3 anos de reclusão (regime aberto) a 17 anos e seis meses (em regime fechado). No entanto ainda cabe recurso. O processo envolve 38 réus, acusados ainda de formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, entre outros delitos. Devido à complexidade do caso, a denúncia oferecida pelo MP foi dividida em três grupos. Em relação ao Grupo 1, a assessoria da 7ª Vara Criminal informou que já foi encerrada a instrução, encontrando-se em fase de diligências. Em seguida, serão feitas as alegações finais e a sentença. Já as audiências de instrução do Grupo 3 terão início em março, com encerramento previsto para o mês de abril, conforme cronograma da 7ª Vara. Operação Squadre – Ação conjunta realizada no dia 9 de novembro de 2012 pelo Ministério Público Estadual e Polícia Federal que resultou na prisão de 40 pessoas, sendo 20 policiais militares e civis, entre eles um major da Polícia Militar e dois delegados da Polícia Civil. A ação aconteceu simultaneamente nas cidades de João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Santa Rita, Alhandra, Mari e Cajazeiras, na Paraíba, e ainda, em Recife e Petrolina, no estado de Pernambuco. O objetivo foi desarticular grupos milicianos acusados de praticar vários crimes na Paraíba, como tráfico e comércio ilegal de armas e munições, segurança privada armada clandestina, extorsão, corrupção, lavagem de dinheiro e extermínio de pessoas. Ao todo, foram expedidos 75 mandados, sendo 35 de prisão preventiva, dez de prisão temporária e buscas, 11 de condução coercitiva de pessoas e 19 de busca e apreensão de documentos.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Praias paraibanas que você precisa conhecer

vista  Aérea de Coqueirinho
Finalmente o verão chegou, e se você é daqueles que tem o coração no mundo e o pé na estrada, não tem época melhor para conhecer boas praias por aqui pelo Nordeste. A Paraíba, estado vizinho a Pernambuco, dispõe de algumas praias paradisíacas a poucas horas de viagem. Pouco conhecidas pelos pernambucanos, elas são ótimos destinos para quem está à procura de um local diferenciado sem precisar se ausentar por dias. Fizemos uma seleção de praias entre Recife e João Pessoa que você precisa conhecer já! Todas ficam entre Recife e João Pessoa – e pra chegar lá, apenas duas horinhas de estrada indo pela BR 101.
Praia Bela
Praia Bela é daqueles destinos que fazem jus ao nome. Em meio a coqueiros e mata nativa preservada, a praia tem um visual único caracterizado pelo encontro entre o rio e o mar, que forma algumas ilhotas – e ainda icônicos guarda-sóis de palha (que dependendo da maré ficam dentro ou fora d’água). A praia possui estrutura de bares e restaurantes, além de pousadas próximas. Ah, e suas ondas são boas para praticantes de esportes como kitesurf! Depois de Praia Bela, o próximo destino é Coqueirinho. Entre falésias e corais, a praia tem um daqueles visuais de tirar o fôlego – e ainda uma ótima estrutura para receber turistas, com restaurantes na própria praia e pousadas próximas. Do lado norte da praia, uma enseada com quiosques e mata nativa. Do lado sul, um canyon formado por falésias e argila. Por lá, não deixe de tomar uma caipiroska de abacaxi no Canyon de Coqueirinho, o lugar é o verdadeiro oásis dentro do oásis, com ótima cozinha e ainda um ambiente super confortável com sofás e espreguiçadeiras à beira mar. Boa também para os praticantes de surf!  
Praia de Tabatinga
Em Tabatinga, logo após Coqueirinho, enormes falésias, um mar calmo e morno – ótimo para tomar banho – e ainda um belo Maceió à beira mar, formando um cenário bastante único. O lugar é muito utilizado para veraneio, com casas e pousadas com fácil acesso à praia (ótimo para quem quer passar mais de um dia). Por lá, você encontra o Bar dos Artista – um lugarzinho com cerveja gelada, redes, espreguiçadeiras e uma decoração super especial.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Homem iraniano está há 60 anos sem tomar banho

Um homem que mora no sul do Irã está há 60 anos sem tomar banho, segundo relatou a agência de notícias estatal Irna. Identificado como Amoo Hadji, 80, ele leva vida de forma primitiva, dormindo numa cabana construída por moradores do vilarejo de Dezhgah, na Província de Fars, situado próximo da área onde está instalado. Identificado como Amoo Hadji, tem 80 anos. Além da sujeira que forma grossas camadas de crosta em sua pele e barba, o homem também é conhecido na região por gostar de fumar charuto contendo esterco de animais que pastam na região. Hadji também fuma tabaco comum, principalmente em épocas de baixa temperatura, quando ele acende vários cigarros ao mesmo tempo para se esquentar. De acordo com a reportagem da Irna, Hadji se alimenta de pequenos animais e gosta de descansar num buraco no chão que se parece com uma cova. Não se sabe o que o levou a optar por esta vida.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Suprema Corte encerra investigação por morte de Allende e ratifica suicídio

A Suprema Corte chilena encerrou definitivamente a investigação sobre a morte do ex-presidente socialista Salvador Allende em 1973, estabelecendo que ele se suicidou no interior da casa de governo em meio à revolta militar liderada por Augusto Pinochet. Em uma decisão dividida datada de 6 de janeiro, a Sala Penal do máximo tribunal chileno indeferiu dois recursos de cassação (anulação) apresentados pelos autores da denúncia no caso, que declaravam que o ex-presidente poderia ter sido assassinado.
"Esta tese foi indeferida pericialmente, comprovando-se que a magnitude da energia cinética das lesões provocadas pelo tipo de arma usada explica os ferimentos à distância existentes nos tecidos moles da face", afirma a sentença dos juízes da Suprema Corte à qual a AFP teve acesso nesta terça-feira.
"O fato investigado não é constitutivo de crime, e por esse motivo o caso é julgado total e definitivamente improcedente", acrescenta a sentença.
Em setembro de 2012, o juiz titular do caso, Mario Carroza, estabeleceu por testemunhas, perícias e dados da indagação que o presidente socialista se suicidou com um tiro de fuzil no rosto.
Durante a investigação, Carroza ordenou a exumação do cadáver de Allende e submeteu seus restos à análise de uma comissão internacional de especialistas.
Em sua decisão, o juiz estabeleceu que na terça-feira, dia 11 de setembro de 1973, "às 11h50 ocorreu o ataque aéreo e terrestre (contra o palácio presidencial de La Moneda). O Presidente, depois de ordenar o abandono do local, se retira (...) e se dirige ao 'Salão Independência', fechando a porta. Uma vez em seu interior, se senta em um sofá, coloca o fuzil que segurava entre suas pernas e, apoiando-se em seu queixo, o aciona, falecendo de forma instantânea alvo do disparo recebido".
Advogados do movimento Socialista Allendista haviam pedido a anulação da decisão de Carroza e a realização de uma nova investigação, ao considerar que Allende poderia ter sido assassinado por militares que entraram na casa de governo naquele dia.
No dia 11 de setembro de 1973, quando Allende completava 1.000 dias no poder, as Forças Armadas chilenas - lideradas por Augusto Pinochet - se levantaram contra seu governo, bombardeando por ar e terra o palácio presidencial onde estava Allende, que resistia junto a um punhado de colaboradores.
O regime do general Augusto Pinochet, que foi instaurado neste mesmo dia - até 11 de março de 1990 - deixou mais de 3.200 mortos e desaparecidos.